Os Porto Vintage 2015 vieram mostrar as suas garras na Vila de Sintra, numa prova organizada pelo Bar do Binho, uma garrafeira e wine-bar com portas e janelas viradas para o Palácio de Sintra e cujo dono, Paulo Cruz, um verdadeiro apaixonado pelo vinho do Porto, criou já o "mau" hábito de nos presentear com eventos e provas de elevadíssima qualidade e onde o vinho do Porto é Rei.
O ano vitícola do Vintage 2015 foi o mais quente e seco dos últimos 36 anos apesar de ter começado com chuva abaundante. No Douro Superior, a sub-região mais quente, teve uma bem vinda chuva em Maio que serviu de sustento e frente aos meses mais quentes e secos de junho e julho. Apesar de não ter sido declaro ano Vintage Clássico foram 48 os produtores que declararam 2015 Porto Vintage.
O ano vitícola do Vintage 2015 foi o mais quente e seco dos últimos 36 anos apesar de ter começado com chuva abaundante. No Douro Superior, a sub-região mais quente, teve uma bem vinda chuva em Maio que serviu de sustento e frente aos meses mais quentes e secos de junho e julho. Apesar de não ter sido declaro ano Vintage Clássico foram 48 os produtores que declararam 2015 Porto Vintage.
Com casa completamente cheia, cuja participação contou com uma vasta plateia de interessados, abrangendo desde clientes habituais da casa, até comerciantes de vinho, escanções, imprensa especializada e bloggers, foram apresentados 21 Portos Vintage 2015, que foram servidos às cegas a todos os participantes.
Sem os nomes dos produtores à vista, foi pedido a cada provador que, no final, indica-se quais os três de sua preferência e feitas as contas globais seria então obtida a lista dos mais pontuados.
Como sempre, quando foi possível saber os nomes de cada vinho provado e dos vencedores do final de tarde, surgiram algumas surpresas e, com efeito, também algumas certezas.
Os mais votados foram o Quinta do Vesúvio da Symington, de seguida o Pintas do Jorge Serôdio Borges e da Sandra Tavares da Silva e no terceiro lugar do pódio o Graham's Stone Terrace também da Symington.
A exuberância olfativa, muita flor, muita fruta preta madura e a demonstração de grande força e virilidade de boca, másculos, cheios de estrutura e com muita intensidade caracterizam os vinhos Porto Vintage deste ano.
Como curiosidade pessoal destaco a diversidade de perfis possíveis de encontrar em 21 vintages, com alguns ainda prova de barrica e o facto de, na minha linha de preferência e votação, figurarem dois dos mais votados e um, o Vintage 2015 da Vasques de Carvalho, que também me agarrou desde o momento em que o provei pela sua complexidade, estrutra e rusticidade, pleno de equilíbrio e de sentido de Vintage.
Concluindo, sou obrigado a dar os parabéns à equipa do Bar do Binho e ao Paulo Cruz por esta (mais uma) iniciativa que, mais do que tentar saber quais os melhores Vintage 2015 naquela tarde à prova, conseguiu dar uma imagem mais nítida do que podemos contar para este Porto.
Não sendo um ano de Vintage Clássico é, sem dúvida, uma ano de qualidade superior. Embora não me pareça estar ao nível do magnifico Vintage 2011 - faltou provar as referências da Fladgate Partnership que não estiveram em prova - os Portos Vintage deste ano serão, ainda assim, para mais tarde recordar.
Os mais votados foram o Quinta do Vesúvio da Symington, de seguida o Pintas do Jorge Serôdio Borges e da Sandra Tavares da Silva e no terceiro lugar do pódio o Graham's Stone Terrace também da Symington.
A exuberância olfativa, muita flor, muita fruta preta madura e a demonstração de grande força e virilidade de boca, másculos, cheios de estrutura e com muita intensidade caracterizam os vinhos Porto Vintage deste ano.
Como curiosidade pessoal destaco a diversidade de perfis possíveis de encontrar em 21 vintages, com alguns ainda prova de barrica e o facto de, na minha linha de preferência e votação, figurarem dois dos mais votados e um, o Vintage 2015 da Vasques de Carvalho, que também me agarrou desde o momento em que o provei pela sua complexidade, estrutra e rusticidade, pleno de equilíbrio e de sentido de Vintage.
Concluindo, sou obrigado a dar os parabéns à equipa do Bar do Binho e ao Paulo Cruz por esta (mais uma) iniciativa que, mais do que tentar saber quais os melhores Vintage 2015 naquela tarde à prova, conseguiu dar uma imagem mais nítida do que podemos contar para este Porto.
Não sendo um ano de Vintage Clássico é, sem dúvida, uma ano de qualidade superior. Embora não me pareça estar ao nível do magnifico Vintage 2011 - faltou provar as referências da Fladgate Partnership que não estiveram em prova - os Portos Vintage deste ano serão, ainda assim, para mais tarde recordar.
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