Suba Restaurante | Destino gastronómico obrigatório com vista privilegiada para Lisboa e para o Tejo

No SUBA Restaurante, localizado no topo do Hotel de cinco estrelas Verride Palácio Santa Catarina em Lisboa, é possível ter uma das mais belas vistas sobre a cidade e Rio Tejo, ao mesmo tempo que se desfruta de uma experiência gastronómica única através da cozinha do transmontano chef Fábio Alves.

Fomos conhecer o mais recente menu de degustação Caminhos, composto por oito momentos e com pairing de vinhos internacional, embora com a presença de dois vinhos portugueses, devidamente justificados, preparado pelo sommelier Augusto Brumatti. Uma viagem memorável.

Em jeito de prelúdio ao menu, foi servido o couvert da casa, o serviço de pão e o amuse bouche do chef. Assim, a clássica, crocante e viciante Tapioca com Especiarias, a bordo do tradicional elétrico amarelo lisboeta, chegou rapidamente à mesa. Incrível como algo aparentemente tão simples consegue despertar em nós a sensação de podermos ficar durante a tarde toda apenas a trincar este snack com um copo de champagne como companhia. Delicioso.

 

 Tapioca com Especiarias

 

O Amuse Bouche chegou numa caixa de vidro que, ao ser aberta, libertou a neblina das manhãs de Lisboa, com um lento dissipar, revelando no fundo o cascalho, pedras e as conchas da maré baixa, deixando aparecer as suas pérolas em forma de Croquete de Bacalhau com Queijo da Serra, de fritura no ponto e com ligeiro fumado. Perfeito para começar.

 

 Croquete de Bacalhau com Queijo da Serra

 

No serviço de pão temos o tradicional e delicioso Folar de Valpaços, a Broa de Milho e um estaladiço Flat Bread. 

Do couvert fazem parte o Momento Português (torta com elementos representando Portugal de norte a sul), a Espuma de Azeite, a Manteiga de Alho e Rosmaninho e o Queijo Creme com Tinta de Choco. Muito sabor e expressão da mão do chef. O pairing vinico fez-se com o champagne Premier Cru Vilmart & Cie Grande Resérve que se juntou com mestria a este pré-inicio de caminhada.

Momento Português. Torta com elementos representando Portugal de norte a sul

Manteiga de Alho e Rosmaninho e o Queijo Creme com Tinta de Choco

Espuma de Azeite

O Menu Caminhos tem de seguida o seu primeiro momento. A Ostra é a intérprete principal, mas vem escondida pelo puré de aipo e das texturas de pepino, com o caviar como jóia brilhante e uma emulsão de champagne leve e fresca. Melhor forma de comer? Envolver todos os elementos numa colher, fechar os olhos e levar à boca. Salino, mar, casamento feliz com o palomino fino. 

Ostra. Ostra, caviar Oscietra e algas

De seguida, lugar à Vieira e ao Lagostim. Momento mais rico e complexo, sem nunca perder a finesse  do conjunto, diversas texturas, crocância e maciez, aromas, acidez, frescura, que bem que lhe assentou o chardonnay, mais untuoso e aveludado, criando uma bela relação de convivio.

Vieira e Lagostim. Vieira, lagostim e aipo

O Pombo Royal, o terceiro momento, marcou uma pausa no mar e no vinho branco, trouxe a memória e conforto da canja quente. Um prato verdadeiramente criativo e vencedor, apresentaado numa peça de loiça maravilhosa. Numa primeira abordagem o pombo cozinhado e depois fumado, frutos vermelhos da época, mousse de fígados de aves, caldo de framboesa e vinho de Porto. Deliciosa ligação. Textura incrível. 

Depois, continuado no Pombo Royal, a canja típica portuguesa, embora com pombo no lugar da galinha, com a cenoura e hortelã e com a inovação da trufa fresca. Tudo joga na perfeição. A escolha do bairradino Vinha Pan de 2013 fez toda a diferença. Maridagem superior. Vamos em pleno voo ascendente.

Pombo Royal. Pombo Royal, canja e trufa

Arrepiamos caminho em direcção ao quarto momento. Vamos a meio da viagem. Rufaa o tambor para o Salmonete, Milho Painço e Lingueirão. Um falso lingueirão sem mácula. Cozido em água do mar, feito de massa brick, Bolhão Pato e pó de algas. Senão fossemos avisados acho que teria ficado de lado. 

Salmonete no ponto, textura firme, delicado de sabor. O Chardonnay do novo mundo a encaixar na perfeição. 

Salmonete. Salmonete, milho Painço e lingueirão

A delicadeza de textura e a riqueza de sabor do Lavagante chegou à mesa acompanhado do ravioli e do  endro. Numa pequena cama de puré de cenoura fumado, gel de bergamota, coentro, funcho e caril. Complexo, mas elegante. Rico e Intenso. Maridagem vinica improvável, um orange wine Georgiano, numa ligação de Rei pela especiaria, pelo funcho, fumado e pela bergamota. 

Lavagante. Lavagante, ravioli e endro

Entramos no sexto momento e deixamos o mar e o rio definitivamente para trás (ou não). No prato o Cachaço de Porco Bísaro, Couve Lombarda e pickle de trufa negra que se faz acompanhar pelo croquete de choco e chouriço, puré de maça e baunilha, com telha de presunto desidratado. Começamos pelo croquete, que parecia seco por fora, mas estava no ponto certo no seu interior. De seguida, tudo o que esperávamos do cachaco de porco. Intensidade, sabor, textura envolvente, a mão do tempo de cozedura sobressai. No copo com um tinto Siciliano, do Etna, aberto, com fumados na ligação, ligação de complemento. 

Croquete. Choco e chouriço, puré de maça e baunilha

Cachaço de Porco Bísaro. Cachaço de Porco Bísaro, Couve Lombarda e pickle de trufa negra

A sobremesa, essa parte da refeição para a qual devemos guardar sempre um espacinho extra, brindamos com dois momentos distintos. 

O pimeiro, com a Laranja do Algarve em jeito de pudim Abade de Priscos, a Cenoura, o Queijo da Serra, o pickle de cenoura e o crumble de alfarroba. Sabores frescos, nãao fugindo à doçurada esperada. O sorbet mostra, neste caso, ser um componente diferenciado, com qualidade e sabor integrado no conjunto. Ligação por aproximação ao Riesling da região de Saar.

Laranja. Laranja do Algarve, cenoura e queijo serra da Estrela

Do Algarve à Madeira pouco minutos se passaram. A Banana da Madeira e o Maracujá num verdadeiro jogo de texturas e temperaturas no prato e no copo. Como não podia deixar de ser, a maridagem tinha de acontecer com um Vinho Madeira. Um Verdelho de 2007, cheio de mar, acidez marcada, agarrando cada pedaço desta experiência empratada.

Banana. Banana da Madeira, maracujá e hibisco

Uma viagem completa, num Caminho de equilibrios, momentos ricos e complexos alinhados pela elegância de cada um deles, percorrendo Portugal no prato e o mundo no copo. Parabéns. . 

Deixo para última nota o serviço, mas não de forma depreciativa, pois considero que sem ele nada esta experiência não seria a mesma.  O serviço de mesa, profissional, paciente, com o conforto do sorriso na voz. A forma clara e elucidativa como cada momento foi explicado e como cada questão foi respondida. Nada falhou. 

A escolha do vinho certo para cada momento é uma arte. No entnato, não é só o momento da escolha que conta, como também depois na forma como é apresentado, na temperatura adequada, o copo, tudo pode fazer a diferença para o sucesso, sabendo que ao lado estará sempre a possibilidade de uma decisão menos certeira. 

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SUBA RESTAURANT

Tipo de Cozinha: Fine Dining
Copos de Vinho Adequados: Sim
Vinho a Copo:Sim
Estacionamento: Sim (Pago)

Menu Caminhos: 135€ Harmonização de Vinhos Caminhos / 100% Portugal: 100€/ 150€  

Menu Tempo: 100€ Harmonização de Vinhos Tempo / 100% Portugal: 80€/ 120€  

Menu Terra: 80€ Harmonização de Vinhos Terra  / 100% Portugal: 80€/ 120€ 

 

Horários: Segunda-feira a Domingo, das 12h30 às 14h30 e das 19h00 às 22h30

Morada: Hotel Verride Palácio Santa Catarina

               Rua de Santa Catarina 1, Lisboa
               1200-401 LISBOA
Telefone: +351 351 211 573
Mail: info@verridesc.pt
Na net: SUBA Restaurante

Cottage Wines 2022 Branco

COTTAGE WINES 2022 BRANCO | DOURO | 13,5% | PVP  15,70€
ARINTO, RABIGATO, GOUVEIO, CÓDEGA DO LARINHO
COTTAGE WINE UNIPESSOAL, LDA
17

 

Descoberta recente nos brancos do Douro, com a fruta bem expressiva e de mão dada à sua face mineral, prazeroso no momento de o ligar à mesa com conservas de peixe diversas, limpando o palato e deixando sobressair uma experiência equilibrada entre o vinho e a conserva. Será também boa opção para o nosso bacalhau ou um polvo à lagareiro.

Curioso o número de garrafas produzido para esta colheita: 6666. Menos um 6 e seria um vinhos dos diabos :) .  

Cor amarelo citrino intenso, ligeiros reflexos esverdeados, aspecto límpido e jovem. Nariz elegante e modelado pela boa fruta fresca, citrinos evidentes e alguma fruta de pomar, fino recorte floral, envolvente mineral, leve especiaria, pimenta branca. Boca com volume médio, textura macia, com acidez citrica, persistente e com boa tensão, fruta sumarenta, limonados e maça verde, conjunto equilibrado, com final de boca longo e persistente.

Exagium 2020 Branco

EXAGIUM 2020 BRANCO | VINHOS VERDES | 13% | PVP  38€
ALVARINHO
BY PEDRO MARTIN / MÁRCIO LOPES, LDA
17,5

 

Exagium/EXAG1.UM (ensaio) é um vinho nascido de um desejo, de uma ideia e, por fim, de um ensaio que Pedro Martin e Márcio Lopes acabaram por dar vida num grande Alvarinho, tocado com véu, com flor, resultando num perfil rico, cheio, multi-camada, texturado, mordiscável, vivaço, salino e de acidez vincada.

O facto de ter sido parcialmente fermentado em barricas de Jerez, para além da passagem também por barrica de carvalho francês, atribui ao vinho mais carácter e singularidade. Potencial de guarda imenso, embora esteja num momento de forma em que dá imenso prazer a beber, que se junta à mesa de forma versátil, pronto para pratos com sabores fortes e desafios sérios. 

A feijoada de marisco aninhou-se no seu colo e por lá se manteve até ao final.

Muito Mais Que Simples Maquete

O projecto Produções Anónimas, que de anónimas começa cada vez a ter menos, dedica-se a fazer nascer Vinho de Talha com o nome de Maquete Barro, convencendo quem os bebe e  mostrando serem bem mais do que simples maquete. 

Jovens enólogos e amigos de longa data, Nuno Duarte e João Ramos, explorando vinhas na Amareleja e em Montemor-o-Novo, seguem um processo milenar de fazer vinho, vincado em terras do Alentejo, em modo biológico e aliada à dose pessoal de cada um deles.

O resultado são vinhos muito bem desenhados e com expressão da talha autêntica e saudável, gastronómicos, de sentido directo ao receituário típico de uma região, mostrando a elegância e alegria própria de um vinho de partilha. Que bela forma de me cruzar com a colheita de 2022 à mesa de um lugar de bem comer e beber.

 

MAQUETE BARRO 2022 BRANCO | IVV | 12,5% | PVP  23€
ROUPEIRO, PERRUM, DIAGALVES, BLEND DA VINHA
PRODUÇÕES ANÓNIMAS
17

Cor amarelo de tonalidade alaranjada, aberto, luminoso e de aspecto límpido. Plano aromático rico e complexo, com notas de fruta branca madura bem ligadas com algum vegetal seco, apontamento de fruto seco, terroso e oxidado típico deste tipo de vinho na medida certa, pitada de casca de laranja, elegante e fresco. Revela bom volume de boca, com textura macia, embora mordiscável, seco, salivante, ligeiro grão, gastronómico, viciante, com término de boca longo. 

MAQUETE BARRO 2022 TINTO | IVV | 13% | PVP  23€

MORETO, TOURIGA NACIONAL, ALICANTE BOUSCHET

PRODUÇÕES ANÓNIMAS

17,5

Cor vermelho rubi de média concentração, auréola brilhante, aspecto límpido e jovem. No nariz mostra-se a fruta vermelha madura, nítida e bonita, bem ladeada por leve vegetal aromático, hortícola, aliado ao barro, à sua frescura, com notas de cântaro com água, que elegância. Na prova de boca não foge ao esperado, continuando a mostrar a elegância e frescura de perfil já encontradas no plano olfativo, de leveza aparente, acidez bem marcada, tensão e nervo, a fruta sumarenta e distinta, conquistando com um terroso ao de leve, marca do barro, final de boca longo e persistente.   

Burmester Late Bottled Vintage Port 2012

BURMESTER LATE BOTTLED VINTAGE PORT 2012 | PORTO | 20% | PVP  18,49€
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ, TINTA AMARELA, OUTRAS
SOGEVINUS FINE WINES, SA
17,5

Ainda com pouca nota de evolução, apenas acariciado pelo tempo, mantendo uma frescura e elegância jovial, com a fruta bem expressiva, bonita, boca texturada, muito chocolate preto, aveludado e prazeroso. Merece ser bebido na companhia de uma tartelete de chocolate com framboesas ou uma fatia generosa de queijo com alguma intensidade, com o salgado para contraste.

Cor vermelho rubi concentrado, opaco, auréola luminosa, lágrima chorosa, aspecto límpido. Perfil aromático fresco, elegante, fruto preto maduro, amora silvestre, ameixa e cereja preta, recorte floral preciso, apontamentos de cacau e especiados bem ligados, balsâmico respirante, leve fundo de barrica antiga. Boca com volume, textura macia, aveludada, untuosidade bem medida, doce equilibrado, fresco, chocolate preto, fruta preta, sabor, registo harmonioso, com presença de boca prolongada.

Quinta de La Rosa Vinha Vale do Inferno 2015 Tinto

QUINTA DE LA ROSA VINHA VALE DO INFERNO 2015 TINTO | DOURO | 14% | PVP  59 €
TOURIGA NACIONAL
QUINTA DA ROSA VINHOS, SA
18

Este é um vinho único, nascido de uma vinha também ela singular e sobrevivente ao Douro extremo, aos meses de inferno, onde as plantas lutam por ultrapassar as condições de elevada temperatura. Feito 100% a partir da casta Touriga Nacional, poderoso e concentrado quando sai para o mercado, mantendo um perfil de equilibrio e classe notável ao longo do tempo, sendo apenas produzido em anos de excepcional qualidade. 

Este 2015 continua cheio de vida, fruta e Douro, com algum polimento de arestas que o tornam mais guloso, sem perder o fio condutor da elegância e expressão do terroir onde nasce. Continua a ser vinho de guarda ou para abrir em caso de boa razão para isso.

Cor vermelho profundo e concentrado, sem marca do tempo, aspecto límpido e jovem. Plano aromático rico e complexo, mostrando com exuberância a fruta preta madura, o fruto silvestre de bago e a ameixa preta bem madura, pitada citrica, casca de laranja, perfumado floral a seu lado, violetas, notas arrumadas provenientes da passagem por barrica, tosta e fumados integrados, balsâmico revigorante, folha de tabaco, pincelada de hortelã em fundo, especiados finos, desafiante. Boca de grande estrutura, poderoso, vivaz, textura macia, sedutora, com acidez equilibrada, boa secura, salivante, envolvência da fruta cheia de sabor, tanino presente, mais domado, especiados e ligeiro vegetal em fundo, término de boca longo e persistente.

Estou Com Os Azeites: Açor Premium Virgem Extra

A marca Açôr teve o seu nascimento nos anos 30 e foi sempre associada e utilizada em conservas. Pertencia à P. Martins. uma distribuidora de conservas sediada em Lisboa com parâmetros de exigência muito elevados. Desde o inicio da P.Martins que parte das conservas que distribuía nesta marca e noutras, como a Naval, eram produzidas pela Nero, ou seja, desde o tempo do Avô de José Nero, que actualmente continua com a marca, passando também pelo seu Pai e mais tarde pelo próprio José Nero e seu irmão, que a Açor continua viva e dedicada à industria conserveira.

Nos anos 90, com a morte do Sr. Martins, a empresa P.Martins encerrou, dado que não teve continuadores e com a forte ligação que sempre existiu entre ambas as casas, as duas 2 marcas acabaram por ficar com José Nero. 

Recentemente, como a marca, para além de conservas, está também registada para azeite, decidiu-se lançar o azeite premium nesta marca. 

O lançamento ainda está em fase embrionária, o objectivo é introduzir este azeite na Alemanha, Polónia e EUA, países onde a marca Açôr está a crescer a bom ritmo. 

Para melhor esclarecimento do consumidor, a ficha técnica vai no contra rotulo indicando a acidez, peroxidos, ceras, etc.

AÇOR PREMIUM VIRGEM EXTRA | AC 0,2% | PVP 13€
COBRANÇOSA, CORDOVIL, VERDIAL
JOSÉ NERO CONSERVAS UNIPESSOAL, LDA

Perfil aromático intenso, notas de  fruta verde, maça, folhagem verde, amêndoa verde aberta ligeira nota de fruto seco. Boca harmoniosa, notas ligeiramente picantes e amargas em final de boca, frutado, final longo.

Quinta de Monforte Loureiro 2022 Branco

QUINTA DE MONFORTE LOUREIRO 2022 BRANCO | VINHOS VERDES | 13% | PVP  11€
LOUREIRO
QUINTA PARADELA DE MONFORTE UNIPESSOAL, LDA
16,5

A casta Loureiro, uma das emblemáticas da região dos Vinhos Verdes, mostrando-se aqui a solo, revelando a casta de forma equilibrada e elegante, apostada num conjunto sóbrio, fresco e com capacidade de maridagem com sucesso à mesa com o receituário de verão.

Cor amarelo citrino com leve tonalidade esverdeada, luminoso, aspecto límpido e cristalino. Plano aromático elegante, fruto citrino maduro, raspa de casca de limão, fruta de polpa amarela, flor branca e leve toque vegetal bem integrado no conjunto. Boca de volume médio, alguma cremosidade, acidez vibrante, prolongada, boa secura, mostrando a fruta mais sumarenta, limonada, com bom equilíbrio, sabor e final de boca longo.

Baron de Chirel Viñas Centenarias Verdejo 2021 Branco

BARON DE CHIREL VIÑAS CENTENARIAS VERDEJO 2021 BRANCO | CASTILLA Y LEÓN (ESP) | 13% | PVP  49 €
VERDEJO
BODEGAS DE LOS HEREDEROS DEL MARQUÊS DE RISCAL, SLU
17,5

A referência Baron de Chirel nasceu no ano de 1986 fruto de uma abordagem experimental com uma selecção de uvas provenientes de vinhas velhas com mais de 40 anos. Esse vinho viria a transformar-se numa no percursor do que viria a denominar-se de vinhos da nova era da Rioja.

Em 2016, coincidindo com o 30º aniversário da primeira colheita, nasce o Baron de Chirel Verdejo elaborado a partir de uvas de vinhas pré-filoxéricas, com mais de 100 anos da zona da Segovia.

Cor amarelo citrino, aberto, ligeiro esverdeado, límpido e brilhante. Nariz elegante e delicado, predominância da fruta citrina, limão, toranja e bergamota, alguma fruta branca a compor, notas de flores secas, campo, folha de louro, cera, pitada salina, pimenta branca, complexo e desafiante. Boca de médio volume, mantendo o perfil mais delicado, textura macia, acidez fina, com alguma tensão, mostrando o fruto citrino sumarento, com sabor, vivaço, jovem, uno, com término de boca longo e persistente.

Quinta das Carvalhas | Prova de Terroirs

Localizada numa posição privilegiada na margem esquerda do rio Douro, em frente à vila do Pinhão, a Quinta das Carvalhas é uma das mais emblemáticas e espetaculares propriedades do Douro. Uma boa parte das atuais vinhas desta propriedade são constituídos por Vinhas Velhas, cujo encepamento representa uma das mais ricas e variadas coleções ampelográficas de castas durienses. 

Na década de 2000, iniciou-se um considerável trabalho de reconversão das vinhas da Quinta das Carvalhas, orientado para uma viticultura sustentável, onde foram preservadas as parcelas de Vinhas Velhas, algumas centenárias e de onde saem os melhores vinhos.

No entanto, para a Casa, mais importante do que um dia se dizer que daqui sai o melhor vinho do mundo, será reconhecer que se está a provar ou a beber um vinho das Quinta das Carvalhas, criando para isso vinhos com a identidade da Quinta. 

 

QUINTA DAS CARVALHAS 2022 BRANCO | DOURO | 14% | PVP  30€
VIOSINHO, GOUVEIO
REAL COMPANHIA VELHA
17,5
Cor amarelo citrino, aberto, leve tonalidade esverdeada, aspecto límpido e jovem. Aromas a fruto de caroço e fruto citrino maduros, apontamento de fruta de polpa amarela, bem medido perfumado de flor branca e mato seco, pitada de notas de fumo, barrica integrada e bem arrumada junto das de pedra lascada, perfil rico e complexo. Boca com volume, untuosidade fina, textura maacia, acidez crocante e prolongada, a mostrar a fruta bem ligada com as notas de barrica, perfil com boa tensão e final de boca longo.

A uvas de Viosinho chegam da Parcela Cruz, com exposição a Nascente a cerca de 480 metros de altitute, enquanto que as de Gouveio nascem na Parcela Serra das Galgas, também com exposição a Nascente e a cerca de 470 metros de altitude. Ambas pequenas parcelas de uva branca que beneficiaram da elevada altitude e da constância das brisas frescas.

QUINTA DAS CARVALHAS TINTA FRANCISCA 2020 TINTO | DOURO | 13% | PVP  50€

TINTA FRANCISCA

REAL COMPANHIA VELHA

17,5
Cor vermelho rubi de média concentração, mais aberto e luminoso, aspecto límpido e jovem. No plano aromático revela a fruta vermelha e preta madura, fruto do bosque, de bago, amoras, salpico citrino, com apontamentos terrosos e vegetais, frescura e elegância, chuva em final de verão duriense, rico e desafiante. Boca texturada, mordiscável, perfil mais seco, acidez acutilante, mostrando apetência para a mesa, com a fruta bem arrumada e o tanino seguro e elegante, com algumas curvas de sedução, conjunto uno, equilibrado, que brilha com a sua finesse, terminando longo e persistente.

Um blend de Tinta Francisca proviniente de duas parcelas distintaas pela sua exposição. A Parcela 21A - FASE 1, a cerca de 220 metros de altitude virada a Norte e a Parcela 20B Vale dos Pombos, a cerca de 200 metros de altitude, mas virada a poente. Perfil diferente do habitual Douro, de estrutura mediana e enorme elegância e frescura. Uma casta pouco habitual a solo, mas que tem merecido a aposta da Real Companhia Velha.

QUINTA DAS CARVALHAS VINHA DO EIROL 2021 TINTO | DOURO | 12,5% | PVP  50€

VINHAS VELHAS

REAL COMPANHIA VELHA

17,5

Cor vermelho granada de média concentração, aberto, reflexos luminosos, límpido e jovem. Aromaticamente distinto da sua família, muito fruto vermelho maduro e citrino bem casado, casca de laranja, algo mais vinoso, notas de cedro, alguma resina, quimico escondido, graxa de sapato, pitada vegetal e erva aromática fresca, complexo e rico sem perder a face fresca e elegante. Mostra-se mais concensual na prova de boca, de estrutura média, textura macia, acidez bem marcada, perfil mais seco, a fazer salivar o palato, com grande amplitude de boca, tanino sedutor, com a fruta vermelha sumarenta e com sabor num plano de relevo, cativante, harmonioso, com final de boca longo e persistente.

A uva provém da Parcela Eirol, vinha velha plantada na década de 1920, cerca de 380 metros de altitude e exposição a Poente. A habitual diversidade da vinha velha duriense, com a genuídade das castas autóctones a conferirem enorme complexidade e singularidade a este vinho. De notar que esta é uma referência nova no portfolio da Real Companhia Velha.

QUINTA DAS CARVALHAS RESERVA 2021 TINTO | DOURO | 14% | PVP  30€

VINHAS VELHAS, TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCESA, SOUSÃO

REAL COMPANHIA VELHA

17

Cor vermelho rubi concentrado, tonalidade violácea, luminoso, límpido e jovem. No nariz os aromas frescos e intensos da fruta vermelha e preta maduras, componente floral, campo, com as notas de barrica bem ligadas, balsâmico fresco, especiaria fina, erva aromática em fundo. Boca com volume, encorpado, textura macia e aveludada, acidez vibrante, com a fruta suculenta e bonita, tanino polido, generoso, com final de boca longo e persistente.

Um blend de castas proveniente de diversas parcelas, entre 200 e 300 metros de altitude e com exposição a Norte e a Sul. Este é, sem dúvida alguma, o perfil mais clássico da Quinta das Carvalhas, beneficiando de um conjunto de blends (casta, altitude, parcelas e exposição) e mostrando a história e tradição da Quinta.

QUINTA DAS CARVALHAS VINHAS VELHAS 2020 TINTO | DOURO | 14,5% | PVP  65€

VINHAS VELHAS

REAL COMPANHIA VELHA

18

Cor vermelho rubi de média concentração, mais denso e com auréola luminiosa a marcar o copo, aspecto límpido, brilhante e jovem. Plano aromático onde pontuam, com elegância e finesse, a fruta vermelha e preta maduras, aninhada à nota floral da violeta e às notas de mato seco, carga especiada, balsâmico respirante, ligeiro químico, pedra lascada, chão molhado, envolvente, rico e complexo. Boca com estrutura, volumosa, envolvente, textura macia, veludo, acidez com nervo, secura salivante, prolongada, fruta de qualidade, tanino poderoso, vivaz, a encher o palato e as medidas, mostrando potencial de guarda e pronto a dar prazer desde já, terminando longo e persistente.

As uvas chegam de três parcelas, todas elas com exposição a Norte, - Parcela Cartola, Costa da Barca e Raposeira, com altitude entre os 200 e 300 metros. Parcelas centenárias de vinhas pós-filoxéricas, que contam com mais de 20 variedades de castas autóctones numa só parcela.   

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QUINTA DAS CARVALHAS 

Real Companhia Velha – Quinta das Carvalhas, Douro, Pinhão 

Tel.: +351 254 738 050

E-mail: carvalhas@realcompanhiavelha.pt

Pedra Cancela Intemporal 2014 Branco

PEDRA CANCELA INTEMPORAL 2014 BRANCO | DÃO | 13,5% | PVP  26 €
ENCRUZADO
PEDRA CANCELA VINHOS DO DÃO, LDA
18

A primeira edição deste Intemporal foi lançado em 2020, numa ousada proposta da Lusovini e Pedra Cancela, de um vinho branco já com oito anos de idade, colheita de 2012, sendo que sete dos anos são de estágio em cave. A proposta principal do vinho foi a de demonstrar que, para além da qualidade, temos de contar com o elevado potencial de envelhecimento e guarda dos vinhos do Dão. 

Este 2014 segue os mesmo passos do seu antecessor e alinhado aos mesmos objectivos, funcionando como um reforço dos mesmos num caminho de certificação de continuidade. 

Sem passagem por madeira e a permanecer por quatro meses em tanques de inox com as suas borras finas, brinda-nos com deliciosas notas de evolução, aliadas a um perfil de elegância, frescura e recorte mineral, equilíbrio e apetência natural para se chegar à mesa com pratos de elevada complexidade, cataplanas de peixe e marisco, Bacalhau assado no forno, Polvo à Lagareiro e não esquecer os queijos de pasta mole serranos.

Cor amarelo intenso, tonalidade palha com reflexos dourados, aspecto límpido e cativante. Plano aromático impressionante, com notas de evolução deliciosas e num registo fino, fruta branca e de polpa amarela, fruta de caroço cozida, leve nota de mel, ervas e especiarias doces, exóticas floral perfumado, fundo mineral, conjunto rico e desafiante. Boca com volume, textura macia e cremosa, acidez vivaz, firme, em tensão, com a fruta muito bem posicionada, alguns citrinos, embora predominando a fruta amarela de caroço, equilibrado e sedutor, com longo final de boca.

Casal Figueira 2022 Tinto

CASAL FIGUEIRA 2022 TINTO | LISBOA | 12,5% | PVP  21,90€
CASTELÃO
MAVISAL VERMELHA UNIPESSOAL, LDA
16,5

 

A vinha velha de Castelão, com cerca de 60 anos de idade, plantada na encosta sul da Serra de Montejunto, com o atlântico a pouco mais de 20 km de distância e em solos areno argilosos. Estamos num terroir propicio a tintos mais leves e elegantes, teor alcoólico mais baixo e com a brisa do mar no seu perfil. Atrativo, com a fruta vermelha sumarenta e uma acidez salivante mostra ser boa escolha para companhia à mesa com carnes vermelhas, grelha só de sal, churrascada de verão. 

Cor vermelho rubi de média concentração, luminoso, aspecto límpido e jovem. No nariz revela a fruta vermelha madura, fruto de bago, notas de bosque, algum fumo e couro, presença salina, especiaria fina. Boca de volume médio, acidez assertiva, salivante, com a fruta bem saliente e mordiscável, cereja aqui mais presente, tanino presente mas sem se impor, com ligeiro amargo, chá preto, sempre em evolução, cheio de vida, desafiante, com término de boca longo e persistente.

Dr. Loosen Erdener Prälat Auslese 2014 Branco

DR. LOOSEN ERDENER PRÄLAT AUSLESE RIESLING 2014 BRANCO | MOSEL (ALE) | 7,5% | PVP  68 €
RIESLING
WEINGUT DR. LOOSEN
18

Ainda antes da garrafa ser aberta houve tempo para apreciar a beleza do rótulo, o impacto da sua imagem, a cápsula dourada e a diferença do design para outras garrafas do mesmo produtor. O vinho vem de Erdener Prälat, um dos terroirs de eleição de Mosel, vinhedos com mais de 100 anos de idade e com orientação a sul. Faz parte da gama GGR deste produtor (Grosses Gewächs Reserve) e é um Riesling extraordinário.

Uma verdadeira delícia. Um confronto de equilíbrio entre elegância e complexidade, já com 10 anos de garrafa, mas que revela um potencial de guarda por mais anos incrível. Companhia ideal para a sobremesa ou queijos fortes, queijo azul e outros dentro do género. 

Cor citrino intenso, tonalidade palha, límpido e sem nota relevante da década de vida. No plano aromático mostra todos os descritores que mais habituados estamos neste tipo de vinho, mas com uma elegância imensa. O pretrolado e a querosene revelam-se bem aninhados nas notas de mel, de fruto passa, alperce, de flor branca e pólen, de pão torrado com manteiga, nota mineral, pedra molhada. Equilibrio, finesse e complexidade num bouquet que não cansa. Na boca mostra a sua doçura, bem medida, alinhada com a acidez bem vincada, vivaz, sempre em movimento, médio volume, leve untuosidade sedutora, fruto passa e fruto fresco de polpa amarela, melaço, banana madura, com prolongamento final de boca longo e elegante.

Chão dos Eremitas Vinhas Velhas Castelão 2019 Tinto

CHÃO DOS EREMITAS VINHAS VELHAS CASTELÃO 2019 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP  33,95 €
CASTELÃO
FITAPRETA VINHOS, LDA
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A vinha Chão dos Eremitas, localizada no sopé da Serra d'Ossa, é berço para as uvas de Castelão (vinhas velhas) que dão origem a este vinho que se encontra num momento de forma extraordinário. O lugar é especial. Existem provas da produção ininterrupta de vinho neste local desde o séc. XIV, a vinha teve tal importância que uma Bula Papal em 1397 isenta os Pauperes Eremitas de pagar tributos (impostos) nas suas vinhas.A arqueologia vai ainda mais longe, pois a descoberta da única ânfora de vinho fenícia do interior do País, que data do séc. VIII a.C, liga este local ao vinho cerca de 900 anos antes da chegada dos Romanos, no que são 3,000 anos de história ligada ao vinho.

O vinho, já está no mercado a colheita de 2021, mostra elegância e vivacidade enormes, imensa frescura e com o lado mais rústico da casta levemente limado, mas continuando expressão da casta e com secura tensa. prolongada e muito gastronómica. Curioso que em prova cega coloquei a nota de "muito jovem" pelo que a guarda por mais uns tempos também é uma sugestão.

Cor vermelho rubi de média concentração, luminoso, aaspecto límpido e jovem. No plano aromático mostra-se elegante e fino, com notas de fruto fruto vermelho maduro, ameixa, framboesa, fruto preto de bago, ligadas a notas de leve terroso, folha de tabaco, cacau, caixa de charuto, não escondento a especiaria, fina, exótica, bouquet fresco e rico.  Grande vida na prova de boca, médio volume, textura macia, acidez bem presente, perfil seco, boa tensão, fruta sumarenta e bonita, tanino firme, conjunto harmonioso, com final de boca longo.

Markus Molitor Alte Reben 2021 Branco

MARKUS MOLITOR ALTE REBEN 2021 BRANCO | MOSEL (ALE) | 12% | PVP  24,70€
RIESLING
WEINGUT MARKUS MOLITOR
17,5

 

Estamos perante um vinho que, aberto daqui a 10 anos ainda estará jovem e daqui a 20 dará um prazer imenso a beber, mas que tal não impede que se abra já e que dele se retire muito prazer a beber. Muito retilineo, preciso, elegante e suculento ao mesmo tempo. Um equilíbrio extraordinário entre delicadeza e poder. 

Cor amarelo citrino, intenso, aberto, esverdeado leve, aspecto límpido e jovem. No nariz é já expressão da casta ainda jovem, mostrando a fruta madura e fresca com elegância, pêssego, alperce e maça verde, com o contributo dos citrinos neste bouquet, lima, toranja, raspas da casca de citrino, pitada de flor branca, linha mineral, salino e até algum giz, já com leve aprontamento petrolado, mas sem se impor aos restantes componentes. Boca de médio volume, textura macia, sedosa, com acidez precisa, vincada, perfil bem seco, a mostrar o dente, ligeiro picante, harmonioso, fino, com final de boca longo.   

Adega de Favaios Moscatel do Douro Reserva 2015

ADEGA DE FAVAIOS MOSCATEL DO DOURO RESERVA 2015 | MOSCATEL DO DOURO | 17% | PVP  12€
MOSCATEL GALEGO
ADEGA COOPERATIVA DE FAVAIOS, CRL
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O Adega de Favaios Reserva apenas se vinifica nos anos em que as uvas demonstram ter uma qualidade excepcional e a colheita de 2015 respondeu de forma afirmativa neste sentido, dando vida a um perfil que impressiona pela elegância e harmonia do todo, juntando-lhe a nota de doçura suficiente para se fazer casar, de forma excepcional, ao pão de ló cremoso acabadinho de sair do forno.

Aspecto visual límpido e cristalino, âmbar jovem intenso e luminoso. No nariz, uma primeira nota para o equilíbrio entre a riqueza de aromas e a elegância das notas que compoem o bouquet olfativo. Casca de laranja desidratada, alperce passa, floral bem medido, ligeira nota de melaço e caramelo, apontamento especiado, perfil fresco. Mantém a delicadeza e finesse na prova de boca, volume e untuosidade no ponto certo, envolvente, mas não enjoativo, doçura equilibrada, textura macia e cremosa, acidez a ditar boa secura e vivacidade, laranja, mel e flores, longo e elegante final de boca.

Kientzler Pinot Gris Grand Cru Kirchberg 2015 Branco

KIENTZLER PINOT GRIS GRAND CRU KIRCHBERG 2015 BRANCO | ALSACE GRAND CRU (FRA) | 14% | PVP  39,90€
PINOT GRIS
DOMAINE ANDRÉ KIENTZLER VITICULTEUR
17,5

 

Quase, quase com dez anos de idade, mas ainda centrado na fruta, na frescura e na acidez bem vincada do perfil. Muito bem na ligação a comida mais picante, mais especiada, indo directo para a lista de vinhos a casar com a cozinha de inspiração indiana.

Cor amarelo citrino, tonalidade esverdeada, intenso, aspecto límpido e jovem. Elegante de aromas, delicado, fruta de polpa branca madura, pera, melão, notas de fruta desidratada, alguma cera de abelha, apontamento floral, fresco e cativante. Boca com entrada adocicada, equilibrado, subtileza, com acidez bem vincada, envolvente, com a fruta vivaz, bem alegre ainda, textura cremosa, largo, alguma untuosidade, final de boca longo.

Filipa Pato Dinâmica 2021 Branco

FILIPA PATO DINÂMICA 2021 BRANCO | BAIRRADA | 11,5% | PVP  11 €
BICAL, ARINTO
FILIPA PATO VINHOS UNIPESSOAL, LDA
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D.N.M.C. ou Dinâmica. Que maravilha! As palavras são poucas quando nos deparamos com um vinho desta qualidade e pelo seu  preço. A verdade é que enche as medidas, com este entrelaçar da fruta com as notas salinas, com o casamento de uma textura macia e a secura fina e retilinea, com o prazer com que se bebe. À mesa deixou-se enroscar com uma poderosa cataplana de peixe e marisco de casca. 

Cor amarelo citrino, leve tonalidade palha e esverdeado subtil, aspecto límpido e jovem. No nariz, com elegância, apresenta notas de fruta de pomar de polpa branca e fruto citrino maduros, temperado com fresca erva aromática, pedra partida, lascada, salino, ligeiro iodo, mar, harmonioso e envolvente. Boca afinada, acidez acutilante, tensa, prolongada, secando o palato, fino recorte acídulo e salgado, fruta de qualidade, bonita, sumarenta e com sabor, macio de textura, prazeroso, com longo final de boca.

Valle Pradinhos Grande Reserva Touriga Nacional 2019 Tinto

VALLE PRADINHOS GRANDE RESERVA TOURIGA NACIONAL 2019 TINTO | TRÁS-OS-MONTES | 14% | PVP  39€
TOURIGA NACIONAL
CASAL DE VALLE PRADINHOS - MARIA ANTÓNIA PINTO DE AZEVEDO MASCARENHAS
17,5

 

A Touriga Nacional de Trás-Os-Montes, musculada, mas com uma elegância e finesse notáveis, sendo expressão da casta e do terroir onde nasce, revelando um floral mais fresco e um lado mais terroso na companhia da fruta, numa relação de equilibrio entra as partes e fazendo notar a capacidade de guarda por muitos e bons anos. As carnes vermelhas, com tratamento regional, são escolha acertada à mesa.

Cor vermelho denso, escuro, quase retinto, leves violáceos, aspecto límpido e jovem. No plano aromático mostra uma touriga poderosa, com a fruta vermelha e preta madura a liderar numa primeira camada, levando de seguida como aliadas as notas de florais frescas, violeta, esteva, campo, leve terroso, pinhal, recorte especiado, balsâmico fino, envolvente respirante, hortelã, rico e desafiador. Grande estrutura de boca, volumoso, cheio, textura macia, com ligeiro granulado, acidez fina, persistente, salivante e com alguma (boa) tensão, com tanino seguro, sóçido, com a fruta de qualidade a mostra-se numa relação equilibrada com as notas de barrica, terminando longo e persistente. 

Discórdia Reserva 2022 Branco

DISCÓRDIA RESERVA 2022 BRANCO | ALENTEJO | 12,5% | PVP  19,90€
ARINTO, ANTÃO VAZ, VERDELHO
EDUAL - SOCIEDADE AGRÍCOLA DO GUADIANA, SA
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As Terras de Mértola continuam a surpreender com os vinhos que fazem nascer a partir de vinhas num território semidesértico e de plantas resilientes às alterações climáticas. Este branco vem desse terroir, desse clima quente, seco e de solos pobres. Elegante, perfil fresco e de acidez vincada, barrica bem integrada e versatilidade à mesa. Uma escolha que não causa Discórdia. 

Cor amarelo citrino, tonalidade palha, aberto, luminoso, aspecto límpido e jovem. Elegante de aromas, fruta citrina madura, limão, toranja e lima, notas de flor branca bem medida, com a barrica em fundo, pimenta branca, marca mineral, pedra lascada. Boca com estrutura, volume, textura macia, acidez acutilante, duradoura, acídula, a secar o palato, azedas, com a fruta sumarenta e fresca, barrica integrada, final de boca longo e persistente.

Niepoort Late Bottled Vintage Port 2013

NIEPOORT LATE BOTTLED VINTAGE PORT 2013 | PORTO | 19,5% | PVP  16€
TOURIGA NACIONAL, TINTO CÃO, TINTA FRANCISCA, TINTA AMARELA, SOUSÃO, TINTA RORIZ, OUTRAS
NIEPOORT VINHOS, SA
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O Late Bottled Vintage é, sem dúvida alguma, a gama de Vinho do Porto com a melhor relação preço-qualidade no mercado. Apesar de, em grande parte, ser consumido jovem, as provas que tenho feito têm provado o seu potencial de guarda, sendo ainda de uma versatilidade imensa ao longo dos anos quando servido na companhia de algo que se deixe trincar.

Este 2013, ainda uma criança e com todos os predicados do LBV enquanto jovem, mostra riqueza e complexidade, muita fruta preta, especiados, cacau e figos. Encorpado, denso, harmonioso e a ser óptima companhia de sobremesas à base de chocolate e frutos vermelhos, queijos de média intensidade ou carnes vermelhas com sabores outonais.

Cor vermelho rubi concentrado, praticamente retinto, auréola luminosa, aspecto límpido e jovem. Aromaticamente elegante, intenso, com notas de fruta vermelha e preta maduras, ameixa vermelha, amora, cereja preta e ameixa preta, floral bem medido a abraçar a fruta, algum chocolate, figo seco, fruta passa negra, especiarias, alcaçuz, fresco. Boca com corpo, volumoso, textura aveludada, untuosa, revelando doce temperado, com gradual secura de boca, mastigando-se ao de leve, saboroso, fino, sedutor, com as arestas mais polidas, mas raçudo, terminando longo e persistente.