Na minha última escapadela por terras do Douro vinhateiro dei comigo a visitar a Quinta do Tedo já no final de uma tarde bem quente e em que acabei por ser muito bem recebido quando pensava que já seria tarde demais.
Acompanhado pelo enólogo da casa fiz uma visita pelos lagares, pelas suas Adegas de envelhecimento do Vinho do Porto e terminei com um prova bastante abrangente dos vinhos desta casa. Não é uma Quinta com uma produção muito elevada, mas produz vinhos de grande qualidade. Pena que o mercado nacional não seja muito previligiado pelos donos, mas opções não se discutem e espero que com o tempo os seus vinhos começem a ser mais conhecidos por terras lusas.A prova começou pelos tintos Quinta do Tedo 2007, Quinta do Tedo Reserva 2006 e Quinta do Tedo Grande Reserva Savedra 2007, para logo de seguida continuarmos com os Portos Quinta do Tedo Fine Tawny, Finest Reserve, LBV 2003 e Vintage 2007. Uma prova em grande.
O Quinta do Tedo 2007, galardoado com a prata no International Wine & Spirit Competition 2009, agradou-me particularmente pelo seu aroma intenso a fruta vermelha e preta bem madura, com traços de baunilha e laranja muito bem encorporados. É um vinho que irei ter oportunidade de uma prova mais atenta devido à gentil oferta da casa. Depois o Quinta do Tedo Reserva 2006, este galardoado com a prata no Decanter World Wine Awards 2009, um vinho também ele rico em aromas a fruta vermelha e preta bem madura, mas aqui mais madeira e especiaria. Um vinho com mais estrutura e pedir um cantinho sossegado durante mais uns anos na garrafeira. Por fim, o Quinta do Tedo Grande Reserva Savedra 2007, um vinho com taninos bem definidos, elegante, sólido e com um final de boca bastante prolongado. Muito bom este tinto.Passei de seguida aos Portos da casa. Primeiro o Quinta do Tedo Porto Fine Tawny com a sua cor tipo tijolo cozido em fornos à antiga, um acastanhado/alaranjado bem definido e na boca muito suave, volumoso e com um final doce mas equilibrado. O Quinta do Tedo Porto Finest Reserve manteve a linha de subida de qualidade. Mais anos de espera num rubi bem conseguido. A finalizar, o Quinta do Tedo Porto LBV 2003, prata no Decanter World Wine Awards 2009 e International Wine & Spirit Competition 2009, de cor rubi mais profunda e com alguns traços violetas, com estrutura, corpo, taninos aveludados e um final longo e persistente, e o Quinta do Tedo Vintage 2007, também ele premiado no Winespectator Vintage 2007 Barrel Tasting e International Wine & Spirit Competition 2009, apresentando um rubi já de tonalidade bem retinta, muito frutado, elegante e complexo no nariz e suave, corpulento, com muita aroma e um final que quando cheguei ao hotel na Régua ainda o sentia.
Terminei a fazer lá uma grande compra para a minha garrafeira que colocarei aqui no blog mais tarde. Uma coisinha para abrir daqui a alguns anos.
Obrigada and thanks for your lovely blog piece on Quinta do Tedo!
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