ALVARINHO
NENUFAR REAL SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
16,5
Cada vez mais penso nos vinhos verdes Alvarinho como vinhos de guarda. Por mais prazer que me possam dar no ano em que vão para o mercado, normalmente ainda novos como dita a norma, são cada vez mais aqueles que me surpreendem e me deixam de sorriso largo quando os bebo com o passar de algum tempo em garrafa. Este é, sem dúvida, um dos bons exemplos que ajudam a suportar esta minha opinião. Provei-o assim que foi para o mercado e gostei bastante, mas agora sinto-o muito mais o meu tipo de Alvarinho.
Visualmente mantém ainda as tonalidades citrinas jovens, um pouco mais definido e de aspecto limpo e brilhante. Nariz pleno de elegância e frescura, mostra fruta citrina e algumas notas mais exóticas bem ligadas num conjunto onde o toque de flor e um tostado fino lhe dá maior complexidade.
Boca expressiva, com corpo, frescura e acidez num plano de equilíbrio superior, sem esquecer a fruta fresca, mais acídula, vibrante, que enche palato e preenche os restantes sentidos. Final de boa longo e elegante. À mesa está agora ainda mais abrangente.
Para o verão mais quente não o consigo dissociar de um bom prato de peixe grelhado, mas mesmo com uma boa caldeirada ou mesmo com um peixe no forno não lhe diria que não.
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