Em 31 de Janeiro de 1930, data em que o Eléctrico de Sintra chegou às Azenhas do Mar, foi o dia em que o Chafariz das Azenhas do Mar jorrou vinho em vez de água. Vinho de Colares.
Nesse dia em que a linha do Eléctrico atingiu a sua máxima extensão de 14,600 metros e pela primeira vez lá chegou um Eléctrico, Alberto Totta, figura de destaque na região sintrense nos meados do séc.XX e que em 1925, juntamente com António Bernardino da Silva, João Bernardino da Silva e José Maria Tavares, constituíram a Comissão de Melhoramentos das Azenhas do Mar, fez com que o chafariz da Vila jorrasse vinho, fazendo um pouco troça daqueles que, mais cépticos, sempre foram dizendo que o eléctrico só haveria de ali chegar no dia que que corresse vinho do chafariz apostando que da Paria das Maças não passaria.
Enganaram-se. O Eléctrico chegou às Azenhas do Mar e do chafariz foi possível beber vinho em vez de água.
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