sexta-feira, 31 de julho de 2015

Raposeira Espumante Super Reserva Bruto 2002 Branco

RAPOSEIRA SUPER RESERVA BRUTO 2002 BRANCO | ESPUMANTE | 13% | PVP  6,99€
MALVASIA, CERCEAL BRANCO
CAVES DA RAPOSEIRA, SA
85 / 100

Continuo a adorar brancos com idade. Gosto principalmente de ver as diferenças entre o ano de saída para o mercado e após algum tempo de guarda. Muitos deles melhoram e este é o caso. Um espumante de 2002 que quando "novo" aparecia um pouco escondido e sem graça. Hoje parece outro vinho. Começando pela cor amarela palha definido, praticamente sem nuances douradas, mostra bem o seu bom envelhecimento. Bolha persistente e fina. Aromas intensos, a mineralidade está mais presente e os fermentos escondidos deram lugar a agradáveis notas de pão e alguma fruta seca. Vivaz na boca, seco, perfil longo e deixar-me de sorriso na face.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quinta do Boição | Apresentação de Novas Colheitas Com Surpresa de 2000

A Quinta do Boição, produtor de vinhos da região de Bucelas, deu a provar as últimas novidades para o mercado em termos de vinhos espumante, branco e tinto. Numa prova comentada pelo Enólogo João Vicêncio foi ainda possível voltar um pouco no tempo e (com)provar a excelência da evolução dos brancos desta região com uma colheita datada do mítico ano de 2000.

QUINTA DO BOIÇÃO SPECIAL CUVEE EXTRA BRUTO 2008 BRANCO | BUCELAS | 12,5% | PVP 12,99€
ARINTO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor amarelo citrino, palha aberto, definido, com bolha fina e persistente. Nariz com frutos secos e muita mineralidade. Na boca espuma cremosa, muito leve e fresca, boa acidez, seco e persistente.

BUCELLAS 2014 BRANCO | BUCELAS | 12,5% | PVP 3,99€
ARINTO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor amarelo, químico e vegetal, tropical, praticamente sem cor, muito aberto e limpo. Aromas citrinos, algum floral, ainda fechado, mineral e fresco. Boca de perfil frutado, citrino, acidez no ponto, estaladiço, final longo. O clássico deste produtor que continua a não falhar. Jovem, mas gosto dele assim.

QUINTA DO BOIÇÃO RESERVA 2013 BRANCO | BUCELAS | 13,5% | PVP 7,99€
ARINTO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas, aspecto limpo. Aromas citrinos, tropical, toque da madeira bem encorporado, mineral e fresco. Na boca aparece redondinho, com uma acidez crocante, que nos faz desde logo a salivar, toque verde e citrino bem ligado com algum tostado, com corpo e final de boca longo. Uma óptima escolha dentro deste patamar.

QUINTA DO BOIÇÃO SPECIAL SELECTION OLD VINEYARDS 2010 BRANCO | BUCELAS | 13,5% | PVP 25€
ARINTO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor amarelo definido, intenso, toque esverdeado e de aspecto límpido. Aroma intenso, aparece a madeira, algum fumo, frutos secos, tostado leve, com algum salino, fruta citrina e exótica. Bom conjunto. Boca com volume, ligeiro untuoso, com acidez vibrante e bem vincada, mineral e final longo. O topo de gama branco revela ser ainda uma boa aposta para a cave e à mesa fico a pensar em peixe assado no forno.

QUINTA DO BOIÇÃO RESERVA 2000 BRANCO | BUCELAS | 13,5% | PVP 5,50€
ARINTO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor amarelo dourado, definido, aspecto limpo e brilhante. Perfil aromático hipnotizante. Adoro.  Na boca está ainda cheio de frescura e acidez. Seco, vibrante e longo. Dá prazer ao beber e convida-nos a pensar em comida, a pensei em mesa cheia de amigos, a partilhar este vinho. Venha uma caldeirada de peixe ou uma cataplana de tamboril.

QUINTA DO BOIÇÃO RESERVA 2010 TINTO | LISBOA | 14% | PVP 7,99€
SYRAH, CASTELÃO
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor granada, média concentração, limpo. No nariz reinam os aromas a fruta vermelha bem madura, fruta preta, algum terroso, turfa, especiado e fresco. Boa com boa acidez, equilibrado, com a fruta bem ligada com as notas de madeira, sempre num fundo bastante fresco. Final de boca longo e persistente.

QUINTA DO BOIÇÃO SPECIAL SELECTION OLD VINEYARDS 2008 TINTO | LISBOA | 14% | PVP 25€
TOURIGA NACIONAL, SYRAH
ENOPORT PRODUÇÃO DE VINHOS SA
Cor granada, média concentração, mais aberto no bordo do copo, aspecto limpo e de lágrima chorosa. Perfil aromático onde a fruta vermelha e preta bem madura se mostram bem ligadas com as notas tostadas e especiadas derivadas do estágio por 12 meses em barricas de carvalho francês. Na boca mostra-se cheio de garra, cheio, corpulento e opulento. Grande corpo. Está ainda jovem e pujante de vida, o que agrada em termos de longevidade, sendo que de momento, e aliado a pratos complexos e ricos, fará a alegria dos convivas.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Palácio da Brejoeira | O Alvarinho e o Património

O Palácio da Brejoeira, verdadeiro ex-libris da região de Monção e do vinho produzido a partir da casta Alvarinho,  foi mandado construir no inicio do século XIX por Luís Pereira Velho de Moscoso, um abastado morgado, fidalgo da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo. A obra iniciou-se em 1806 e apenas 28 anos depois estaria concluída.

Alguns anos mais tarde, em 1901, com o Palácio em ruínas, é adquirido por um importante comerciante da cidade do Porto que, para além de recuperar o Palácio, constrói a Capela, o Teatro, o Jardim de Inverno, colocando a rede eléctrica e iniciando a construção/plantação do Bosque que rodeia o Palácio, do Lago e das Grutas.

Na década de 30 a propriedade muda novamente de mãos sendo adquirida pela família que actualmente ainda é residente no Palácio. Hermínia de Oliveira Paes, reestrutura toda a propriedade e procede à plantação e à comercialização do bem conhecido vinho de casta Alvarinho, o Palácio da Brejoeira.

A visita ao interior do Palácio, possível desde 2010, é uma verdadeira aula de história não só da família, mas de Portugal e da Arte. Verdadeiramente espantoso como se conseguiu trazer até aos dias de hoje, com um elevado grau de conservação, toda uma variedade de objectos que poderiam estar perdidos para sempre. Como não é possível fotografar o interior do Palácio deixo o link para a galeria oficial do mesmo.

Os Jardins e o Bosque circundante são de uma riqueza notável. Fazem lembrar algumas zonas da Serra de Sintra, do Parque da Curia ou da Quinta da Aveleda. Estes completam-se ainda por uma área de 18 hectares de vinha, em exclusivo com a casta Alvarinho, e com uma Adega Velha, com uma parte que hoje serve como espaço de exposição de antiga maquinaria relacionada com a produção do vinho.

Mais uma vez somos deixados de boca aberta com o estado de cada objecto e com a minúcia com que cada "cantinho" nos é apresentado e descrito. A visita é sempre efectuada por um guia profissional o que valoriza a visita.

Esta não é, no entanto, uma visita tipicamente para amantes do vinho. Neste momento, o Património parece ter bastante mais importância em toda a visita do que propriamente o vinho. As vinhas e a Adega são incorporadas em toda uma caminhada que aponta para a História, para a valorização do Património e para o valor do conjunto.
A prova do vinho no final da visita ou mesmo durante a visita será um must a adicionar e que agora não existe. Estranho nem sequer a sugestão da mesma ainda que fosse necessário o pagamento de um valor extra e, nesse caso, a prova ficaria à consideração do visitante. No entanto, é possível a comprar os vinhos e outras recordações no final da mesma.

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PALÁCIO DA BREJOEIRA
Palácio da Brejoeira - Viticultores, SA
Pinheiros 4950-660 MONÇÃO - PORTUGAL
Telefone: +351 251 666 129
Mail: recepcao@palaciodabrejoeira.pt 

Aberto ao público de Terça a Domingo das 09:30h às 12:00h e das 14:00h às 17:30h
Visita ao interior do Palácio, Capela, Jardins, Vinhas e Adega Antiga.
3€    | Bosque, Vinhas e Adega Antiga
5€    | Palácio, Jardins e Capela
7,5€ | Visita Completa

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Foral De Alcochete | Vinho, Comida, Música e Arte Sacra

O Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal de Alcochete foi palco para o lançamento dos vinhos Foral de Alcochete. A Câmara Municipal de Alcochete e a Sociedade Agrícola de Rio Frio uniram-se num projecto que vai para além dos próprios vinhos. É o vinho, a comida da região, a envolvência pela música e arte sacra.

Vinhos que não devem ser vistos apenas como vinhos, mas como uma extensão de Alcochete e com uma identificação clara com o Município, com a Terra. Pela mão do Enólogo Mário Jorge Andrade, nasceram um branco e um tinto cuja composição, ao nível das castas utilizadas, tenta também ter uma ligação à terra, à história, à vida de Alcochete.
Com uma ementa preparada pelo Restaurante Solar do Peixe foram provados os vinhos, e a gastronomia, ao som da música ao vivo ao som da Harpa e num espaço dedicado à  arte sacra. Assim se viveu Alcochete.
FORAL DE ALCOCHETE 2014 BRANCO | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 12,5% | PVP 6,99€
FERNÃO PIRES, ARINTO, ANTÃO VAZ
SOCIEDADE AGRÍCOLA DE RIO FRIO, SA
Cor amarelo citrino, leves esverdeados, aspecto jovem. Nariz onde a fruta predomina, nota de citrinos, alguma fruta de caroço, tostado muito leve, quase imperceptível. Na boca ligeira untuosidade, com acidez equilibrada, muito citrino, de final média longo. As Ovas e as Lulas Grelhadas com Legumes Salteados foram a ligação escolhida com sucesso.

FORAL DE ALCOCHETE 2014 TINTO | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 13% | PVP 6,99€
CASTELÃO, SYRAH
SOCIEDADE AGRÍCOLA DE RIO FRIO, SA
Cor violeta carregado, concentrado, aspecto limpo. Nariz cheio de fruta vermelha e preta bem madura, tostado mais notado, especiarias e algum cacau, num conjunto cheio de frescura. Boca com estrutura, taninos presentes, alguma secura, continuação da fruta, fresco e de final longo. Os Lombos de Bacalhau com Batata a Murro criaram a harmonização no prato. A frescura do vinho ligou muito bem com a untuosidade da prato.

domingo, 26 de julho de 2015

Vinhos no Lidl | Oferta Com Qualidade a Baixo Preço

As lojas Lidl continuam a apostar no contínuo reforço da sua oferta de vinhos apostando, cada vez mais, na qualidade. O reconhecido Enólogo português Carlos Lucas junta-se agora a esta equipa passando a ser o especialista para vinhos desta casa.
Assim, não será surpresa, que os vinhos comercializados pelo Lidl, alguns deles em exclusivo, sejam cada vez mais reconhecidos em concursos da especialidade e em alguns dos mais importantes como o International Wine Challenge 2014, o Concours Mondial Bruxelles 2014 ou o Portugal Wine Trophy 2014. 
No Portugal Wine Trophy 2015 os vinhos comercializados em exclusivo pelo Lidl voltaram a ser reconhecidos, neste caso com 10 referências, das quais 8 premiadas com Medalha de Ouro e 2 com Medalha de Prata.
Curiosidade então para provar algumas destas referências.  O PAÇO DO BISPO RESERVA 2013 TINTO, um Doc Palmela feito a partir das castas Castelão, Syrah e Touriga Nacional, com perfil aromático com muita fruta vermelha madura, notas de madeira presentes e boca com boa estrutura, equilibrado e pronto a servir de companhia à mesa a pratos de carne, pratos fortes e bem temperados.
O EMBUÇADO 2013 TINTO, um alentejano fácil de se gostar, com fruta madura e boa frescura no nariz, estando suave de boca, polido e pronto a beber sem grandes preocupações. Um tinto interessante para o Verão devido à sua frescura e leveza.
Por último provei o branco VINHA DO ROSÁRIO 2014 da Península de Setúbal, com o Fernão Pires e o Moscatel Graúdo na base, aromas intensos e perfumados, flor de laranjeira e fruta tropical, leve, algo adocicado e com apenas 10,5% de álcool. Perfeito para os dias de calor, à beira da piscina, para beber despreocupadamente,sem receios e a cerca de 1,50€ por garrafa.

sábado, 18 de julho de 2015

Entrevistas Mundanas na Revista de Vinhos Comigo Mesmo!

Para quem quiser saber mais um pouco basta ler a Revista de Vinhos deste mês e ler o que o Luís Antunes preparou para mim.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Quinta dos Plátanos no Il Matriciano em Lisboa

A histórica Quinta dos Plátanos, produtora de vinhos Doc Alenquer, da região Lisboa, anteriormente Estremadura, apresentou os seus vinhos num jantar no restaurante italiano Il Matriciano em Lisboa. O objectivo foi apresentar algumas novidades, mostrar imagem renovada e fazer o casamento perfeito dos mesmos com alguns pratos da cozinha italiana.
Em conjunto, Joaquim Arnaud, Luísa Arnaud e Artur Corrêa de Sá (Pai de Luísa) foram os anfitriões da noite, recebendo os participantes com os seus vinhos e a comida do Chef Maurizio Traina.

O Enólogo da Quinta dos Plátanos, Jorge Páscoa, preparou cada néctar com minúcia e participou activamente ´na apresentação dos vinhos e no esclarecimento de dúvidas que foram surgindo pelos participantes. Valiosa participação.

Ainda em modo de recepção foi servido o QUINTA DOS PLÁTANOS 2010 tinto com umas espedadinhas de Carne de Borrego (Arrosticini) feitas ao momento que se tornaram viciantes a partir de um determinado momento. Este colheita 2010, criado a partir das castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah, mostrou-se fresco, vivaz, ainda com muita fruta vermelhas e a resultar numa bela ligação.

Seguiu-se o primeiro branco. O QUINTA DOS PLÁTANOS 2013 que fez companhia em primeiro lugar antispati Mozzarella Di Búfala Con Prosciutto Di Parma  e logo de seguida ao Melazane Alla Parmiggiana (Beringela com Queijo Parmesão, Mozzarella e Molho de Tomate). Excelente escolha. Este branco, com uma acidez bem viva e estaladiça, surpreende quando a casta predominante é o Fernão Pires sobre a Arinto. Perfeito na untuosidade dos pratos e nos sabores fortes da beringela com o molho de tomate.

Já na gama PLÁTANOS, com imagem mais moderna e já com a mão de Joaquim Arnaud no projecto, um branco monocasta. O PLÁTANOS ARINTO 2013 em ligação com Tagliatelle Al Tartufo (Tagliatelle com Trufas). Um Arinto com uma acidez brutal, citrino e quando se pensa que poderia ser ainda muito novo, a verdade é que cai que nem ginjas no óleo de trufas deste prato. este tenho de o conhecer com mais tempo, mas será sem dúvida um branco para crescer em garrafa.
Após um momento X-factor, que falarei mais tarde, pois trata-se de um vinho surpresa de Joaquim Arnaud ainda em fase de finalização que contém, segundo o próprio, 2% de malvadez na sua constituição, passámos ao último tinto da noite, ou seja, o PLÁTANOS TOU NOIR 2010 Tinto.

Como o próprio nome deixa entender, trata-se de um Touriga Nacional / Pinot Noir que foi à mesa com o Lombo de Porco Estufado e Puré de Batata. Ligação simples, mas merecedora de atenção. Um vinho em grande momento de forma que se mostrar cheio de frescura, equilibrado e pronto para beber. Muito gastronómico e grande ligação com o molho da carne.

Para acompanhar a sobremesa, e continuando em casa, o mais recente MOSCATEL DE SETÚBAL JOAQUIM ARNAURD do ano 2012. O Tiramisu Crostate Artigianali di Ricotta e Cioccolato foi o grande desafio para esta colheita mais fresca e com mais acidez do que a anterior. Equilibrado, com o adocicado já esperado a ser bem acompanhado pela sua maior acidez e frescura.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Lagar de Darei | Um Dão de Familia

Situada na pequena aldeia de Darei, em Mangualde, este pequeno produtor do Dão aposta em vinhos que sejam expressão pura do terroir desta região. Vinhos de família, que não seguem as modas que surgem um pouco por todo o lado, que tentam ser o mais autênticos e genuínos possível e com um cunho e personalidade muito próprios.
Comecei por conhecer este produtor pelos seus brancos. Um Private Selection 2011 (Se não me engano), provado em plena Assembleia da República, que me encantou os sentidos, marcou-me o nome na memória. Ainda com um rótulo estranho, mas também ele muito próprio e que agora deu lugar à actual imagem, mais moderna e principalmente mais perceptível.

As novidades foram agora provadas, na Garrafeira Delidelux, com a presença de Carlos e Inês Ruivo, filhos de José Machado Ruivo que em 1997 decidiu lançar-se no sonho da produção de vinho. 

LAGAR DE DAREI 2013 BRANCO | DÃO | 12,5 % | PVP 5€
ENCRUZADO, MALVASIA FINA, CERCEAL, BICAL, GOUVEIO
VINHOS DE DAREI, LDA
Cor amarelo citrino, aspecto límpido. Aromas citrinos,boa mineralidade e alguma palha seca. Na boca mostra que está pronto a beber e a dar prazer. Equilibrado, perfil frutado e fresco, com boa acidez e bom comprimento final.  

LAGAR DE DAREI PRIVATE SELECTION 2012 BRANCO | DÃO | 13,5 % | PVP 9€
MALVASIA FINA, CERCEAL, BICAL, VERDELHO, ARINTO, ENCRUZADO
VINHOS DE DAREI, LDA
Cor amarelo citrino com esverdeados leves. No nariz destacam-se as notas florais num bouquet onde também aparecem os citrinos e os frutos de caroço envoltos num fundo bem ligado com as notas de estágio em barrica, neste caso grandes balseiros de madeira. Boca com volume e complexidade, traço mineral definido, muita fruta tropical e final e boca persistente. Ainda novo, mas a mostrar ser continuidade dos anteriores.
 
LAGAR DE DAREI 2011 TINTO | DÃO | 12,5 % | PVP 5€
TOURIGA NACIONAL, JAEN, TINTA RORIZ, ALFROCHEIRO
VINHOS DE DAREI, LDA
Cor rubi de média concentração, violetas  definidos e aspecto limpo. No nariz sente-se o floral da Touriga, bem ladeado por algumas notas frescas mais vegetais e traço mineral a carregar na frescura do conjunto. Surge na boca com grande frescura, polido e preparado para o copo. Uma boa escolha para a mesa numa escala de preço até 5€.

LAGAR DE DAREI  SEM ABRIGO RESERVA 2011 TINTO | DÃO | 13,5 % | PVP 9€
TOURIGA NACIONAL, JAEN, TINTA RORIZ, ALFROCHEIRO
VINHOS DE DAREI, LDA
Um Sem Abrigo novidade da Casa de Darei, sem estágio em madeira, com pisa a pé em lagar e com cerca de 18 meses em lagar de cimento/pedra.Um conjunto cheio de frescura, fruta, notas florais e vegetal pimento. Harmonioso e equilibrado, arestas polidas e pronto a beber. Fico curioso com a sua evolução, no manter desta frescura tão mineral. Boa surpresa.

LAGAR DE DAREI  RESERVA 2011 TINTO | DÃO | 12,5 % | PVP 11€
TOURIGA NACIONAL, JAEN, TINTA RORIZ, ALFROCHEIRO
VINHOS DE DAREI, LDA
Cor rubi concentrado, violetas escuros e de aspecto limpo. Nariz complexo, com fruta preta madura, notas frescas do bosque, um certo cacau, tostado leve e frescura. Na boca não desilude. Mostra-se cheio de vida, pronto para ser bebido, acidez em equilíbrio com um frutado denso,  madeira bem ligada e final de boca longo e persistente. Gostei!

JOSÉ 2004 TINTO | DÃO | 14,5 % | PVP 35€
TOURIGA NACIONAL, JAEN, TINTA RORIZ, ALFROCHEIRO
VINHOS DE DAREI, LDA
Um vinho de celebração e de homenagem ao Pai da Casa de Darei e ao 15 anos desde a primeira vindima. Um vinho especial , que apesar de ser uma reedição do Grande Escolha de 2004, não deixa de ser um tributo ao projecto familiar. 
Visualmente mostra um rubi avermelhado, ainda pouco batido pelos anos. Nariz expressivo, continuando com boa fruta vermelha madura, notas de cacau, especiarias e um balsâmico fresco muito interessante. Vão aparecendo já aqueles toques de fumado, caixa de charuto sempre num fundo muito fresco. Na boca comprovo o que até agora se foi antecipando. Um tinto em grande forma apesar do passar dos anos. Vivo  e elegante, a dar verdadeiro prazer a beber e a puxar os nossos sentidos para um prato de comida.

Primazia ao autêntico. Vinhos cheios de frescura, cheios de fruta, com pouca máscara de madeira e muita mineralidade e personalidade. Já seguia, vou continuar a seguir.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Caiado 2014 Branco

CAIADO 2014 BRANCO | ALENTEJO | 13% | PVP  3,99€
VERDELHO, ARINTO, ANTÃO VAZ
ADEGA MAYOR, SA
14,5

"Um vinho Caiado de alegria". Pode ser lido no contra-rótulo deste vinho. Um vinho para partilhar momentos, descontraidamente e sem pensar muito. Correcto, fácil de gostar, versatilidade na ligação ao prato e muita frescura. A sua jovem cor de nuances amarelo citrino, límpido e brilhante mostram essa descontracção. No nariz com notas citrinas, tropical leve, fruta de caroço, perfil fresco. Boa acidez na boca, evidenciando perfil frutado, citrino e fresco, equilibrado e pronto a beber. Final de Boca longo. Uma boa aposta nestes dias de calor, num olhar descansado sobre o mar e de copo bem à mão de semear

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Monte da Ravasqueira | Enoturismo Com Sotaque Alentejano

Numa das minhas últimas visitas ao Alentejo, com o Castelo de Arraiolos no horizonte, dei comigo a entrar o Monte da Ravasqueira. Ligado há várias gerações à família José de Mello, o Monte da Ravasqueira está localizado no concelho de Arraiolos, a uma hora de distância de Lisboa, ocupando uma vasta área de paisagem tipicamente alentejana e com excelentes condições geológicas e climáticas para a produção de vinho. 
 
O Monte da Ravasqueira foi objecto de um forte investimento na plantação de vinha, em equipamentos enológicos e instalações meteorológicas e fitossanitárias e igualmente num conjunto de infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento de um projecto de enoturismo. 
 
Para além do vinho, o Monte da Ravasqueira desenvolve também um conjunto de outras actividades ligadas à cortiça, azeite, mel, criação de gado bovino e engorda de porco preto alentejano que transmitem a este Monte uma verdadeira ligação ao Alentejo, sentido-se o seu sotaque.
 
Encantou-me cada pormenor. Parece que estamos numa pequena aldeia alentejana. As casas caiadas, as ruas em paralelos, as longas chaminés, as flores e todos os pequenos sons e cheiros que acompanham cada segundo da estadia. O silêncio da manhã é algo rejuvenescedor.
 
Afasto-me do casario e estou de repente rodeado por uma paisagem que me deixa sem palavras, mais uma vez sou arrebatado e quem não será. Uma caminhada matinal que deu para energizar corpo e mente.
 
 O Monte da Ravasqueira oferece opções de visita à Adega, provas de vinhos, harmonizações com a gastronomia alentejana, com um espaço disponível para refeições onde a comida é preparada a preceito por mãos habituadas às receitas tradicionais da região.
 
Passeios de bicicleta, passeios pelas vinhas e actividades aquáticas entre outras, são ainda actividades que se podem fazer mediante marcação.
 
E não podemos falhar a visita ao Museu de Atrelagens. Um número de peças em excelente estado de conservação, algumas delas históricas, fazem parte desta colecção privada que poderá visitar.
 

 Fico a aguardar os vossos comentários e fotografias após uma visita.
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MONTE DA RAVASQUEIRA
ENOTURISMO
Monte da Ravasqueira 7040-121 ARRAIOLOS
Telefone: (+351) 266 490 200
Mail: ravasqueira@ravasqueira.com
Na Net: http://www.ravasqueira.com