O Portuguese Wine Bloggers, grupo do qual faço parte, realizou no passado dia 29 de Janeiro uma viagem ao Porto com visita, durante a manhã, às Caves da Cálem, Prova de Vinhos do Grupo Sogevinus (Cálem, Barros, Burmester, Kopke e Gilbert) e almoço oferecido pela Sogevinus e, durante a tarde, com visita à Andresen, com Prova de Portos Colheita, Vintages e Brancos datados. Mas vamos ao relato da manhã.Chegados bem cedo ao Porto, dirigi-mo-nos às Caves da Cálem para começar o nosso primeiro ponto da agenda. Aqui fomos recebidos pela Cátia Moura, pela Joana Gonçalves e pelo Pedro Sá que cordialmente nos acolheram e de imediato nos guiaram por entre a História da Cálem na visita às Caves e Museu existentes no mesmo espaço. A primeira vez que cá estive, apenas como simples "turista", tinha podido desde logo aperceber-me da grandeza desta casa e, deste modo, foi com prazer que repisei de espaços já conhecidos e outros que ficaram por conhecer nessa data, mas que agora farão parte da minha memória.Logo de seguida, numa sala especialmente preparada para o efeito, decorreu a tão esperada prova de Portos com condução pelo Enólogo Pedro Sá. A prova decorreu de forma muito dinâmica, interactiva e com um final algo inesperado onde todos os participantes tiveram de sugerir um novo lote de entre os vinhos provados. O que será que vai sair daí? Fico à espera. Os Portos provados foram os seguintes e por esta ordem:- Kopke White 40 Years Old: Cor âmbar dourada, muito límpido e brilhante, com aromas intensos a frutos secos, muita casca de laranja cristalizada, toque citrino. Na boca destaque para o equilíbrio entre acidez, álcool e corpo, muito redondo.
- Cálem Colheita 1961: Cor âmbar dourado com ligeiros esverdeados no contorno, muito mel, passas e folha de tabaco. Mais intenso que o anterior, mais duro. Na boca corpulento, sente-se mais o álcool, mas sem cair em desequilibro. Final com notas de madeira nova de carvalho.
- Burmester Colheita 1960: Cor muito brilhante, dourada, aromas frutados, menos intensos e directos, com muita casca de laranja cristalizada tipo do Bolo Rei. Na boca fruta passa em predominância, com alperce, tâmara e/ou damasco. Muito mel e final intenso.
- Barros Colheita 1950: Cor ambar no centro, tonalidades esverdeadas no contorno, muito atraente. Aromas intensos a fruta seca e muito mel na boca. Gordo, gordo, gordo. Untuoso e mastigável. Até este momento o mais acídulo e seco, todavia mais retro-nasal do que boca.
- Burmester Colheita 1940: Cores em continuidade com os anteriores apresentando agora uns esverdeados escuros bem definidos. O plano aromático dominado por notas de tosta, algum iodo e leve verniz, sem madeira nova. Boca de corpo médio, relembrando o rebuçado de caramelo da Régua. Muito elegante.- Kopke Colheita 1937: Tonalidades âmbar, com os esverdeados cada vez mais perceptíveis, menos intenso, mas mais delicado com presença de mel, frutos secos e passa, figos e nozes. Muita frescura e uma acidez alta. O final é guloso.
- Barros Colheita White 1935: Este será porventura o mais antigo Porto Branco conhecido. Com aromas muitos complexos, muito aromático e perfumado, sempre com presença de mel, tipo favo de mel. Na boca apresenta-se com corpo, gordo, com toque de veludo. Diferente, distinto marcante.
- Burmester Colheita 1900: Poderia apenas dizer sem palavras. De sonho. Cores topázio com esverdeados brilhantes, palete aromática complexa, onde tudo funciona em perfeita harmonia. Muito volumoso, com toques de veludo, mel e fruta passa. Este é daqueles que não se esquece, que perduram. De Excelência, Magnifico, Portentoso.
A seguir foi o almoço. Fica para amanhã.
- Cálem Colheita 1961: Cor âmbar dourado com ligeiros esverdeados no contorno, muito mel, passas e folha de tabaco. Mais intenso que o anterior, mais duro. Na boca corpulento, sente-se mais o álcool, mas sem cair em desequilibro. Final com notas de madeira nova de carvalho.
- Burmester Colheita 1960: Cor muito brilhante, dourada, aromas frutados, menos intensos e directos, com muita casca de laranja cristalizada tipo do Bolo Rei. Na boca fruta passa em predominância, com alperce, tâmara e/ou damasco. Muito mel e final intenso.
- Barros Colheita 1950: Cor ambar no centro, tonalidades esverdeadas no contorno, muito atraente. Aromas intensos a fruta seca e muito mel na boca. Gordo, gordo, gordo. Untuoso e mastigável. Até este momento o mais acídulo e seco, todavia mais retro-nasal do que boca.
- Burmester Colheita 1940: Cores em continuidade com os anteriores apresentando agora uns esverdeados escuros bem definidos. O plano aromático dominado por notas de tosta, algum iodo e leve verniz, sem madeira nova. Boca de corpo médio, relembrando o rebuçado de caramelo da Régua. Muito elegante.- Kopke Colheita 1937: Tonalidades âmbar, com os esverdeados cada vez mais perceptíveis, menos intenso, mas mais delicado com presença de mel, frutos secos e passa, figos e nozes. Muita frescura e uma acidez alta. O final é guloso.
- Barros Colheita White 1935: Este será porventura o mais antigo Porto Branco conhecido. Com aromas muitos complexos, muito aromático e perfumado, sempre com presença de mel, tipo favo de mel. Na boca apresenta-se com corpo, gordo, com toque de veludo. Diferente, distinto marcante.
- Burmester Colheita 1900: Poderia apenas dizer sem palavras. De sonho. Cores topázio com esverdeados brilhantes, palete aromática complexa, onde tudo funciona em perfeita harmonia. Muito volumoso, com toques de veludo, mel e fruta passa. Este é daqueles que não se esquece, que perduram. De Excelência, Magnifico, Portentoso.
A seguir foi o almoço. Fica para amanhã.
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