Seguramente que é bom regressar onde já se foi (muito) feliz. E regressar à Taberna da Julinha é sempre uma experiência para recordar.
A Taberna da Julinha fica no Pocinho, numa das poucas casas habitadas junto do casario outrora existente para suportar a estação de caminhos de ferro do Pocinho. Com a antiga ponte sobre o Douro à espreita de um lado e com a Barragem a mostrar-se do outro lado temos a sensação de estar em casa de um amigo, que fomos convidados e tenho bem a sensação que é essa mesma a intenção.
O que aqui se come é uma viagem pelos aromas e sabores da região. Não há cá batatas fritas ou arroz branco. Não se usa óleo nesta casa. As batatas teriam de ser fritas em azeite e este é muito caro e nobre para se gastar a fritar batatas.
Escolhemos fazer a viagem integral e esta começou com um queijo de ovelha da região e uma chouriça fatiada do Bata Alves de Carviçais. Belo começo.
O que aqui se come é uma viagem pelos aromas e sabores da região. Não há cá batatas fritas ou arroz branco. Não se usa óleo nesta casa. As batatas teriam de ser fritas em azeite e este é muito caro e nobre para se gastar a fritar batatas.
Escolhemos fazer a viagem integral e esta começou com um queijo de ovelha da região e uma chouriça fatiada do Bata Alves de Carviçais. Belo começo.
O percurso continua. Não somos nós que decidimos o caminho. As iguarias vão caíndo na mesa e não somos clientes de virar a cara à luta. E que bela luta. Continuámos com a alheira. Também esta vem de Carviçais e do Bata Alves. É assada na brasa, como deve ser, e não trás o vo estrelado atrás. Magnifica!
A Omelete de Espargos Selvagem vem logo de seguida. No ponto, ainda um pouco mal passada no interior, cheia de sabor, ovos caseiros, que maravilha.
Chegam por fim os cogumelos. Não devem ser dali, mas o aspecto e aroma convence. Laminados, fritos em azeite com alho, ligeiramente al dente, não ficou nenhum para contar história.
Chegou-se ao momento maior. A Posta Mirandesa. Certificada como se quer. Por fora com aquele aspecto de que passou mais que o tempo necessário pela brasa, por dentro, mal passada como se quer. Aliás, fomos logo avisados que não há posta bem passada. Que se comesse outra coisa. Esta estava no ponto e foi acompanhada pela batata cozida e depois também ela passada pela brasa. Quem é que quer batata frita?
Na sobremesa dois delicias que são icones desta casa. O Leite Creme Queimado ao momento e o Requeijaão com o Doce de Abóbora. Este último parece especial. Tão simples e tão modesto, mas que nos faz soltar aquele sorriso de canto a canto.
Foi bom regressar.
______________________________TABERNA DA JULINHA
Tipo de Cozinha: Portuguesa Regional
Copos de Vinho Adequados: Sim
Vinho a Copo:Não
Vinho a Copo:Não
Estacionamento: Sim
Preço Médio p/ Refeição: 20€
Morada: IP2, Nº 10, Vila Nova de Foz Côa, 5150-502 POCINHO
Telefone: +351 965 398 826
Na net: Taberna da Julinha
Na net: Taberna da Julinha
Uma refeição completa como essa acima, por apenas 20 euros por pessoa????
ResponderEliminarFala a sério, amigo?
Sim :)
ResponderEliminarFiquei maravilhada com o belíssimo almoço que comi na Taberna da Julinha. Foi em Outubro, vou já voltar, porque fui feliz e quero repetir, desta vez com um grupo de amigos. Parabéns e obrigada a este casal fantástico.
ResponderEliminarGostei muito do conceito, da comida e da simpatia dos anfitriões (sr. Coste e Julinha). Hei-de voltar.
ResponderEliminarEstive essa semana nesta taberna e nem ao menos abriram a porta para nos receber. Viemos de Régua cansados e com fome e não obtivemos uma educação em nos informar nada. Não volto nunca mais nesse lugar! Deus me livre
ResponderEliminarQue pena. Estaria fechado? Dia de descanso? A casa é também a morada dos donos. Estaria lá alguém ou estariam de férias?
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