quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Colinas do Douro Reserva 2015 Branco

COLINAS DO DOURO RESERVA 2015 BRANCO | DOURO | 13% | PVP  9€
RABIGATO, VIOSINHO, ALVARINHO, VERDELHO
COLINAS DO DOURO SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
16,5

Com produção de apenas 7000 garrafas, este é mais um branco deste produtor marcado no perfil pela altitude das suas vinhas. Um branco muito elegante e fresco, com tensão, intensidade, aromas a pedra lascada e com um potencial de guarda que se percebe desde o primeiro copo.
Cor amarelo citrino, aberto, aspecto jovem, leves esverdeados, límpido e brilhante. Elegante de aromas, com a fruta amarela de caroço se mostra fresca e com acidez, pedra lascada, alguma pólvora, pleno de frescura. Na boca revela boa estrutura, de volume médio, citrino, acidez viva, acutilante e sem conseguir fugir ao traço mineral que o rege. Final longo, elegante e fresco.
O tempo o dirá, mas claramente um daqueles para beber agora e para guardar algumas garrafas para apreciar no futuro.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Quinta do Cardo Reserva Caladoc 2015 Rosé

QUINTA DO CARDO RESERVA CALADOC 2015 ROSÉ | BEIRA INTERIOR | 12,5% | PVP  15,90€
CALADOC
AGRICARDO, SA
17

Cor salmão aberto, um rosa quase sem cor, limpo, de aspecto jovem e brilhante. No nariz aparece, tímida, mas muito definida, a fruta vermelha fresca, com muita pedra lascada, respirante, com casca de eucalipto, equilibrado e elegante. Na boca apanha-nos primeiro pela sua frescura e uma acidez elegante, bem colocada, quase salina, mineral, depois envolve o palato, dá-lhe largura, algum volume, meio seco e longo no final.
Possa, como gostei deste rosé. Não contem com ele apenas para a piscina.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Porto Vintage 2015 em Grande Prova no Bar do Binho em Sintra

Os Porto Vintage 2015 vieram mostrar as suas garras na Vila de Sintra, numa prova organizada pelo Bar  do Binho, uma garrafeira e wine-bar com portas e janelas viradas para o Palácio de Sintra e cujo dono, Paulo Cruz, um verdadeiro apaixonado pelo vinho do Porto, criou já o "mau" hábito de nos presentear com eventos e provas de elevadíssima qualidade e onde o vinho do Porto é Rei.

O ano vitícola do Vintage 2015 foi o mais quente e seco dos últimos 36 anos apesar de ter começado com chuva abaundante. No Douro Superior, a sub-região mais quente, teve uma bem vinda chuva em Maio que serviu de sustento e frente aos meses mais quentes e secos de junho e julho. Apesar de não ter sido declaro ano Vintage Clássico foram 48 os produtores que declararam 2015 Porto Vintage.
Com casa completamente cheia, cuja participação contou com uma vasta plateia de interessados, abrangendo desde clientes habituais da casa, até comerciantes de vinho, escanções, imprensa especializada e bloggers, foram apresentados 21 Portos Vintage 2015, que foram servidos às cegas a todos os participantes.

Sem os nomes dos produtores à vista, foi pedido a cada provador que, no final, indica-se quais os três de sua preferência e feitas as contas globais seria então obtida a lista  dos mais pontuados.
Como sempre, quando foi possível saber os nomes de cada vinho provado e dos vencedores do final de tarde, surgiram algumas surpresas e, com efeito, também algumas certezas.
Os mais votados foram o Quinta do Vesúvio da Symington, de seguida o Pintas do Jorge Serôdio Borges e da Sandra Tavares da Silva e no terceiro lugar do pódio o Graham's Stone Terrace também da Symington.

A exuberância olfativa, muita flor, muita fruta preta madura e a demonstração de grande força e virilidade de boca, másculos, cheios de estrutura e com muita intensidade caracterizam os vinhos Porto Vintage deste ano.
Como curiosidade pessoal destaco a diversidade de perfis possíveis de encontrar em 21 vintages, com alguns ainda prova de barrica e o facto de, na minha linha de preferência e votação, figurarem dois dos mais votados e um, o Vintage 2015 da Vasques de Carvalho, que também me agarrou desde o momento em que o provei pela sua complexidade, estrutra e rusticidade, pleno de equilíbrio e de sentido de Vintage.

Concluindo, sou obrigado a dar os parabéns à equipa do Bar do Binho e ao Paulo Cruz por esta (mais uma) iniciativa que, mais do que tentar saber quais os melhores Vintage 2015 naquela tarde à prova, conseguiu dar uma imagem mais nítida do que podemos contar para este Porto.

Não sendo um ano de Vintage Clássico é, sem dúvida, uma ano de qualidade superior. Embora não me pareça estar ao nível do magnifico Vintage 2011 - faltou provar as referências da Fladgate Partnership que não estiveram em prova - os Portos Vintage deste ano serão, ainda assim, para mais tarde recordar.

domingo, 27 de agosto de 2017

Gáudio Clássico Reserva 2012 Tinto

GÁUDIO CLÁSSICO RESERVA 2012 TINTO | ALENTEJO | 14,5% | PVP  15,90€
ALICANTE BOUSCHET, TOURIGA NACIONAL
RIBAFREIXO - SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
16,5

Cor vermelho granada escuro, concentrado, aspecto limpo. No nariz muita fruta vermelha e preta compotada, notas de violeta bem presentes, pimenta acabada de moer, caixa de charuto, folha de tabaco, balsâmico e mentolado envolvente. Mostra-se expressivo e cheio de força na boca, com estrutura, largura, acidez equilibrada, com alguma secura e ligeiro vegetal mais acídulo, especiaria e frescura. Final de boca longo.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

As Novidades da Quinta da Pacheca

A Quinta da Pacheca, um dos emblemáticos produtores de vinho da região do Douro, desceu recentemente a Lisboa para apresentar as suas mais recentes novidades com uma prova e harmonização à mesa do, também ele emblemático, restaurante Solar dos Presuntos.
Na bagagem, para além de novidades fresquinhas para o mercado, também o lançamento de novas referências. Um rosé reserva que nos agarra primeiro pelo lado estético e que depois nos amarra pela sua frescura e acutilância e dois tintos de topo que para além de surpreenderem quem o beber neste momento demonstram um potencial de bom envelhecimento enorme.

PACHECA RESERVA 2016 ROSÉ | DOURO | 13,5% | PVP 16€
TOURIGA NACIONAL
QUINTA DA PACHECA SOC AGRÍCOLA E TURÍSTICA, LDA
17
Cor salmão aberta, aspecto límpido e novo. No nariz mostra-se a fruta vermelha com muita frescura, morango e framboesa, sem exageros, as motas de barrica completamente ligadas, dando amplitude ao conjunto. De boca revela boa acidez, mordaz, com ligeira untuosidade, volume com frescura envolvente. Barrica no caminho certo para a integração completa e final de boca longo e muito elegante.
Posso dizer que gostei? Sim gostei.

PACHECA SUPERIOR 2016 BRANCO | DOURO | 12,5% | PVP 7,95€
VIOSINHO, MOSCATEL
QUINTA DA PACHECA SOC AGRÍCOLA E TURÍSTICA, LDA
16
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas, bastante aberto e de aspecto límpido e brilhante. Aromas intensos a fruta citrina, amarela de polpa, flores brancas, fresco. Na boca mostra volume, largura, com fruta amarela fresca, bom comprimento de boca.

PACHECA RESERVA VINHAS VELHAS 2014 TINTO | DOURO | 14,5% | PVP 15,95 €
VINHAS VELHAS
QUINTA DA PACHECA SOC AGRÍCOLA E TURÍSTICA, LDA
17
Cor rubi intenso, concentrado, mais fechado no núcleo, aspecto limpo. No nariz revela boa fruta vermelha e preta, floral a fazer boa companhia, especiaria fina, notas tostadas bem ligadas, café torrado, envolvência fresca. Na boca mostra-se cheio de vida, barrica ainda um pouco saliente, mas a caminho da ligação completa, enche o palato, mostra frescura, alguma citrino fresco, especiaria fina e elegante, largura de boca e final longo.

PACHECA LAGAR N°1 RESERVA 2014 TINTO | DOURO | 14,% | PVP 42€
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA AMARELA
QUINTA DA PACHECA SOC AGRÍCOLA E TURÍSTICA, LDA
18
 Cor rubi, intenso, concentrado, nuances violáceas bem carregadas, aspecto limpo. Nariz com fruta preta madura, amoras silvestres, ameixa preta, alguma cereja preta, notas de cacau, pimenta branca, tosta bem composta e perfil fresco. Boca segura, taninos presentes, acidez equilibrada, a secar o palato e a pedir comida, fruta preta bem expressiva, fresca, equilíbrio do conjunto, final de boca longo.
Apenas produzidos 4000 litros deste néctar. Um 2014 ainda novo, parece ser da colheita do ano, com muitos anos pela frente..

PACHECA VALE DE ABRAÃO COLHEITA SELECCIONADA 2014 TINTO | DOURO | 14,5% | PVP 53€
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA
QUINTA DA PACHECA SOC AGRÍCOLA E TURÍSTICA, LDA
18
Cor vermelho, concentrado no núcleo, mais aberto no bordo do copo, aspecto limpo. No nariz destaque para a fruta preta madura, silvestres e do bosque, notas florais, cacau, alguma torrefacção, elegante e fresco. Concentrado de boca, mastigável, corpolento e opolento, cheio, de tanino a dizer presente, com fruta fresca em equilíbrio com as notas de barrica e do próprio álcool que se enconde no conjunto. Final de boca longo.
Tanta vida pela frente.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Messias Vinha de Santa Bárbara 2011 Tinto

MESSIAS VINHA DE SANTA BÁRBARA 2011 TINTO | DOURO | 13,5% | PVP  16€
TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL
SOCIEDADE AGRICOLA COMERCIAL VINHOS MESSIAS, SA
16,5

Primeiro contacto com este vinho da Messias em terras durienses, feito a partir das uvas de touriga franca e touriga nacional da Vinha de Santa Bárbara situada ainda no sub-região do Cima Corgo, mas já em fronteira com a do Douro Superior.
Um vinho que tem a capacidade de nos surpreender pela sua frescura e pelo sucesso deste blend que nos mostra a fruta vermelha e preta num plano de elegância, bem ligado com a subtileza com que a notas florais e de descanso em barrica.
Cor rubi concentrada, fechada, com violetas escuros e de aspecto ainda novo e limpo. Mostra-se elegante de aromas, com a fruta vermelha e preta madura, muito definida e bonita, bem ligada com algum perfumado floral, algum chocolate, cacau em pó, um tira de um toffe mais fugido, complexo e desafiante. Na boca revela estrutura, tanino presente, embora já amaciado, muito equilibrado e bem moldado.
Um vinho sem dúvida para ir à mesa, para jogar com pratos de carne mais sumptuosos e uma opção bem interessante a nível de preço. .

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Quinta de Santiago Alvarinho 2014 Branco

QUINTA DE SANTIAGO ALVARINHO 2014 BRANCO | VINHOS VERDES | 12,5% | PVP  11€
ALVARINHO
NENUFAR REAL SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
16,5

Cada vez mais penso nos vinhos verdes Alvarinho como vinhos de guarda. Por mais prazer que me possam dar no ano em que vão para o mercado, normalmente ainda novos como dita a norma, são cada vez mais aqueles que me surpreendem e me deixam de sorriso largo quando os bebo com o passar de algum tempo em garrafa. Este é, sem dúvida, um dos bons exemplos que ajudam a suportar esta minha opinião. Provei-o assim que foi para o mercado e gostei bastante, mas agora sinto-o muito mais o meu tipo de Alvarinho.
Visualmente mantém ainda as tonalidades citrinas jovens, um pouco mais definido e de aspecto limpo e brilhante. Nariz pleno de elegância e frescura, mostra fruta citrina e algumas notas mais exóticas bem ligadas num conjunto onde o toque de flor e um tostado fino lhe dá maior complexidade.
Boca expressiva, com corpo, frescura e acidez num plano de equilíbrio superior, sem esquecer a fruta fresca, mais acídula, vibrante, que enche palato e preenche os restantes sentidos. Final de boa longo e elegante. À mesa está agora ainda mais abrangente.
Para o verão mais quente não o consigo dissociar de um bom prato de peixe grelhado, mas mesmo com uma boa caldeirada ou mesmo com um peixe no forno não lhe diria que não.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Tendências | De viagem com vinho na bagagem

Fato de banho, camisas, pólos, t-shirts, produtos de higiene, carregadores de equipamentos eléctricos, calçado... falta alguma coisa para colocar na mala de viagem? Claro que sim. Para quem já se habituou a ir de férias sem se esquecer do vinho sabe que falta ainda muita coisa. Para quem ainda não tem esse hábito e está a começar o melhor é ler mais uma publicação no site Enólogo Chef Continente no qual se podem juntar a mim nesta ligação.
"(...)A caminho de mais uma viagem de férias e desta vez o vinho não pode ficar para trás. Uma semana fora de casa e por mais que se pense que quando se chegar ao destino haverá sempre um supermercado ou uma garrafeira que funcionará como a solução salvadora, sabemos muito bem que nem sempre assim é. Deste modo, nada como aplicar o velho ditado popular, aquele que diz que se vamos para o mar, aviamo-nos em terra.(...)" continuar a ler aqui.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Restaurante Moinho Ibérico - Magoito

A caminho da Praia do Magoito, quase a sentir aquele aroma a mar do Atlântico que tão bem caracteriza esta parte da nossa costa marítima, fica um pequeno restaurante, que quase passa despercebido, que em vez de uma carta com imenso peixe grelhado tem uma carta com imensos tipos de carne grelhada. E que carne. Aqui a carne é a rainha da casa e é tão bem tratada que se percebe o porquê das filas que por vezes se juntam à sua porta.
Engraçado que, quando vamos a um restaurante e lemos a carta raramente temos uma variedade de carnes tão larga como a que temos de peixe. É habitual o bacalhau, a dourada, o carapau, por vezes a sardinha, o salmão, a garoupa e cada vez mais a cavala. Mas quando chegamos às carnes a lista é diminuta e sempre mais do mesmo.

Aqui a conversa é diferente. Sendo o proprietário criador de gado em Lamego e também o homem à frente da grelha sabemos desde logo que estamos em boas mãos. Convém falar com ele antes de escolher. É que a escolha é grande. Há carne de porco, porco preto, javali e vitela e, neste caso, podemos escolher carne de quatro raças autóctones portuguesas: a arouquesa, a barrosã, a maronesa e a mirandesa.

A carne vem sempre no ponto. A receita acaba por ser muito simples. Carne de qualidade, grelha no ponto, mãos sábias na grelha e sal. O único tempero usado.


Enquanto se escolhe e depois se espera há que contar com o cestinho de pão regional e estaladiço que nos obriga a comê-lo com sofregidão e uns queijos frescos de ovelha aos quais não conseguimos dizer que não. Na escolha, e sendo que as doses são bem generosas, optámos pelas meias doses (as fotografias são de meia-doses) e foi mais do que suficiente.

Nos vinhos a escolha não é muito alargada, mas consegue-se beber bom e a preços sensatos, havendo também copos que não estranham o vinho.
Por último, a sobremesa, que normalmente costumo passar e que, numa primeira fase, consegui manter a minha habitual opção. Quem estava comigo, após alguma ponderação, lá escolheu dois doces. Um deles uma fatia de bolo de chocolate que, como o aspecto era bom, lá provei um pedacito. Grande erro! teve de vir mais uma fatia para a mesa. Simplesmente delicioso. Num futuro regresso, esta é a repetir.

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RESTAURANTE MOINHO IBÉRICO
Tipo de Cozinha: Grelhados de Carne
Copos de Vinho Adequados: Sim
Estacionamento: Fácil
Horário: 12:30H-15:30H e 19:30H-23:00H (Fechado à Terça-feira)
Preço Médio Refeição: 15€

Morada: Avenida Moinhos do Arneiro, 110-112 MAGOITO
Telefone: +351 916 343 970
Email: moinhoiberico@hotmail.com
Na Net: Restaurante Moinho Ibérico

domingo, 13 de agosto de 2017

Adega de Pegões Colheita Seleccionada 2016 Branco

ADEGA DE PEGÕES COLHEITA SELECCIONADA 2016 BRANCO | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 13% | PVP  2,99€
ARINTO, VERDELHO, CHARDONNAY, ANTÃO VAZ, FERNÃO PIRES
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE SANTO ISIDRO DE PEGÕES, CRL
15,5

A colheita deste ano do colheita seleccionada branco da Adega de Pegões voltou a chamar a minha atenção. Para além do preço bastante baixo para a qualidade do mesmo e, por vezes, ser mesmo possível encontrá-lo a 1,99€, este ano volta a lembrar a colheita de alguns anos atrás, com uma bela acidez, frescura e leveza.
A curiosidade em ver o efeito do Fernão Pires no lote, que não fazia parte do blend até esta colheita, também teve a sua importância.
Cor citrino, definido, com leves nuances esverdeadas, de aspecto límpido e jovem. No nariz mostra grande equilíbrio e leveza, notas de frutas citrinas, tropicais leves, fresco e cativante. Boca com acidez vivaz, algum volume, cremoso e já redondo, boa fruta, ligeiro adocicado que a sua acidez se esforça por manter controlado. Final de boca longo e fresco. Um daqueles para o dia a dia deste verão. .

sábado, 12 de agosto de 2017

Tendências | Enoturismo para as férias

Já tem as suas férias todas planeadas e as malas feitas? Desfaça tudo e volte a planear. Fugindo dos sítios para onde nesta altura rumam todos os que procuram descanso e encontrando direcção para um descanso merecido com uma experiência completamente diferente. Mais uma publicação no site Enólogo Chef Continente no qual se podem juntar a mim nesta ligação.
"(...)De norte a sul do país as hipóteses multiplicam-se, oferecendo desde as tradicionais provas e visitas guiadas até às estadias completas, com jantares temáticos, passeios de bicicleta pelas vinhas, workshops de fotografia, provas de vinhos, exposições de arte, divulgação e prova de produtos regionais e claro, nunca esquecendo que, estando de férias, também poderá querer dar um valente mergulho na piscina ou ter um pequeno almoço no quarto num horário mais tardio.(...)" continuar a ler aqui.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Tons de Duorum 2016 Branco

TONS DE DUORUM 2016 BRANCO | DOURO | 12% | PVP  3,95€
VIOSINHO, RABIGATO, VERDELHO, ARINTO, MOSCATEL GALEGO BRANCO
DUORUM VINHOS, SA
15,5

Poder contar com um branco do Douro nesta gama de valor e com a qualidade e consistência de cada colheita ano após ano só nos pode fazer sorrir. Um dos verdadeiros blockbusters de vendas, presente nas mais conhecidas superfícies comerciais do País e no qual podemos confiar de olhos fechados.
A colheita 2016 vem no seguimento das colheitas anteriores, mostrando ser um dos bons valores na relação qualidade - preço desta gama.
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas leves, aspecto límpido e brilhante. No nariz apresenta notas aromáticas intensas a fruta tropical, abacaxi, nuances florais e toque citrino num conjunto equilibrado e fresco. Na boca mostra-se de perfil frutado, sumarento, com boa acidez e frescura. Termina longo e fresco.
Mais um daqueles para um verão descomplicado.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Provas | Vinho e Verão. Qual a ligação?

Finalmente o verão. O sol, a praia, o descanso, as noites "mais compridas", o calor, o cheiro a mar, a areia e... o vinho. Mais uma publicação no site Enólogo Chef Continente no qual se podem juntar a mim nesta ligação.
"(...)O verão acabou de chegar e os momentos descontraídos e de partilha com a família e amigos multiplicam-se. Fator em comum: os dias compridos e de calor. No copo pede-se algo que combata o valores elevados da temperatura e ao mesmo tempo vinhos que casem com o que nos vai passando pelo prato. Vinho e verão, haverá ligação?(...)" continuar a ler aqui.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A Carta Para Este Verão do Restaurante Gourmet do Hotel Cascais Miragem

Com o Oceano Atlântico como pano de fundo e com vista privilegiada para a Marina de Cascais, para a Vila do Estoril e todo o braço de praias que de estende até Lisboa, o Restaurante Gourmet do Hotel Cascais Miragem é local de eleição para uma refeição a cheirar a Verão.
Conhecido como um dos melhores restaurantes em Cascais, com um espaço moderno e requintado, apresenta a sua carta primavera-verão, muito inspirada em sabores frescos, em texturas leves e em coloridas harmonizações que muito podem descrever estas estações do ano.
O inicio de refeição é feito com uma pequena prova de azeites nacionais e uma selecção de pães feitos em casa. Cada vez dou mais valor a esta simplicidade do azeite e do nosso pão nos nossos restaurantes em detrimento das manteigas que, em muitos casos, acabam por ser sempre a mesma coisa.

A primeira entrada trouxe à mesa um Ceviche de Robalinho e Sashimi de Cavala com Citrinos e Funcho que se revelou bastante expressivo no que toca ao ideal desta nova carta. Frescura, Leveza e Cor.

De seguida, umas Vieiras Coradas com Puré de Cenoura, Manga e Gengibre, Chutney de Cebola Roxa e Molho Suave de Caril. Vieiras no ponto e o lado mais exótico do prato a funcionar num todo equilibrado com destaque para o apontamento do suave cremoso de caril. 
Excelente paring vínico com o Espumante Alvarinho Soalheiro Bruto de 2015.

Seguiu-se o prato de peixe. Um Dueto de Garoupa e Lavagante, Flores e Rebentos, com Molho Suave de Mexilhão. Muito mar, muito sabor, leves crocantes, bem conseguido e na dose certa. O Quinta de Chocapalha Chardonnay 2016 fez o casamento, conseguido, com os toques mais salinos do prato.

Momento seguinte para a carne. Magret de Pato Lacado com Mel, Zimbro e Alecrim, Risotto de Frutos Silvestres e Crocante de Queijo Parmesão. Mais uma vez destacam-se os sabores e ligações que gritam as estações do ano visadas. Um prato de carne que consegue ultrapassar o paradigma de ser o mais pesado da refeição. 
A ligação com o Quinta da Bica Vinhas Velhas 2011 tinto fez crescer a experiência.

Como pré-sobremesa e limpa palato foi servido uma eficaz Mousse de Manga com Sagu de Gengibre. Repetia-se mais umas vezes apenas por gula.

A terminar uma sobremesa que valeu a espera. A Pavlova de Pinã-Colada, Mousse de Coco, Ananás dos Açores Confitado e Granité de Rum. Excelente!!! Ainda por cima com um Alambre 20 anos por companhia.

Com os dias quentes a chamar por um salto à praia porque não juntar as duas coisas praticamente no mesmo local?
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RESTAURANTE GOURMET
Tipo de Cozinha: Autor - Portuguesa - Internacional
Copos de Vinho Adequados: Sim
Estacionamento: Fácil (estacionamento próprio ou redondezas)
Horário: 19:30H-22:30H (todos os dias)
Preço Médio Refeição: 40€

Morada: Avenida Marginal, Nº 8554, 2754-536 CASCAIS
Telefone: +351 210 060 600
Email: reservations@cascaismirage.com
Na Net: Hotel Cascais Miragem

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Avis Rara 2016 Branco

AVIS RARA 2016 BRANCO | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 11% | PVP  4,99€
MOSCATEL, FERNÃO PIRES
JOSÉ MARIA DA FONSECA VINHOS, SA
15

Um branco doce que vem, na minha opinião, preencher um lugar vago no mercado de vinhos doces português e que o vizinho espanhol muito explora. Há vários anos que, verão após verão, vejo este tipo de branco doce ser vendido e consumido em Espanha.
Um branco doce muito leve, baixo grau alcoólico e leve adocicado. Dizem por aí que não faz grandes casamentos à mesa, mas beba-se bem fresco e com a companhia de amigos. Agrada de certeza.
Cor amarelo citrino, aberto, limpo. Aromas intensos, exuberante, com notas de flor de laranjeira, ervas aromáticas, ligeiro toque doce. Boca com leveza, doce equilibrado, fresco, curto de boca, mas viciante. Bebe-se e bebe-se. Sem dúvida... uma Avis Rara.