A Mercearia na Tábua, na Nazaré, é o que costumo chamar de um verdadeiro antro de perdição. Entrar é fácil. Tudo nos faz brilhar os olhos e nos aguça o apetite. Parecemos crianças numa loja de brinquedos. O primeiro impacto, quase ainda nem sequer um passo se deu porta a dentro, é causado pelas peças de presunto pendurado que de imediato nos roubam a atenção. Outros enchidos e fumados preenchem o espaço por cima do balcão onde cintila ao fundo um generoso balde de gelo com duas garrafas de espumante preparadas para ser servidas.
À nossa frente, uma garrafeira de tamanho considerável, com uma selecção muito interessante de vinhos. Diferentes regiões do nosso País, espumantes, rosés, brancos, tintos e fortificados, havendo também duas referências de colheita tardia. Não estamos perdidos, sabemos que já temos companhia para as tábuas e, mais tarde, ficámos também a saber que é possível comprar ali o vinho como se fosse uma garrafeira. Perfeito!
Poderíamos logo ter assentado arraial numa das mesas, mas o facto é que estamos numa Mercearia. E a nossa curiosidade faz com que queiramos continuar a explorar.
O azeite e as conservas chamam-me à atenção. Sendo eu um apaixonado por estes produtos não podia deixar de ir espreitar. Provámos os azeites e o Terras De Azibo deteve, desde logo, a minha atenção. Viajo rapidamente até Trás-Os-Montes com os aromas mais verdes destes azeites e um equilíbrio notável na boca entre o doce, o amargo e o picante.
As conservas, por outro lado, atraem-me sempre. Quer seja pela embalagem ou pelo produto que está lá dentro. Uma perdição. Ainda como surpresa ou novidade para mim, os doces em bisnaga que têm tanto de originais como de saborosos. O de ananás dos Açores é simplesmente divinal. Problema. Bem podem vir bisnagas. É impossível começar uma e não a acabar.
Mais ao fundo, vislumbramos mais um cantinho especial onde os queijos são a tentação. Os Castelo Branco, os Ilha, os Serra da Estrela, enfim, a mesa já estava à nossa espera, tivemos mesmo de nos sentar e começar a fazer o que ali nos dá vontade. Comer um pouco de tudo.
À mesa, com pouco mais do que o necessário em cima, explicaram-nos o conceito do Mercearia na Tábua. Engane-se que lá chega com a ideia que se trata de um normal restaurante. Não é. Aliás, o próprio horário de funcionamento transmite desde logo essa ideia. Comer, picar, conversar, beber um copo de vinho, sentir que se está completamente à vontade, sem os formalismos de um restaurante, sem a informalidade de um simples café.
Aqui o produto é Rei. A qualidade, a origem, a sua selecção criteriosa. Os sabores únicos de cada momento. Uma verdadeira experiência por aromas, cores e sabores de Portugal com a particularidade de ser tudo à volta de uma tábua.
Para inicio, em jeito de couvert / entrada, uma tábua com salame fatiado, frutos secos, pão torrado, chips de batata doce e um mix de pão fatiado. Os chips de batata doce voam rapidamente e o resto também não demora muito tempo.
Na tábua temos um sem fim de cores e "coisinhas" para provar. A alheira tradicional do Barroso, alheiras mais fumadas e intensas de sabor; a chouriça de cebola; os enchidos, como o presunto de vaca do Joaquim Arnaud regado com azeite e tiras de manjericão fresco; o salsichão e chouriço Ibérico de bolota, a Presa Ibérica, o Lombo do Cachaço Fumado e Barriga Fumada ambos da região do Barroso e o presunto de borrego de Ponte de Lima.
Para equilibrar isto tudo estão presentes algumas frutas frescas, como groselhas, amoras, mirtilos, manga, figos, maracujá, uvas, melão e frutos secos, como nozes, amendoim e caju.
Normalmente também incluiu sempre uma conserva, neste caso o bacalhau confitado com pimenta preta, mas pode também ser a sardinha ou filetes de cavala em azeite ou mesmo o atum.
Nos queijos vieram na tábua alguns da beira baixa, o ovelha de Castelo Branco doc e o amarelo doc da beira baixa, mas também outros queijos como o de cabra curado e o queijo da Ilha 7 meses.
À nossa frente, uma garrafeira de tamanho considerável, com uma selecção muito interessante de vinhos. Diferentes regiões do nosso País, espumantes, rosés, brancos, tintos e fortificados, havendo também duas referências de colheita tardia. Não estamos perdidos, sabemos que já temos companhia para as tábuas e, mais tarde, ficámos também a saber que é possível comprar ali o vinho como se fosse uma garrafeira. Perfeito!
Poderíamos logo ter assentado arraial numa das mesas, mas o facto é que estamos numa Mercearia. E a nossa curiosidade faz com que queiramos continuar a explorar.
O azeite e as conservas chamam-me à atenção. Sendo eu um apaixonado por estes produtos não podia deixar de ir espreitar. Provámos os azeites e o Terras De Azibo deteve, desde logo, a minha atenção. Viajo rapidamente até Trás-Os-Montes com os aromas mais verdes destes azeites e um equilíbrio notável na boca entre o doce, o amargo e o picante.
As conservas, por outro lado, atraem-me sempre. Quer seja pela embalagem ou pelo produto que está lá dentro. Uma perdição. Ainda como surpresa ou novidade para mim, os doces em bisnaga que têm tanto de originais como de saborosos. O de ananás dos Açores é simplesmente divinal. Problema. Bem podem vir bisnagas. É impossível começar uma e não a acabar.
Mais ao fundo, vislumbramos mais um cantinho especial onde os queijos são a tentação. Os Castelo Branco, os Ilha, os Serra da Estrela, enfim, a mesa já estava à nossa espera, tivemos mesmo de nos sentar e começar a fazer o que ali nos dá vontade. Comer um pouco de tudo.
À mesa, com pouco mais do que o necessário em cima, explicaram-nos o conceito do Mercearia na Tábua. Engane-se que lá chega com a ideia que se trata de um normal restaurante. Não é. Aliás, o próprio horário de funcionamento transmite desde logo essa ideia. Comer, picar, conversar, beber um copo de vinho, sentir que se está completamente à vontade, sem os formalismos de um restaurante, sem a informalidade de um simples café.
Aqui o produto é Rei. A qualidade, a origem, a sua selecção criteriosa. Os sabores únicos de cada momento. Uma verdadeira experiência por aromas, cores e sabores de Portugal com a particularidade de ser tudo à volta de uma tábua.
Para inicio, em jeito de couvert / entrada, uma tábua com salame fatiado, frutos secos, pão torrado, chips de batata doce e um mix de pão fatiado. Os chips de batata doce voam rapidamente e o resto também não demora muito tempo.
Na tábua temos um sem fim de cores e "coisinhas" para provar. A alheira tradicional do Barroso, alheiras mais fumadas e intensas de sabor; a chouriça de cebola; os enchidos, como o presunto de vaca do Joaquim Arnaud regado com azeite e tiras de manjericão fresco; o salsichão e chouriço Ibérico de bolota, a Presa Ibérica, o Lombo do Cachaço Fumado e Barriga Fumada ambos da região do Barroso e o presunto de borrego de Ponte de Lima.
Para equilibrar isto tudo estão presentes algumas frutas frescas, como groselhas, amoras, mirtilos, manga, figos, maracujá, uvas, melão e frutos secos, como nozes, amendoim e caju.
Normalmente também incluiu sempre uma conserva, neste caso o bacalhau confitado com pimenta preta, mas pode também ser a sardinha ou filetes de cavala em azeite ou mesmo o atum.
Nos queijos vieram na tábua alguns da beira baixa, o ovelha de Castelo Branco doc e o amarelo doc da beira baixa, mas também outros queijos como o de cabra curado e o queijo da Ilha 7 meses.
Para terminar esta parte, e tendo em conta que fiquei impressionado com o presunto ibérico que veio na Tábua, ainda veio mais uma tábua, desta vez com apenas e só, com este maravilhoso presunto. O sabor, a textura e untuosidade, simplesmente irresistível.
A sobremesa também chega na tábua e com sabores bem tradionais e que contam histórias à mesa. Os rebuçados de Portalegre, a Amêndoa Coberta e o bolo, que desconhecia por completo, chamado de Borralha do Lis. Uma delicia que de inicio, de aspecto, parece uma espécie de bolo de mel da Madeira, mas que depois de provar se percebe ser uma experiência completamente diferente. Quer os rebuçados, quer o bolo se vendem também para levar.
A Mercearia na Tábua é isto. Os produtos portugueses mostram-se ao mais alto nível e servidos com enorme simpatia. Quando de lá saímos temos de ir directamente para o confessionário pois do pecado da
gula não nos safamos. É entrar e não querer sair.
______________________________MERCEARIA NA TÁBUA
Tipo de Cozinha: Portuguesa
Copos de Vinho Adequados: Sim
Vinho a Copo: Sim
Vinho a Copo: Sim
Estacionamento: Sim
Horário: 15:00h às 23:00h. Fecha à segunda-feira.
Horário: 15:00h às 23:00h. Fecha à segunda-feira.
Preço Médio p/ Refeição: 25€
Morada: Edifício Reis, Loja AD, Av. Manuel Remígio, 2450-106 NAZARÉ
Telefone: +351 262 562 267
Na net: Mercearia na Tábua
Na net: Mercearia na Tábua
Sem comentários:
Enviar um comentário