Assisti ontem, no canal 2 da RTP, ao Documentário "As Horas do Douro" de António Barreto e Joana Pontes e posso afirmar que fiquei surpreendido, um pouco nostálgico, com alguma saudade das experiências que foram sendo relatadas e por algumas pessoas que lá apareceram e que conheço. Este documentário, que se iniciou nas vindimas do ano de 2007 e que terminou em Janeiro de 2009, retrata a cultura do vinho na região duriense, a produção vinícola e as suas gentes ao longo de várias estações do ano. O título "As Horas do Douro", advém daqui mesmo. Segundo António Barreto, "foi concebido como os antigos Livros das Horas da Idade Média, que registavam para os reis e princesas as orações e os trabalhos agrícolas da semana e de cada mês, e muitos deles tinham iluminuras maravilhosas, que davam à vinha um relevo especial”.
Gostei especialmente do ênfase que se coloca nas gentes da "terra", nas suas experiências e vivências, no relatar em primeira pessoa de tudo o que já suaram no Douro e nas vindimas. Do passar das páginas, lentamente. Da presença de alguns dos grande nomes do Douro que acederam a participar neste documentário e dos interessantes planos de imagem, a fotografia, a cor e a banda sonora.
O único senão que coloco neste documentário é a imagem um pouco sombraceira e triste com que alguns planos são apresentados. Talvez dando a ideia de um passado trabalhoso, mas glorioso que aparenta estar neste momento suportado em poucos intérpretes de qualidade suficiente para continuar a fazer do Douro um local de excelência para a produção do vinho. Não acredito nessa imagem. Por um lado porque vivi já algumas vindimas enquanto garoto e pude perceber a alegria que existia em todo o processo. Por outro lado, porque continuo a conhecer "gente da terra" que continua com a mesma Paixão e alegria por esta vida.
Gostei especialmente do ênfase que se coloca nas gentes da "terra", nas suas experiências e vivências, no relatar em primeira pessoa de tudo o que já suaram no Douro e nas vindimas. Do passar das páginas, lentamente. Da presença de alguns dos grande nomes do Douro que acederam a participar neste documentário e dos interessantes planos de imagem, a fotografia, a cor e a banda sonora.
O único senão que coloco neste documentário é a imagem um pouco sombraceira e triste com que alguns planos são apresentados. Talvez dando a ideia de um passado trabalhoso, mas glorioso que aparenta estar neste momento suportado em poucos intérpretes de qualidade suficiente para continuar a fazer do Douro um local de excelência para a produção do vinho. Não acredito nessa imagem. Por um lado porque vivi já algumas vindimas enquanto garoto e pude perceber a alegria que existia em todo o processo. Por outro lado, porque continuo a conhecer "gente da terra" que continua com a mesma Paixão e alegria por esta vida.
Gostei tb bastante... Não serei eu tb do Douro. Abraço
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