Com mestria, Nele Duportail conduziu-nos com muita interactividade e descontração pelas malhas -simples- de cozinhar os mexilhões de três formas distintas. Moules Marinière (manteiga, cebola, louro, aipo, tomilho, vinho branco, pimento preta), harmonizado com Três Bagos Branco 2011; Moules et Frites à Nele Duportail (manteiga, cebola, louro, alho com casca, tomate, oregãos, natas e erva doce ou Ricard), com Lavradores de Feitoria Rosé 2012; e Moules à la Provençale (azeite, bacon, cebola, alho, louro, tomilho, pimento vermelho,
malaguetas, curgete, erva de Provence, vinho branco, tomate seco,
açúcar, pimento preta, molho de tomate e pistou), com Três Bagos Sauvignon Blanc 2012. O welcome drink foi acompanhado por muita e boa conversa juntamente com o Lavradores de Feitoria Branco 2012 e o Três Bagos Branco 2012.
Entrada de gama da marca que apresenta cor amarelo citrino, com ligeiras nuances palha seca, aspecto limpo. Aromas a fruta exótica madura, com notas perfumadas a flores brancas e algum mel quando a temperatura sobe. Na boca perfil frutado e fresco, acidez equilibrada, como se deseja para descontraídamente o beber em boa companhia, pronto a beber.
Um branco que queremos juntar à mesa. Cor amarelo citrino e de aspecto límpido. No nariz mostra-se elegante, fruta citrina com notas florais, fino. Acidez vivaz na boca, perfil citrino, maça verde, alguma secura e ligeiro traço vegetal no fim de boca. Final fresco e elegante.
Este foi o primeiro branco provado em harmonia com comida. Neste caso, Moules Marinière. A sua frescura e acidez foram companheiras de eleição para os mexilhões onde o aipo picado sobressaia e o toque ligeiramente untuoso do seu molho pedia por este vinho.
Cor amarelo citrino e límpido de aspecto visual. Aromaticamente de boa intensidade, elegante, com fruta citrina e frescura. Boca com boa acidez, equilibrada com a fruta citrina, voltando a reforçar a elegância do mesmo. Final longo.
Lavradores de Feitoria 2012 | Rosé | PVP 3,99€
Este rosé foi servido com Moules et Frites. Um prato que chamava por dias mais outonais, mais melancolia e em que sabe bem comer algo quente e consistente. Este 100% Touriga Nacional juntou-se muito bem a este quadro e por momentos sentimos que o ideal seria continuar em amena cavaqueira ao redor da taça e do copo.
Cor rosado intenso, quase vermelho, fazendo lembrar a cor da gelatina de morango. Aromas frutados de intensidade média a fruta vermelha fresca, groselha e alguma cereja. Na boca surge com volume, robusto para um rosé, com boa estrutura e acidez repenicada. Sem dúvidas um rosé de refeição.
Por último, para harmonisar com Moules à la Provençale, um prato de traços quentes e em que a malagueta e o pimento vermelho lhe conferiam força, um Sauvignon Blanc complexo, exuberante e com acidez acutilante apropriada ao que iríamos comer.
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas e aspecto limpo. No nariz mostra-se complexo, traço vegetal e mineral, algum espargo, citrinos e hortelã da ribeira. Na boca um branco com volume, acidez lá em cima, a trazer da parte aromática para a prova de boca. Final de boca longo.
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