Hoje, na Coisas do Arco do Vinho, teve lugar uma prova horizontal da Herdade das Servas Touriga Nacional - 2003 a 2006, prova esta conduzida pela equipa de enologia permanente: Luis Mira e Tiago Garcia.
Em primeiro lugar, uma referência para a Loja Coisas do Arco do Vinho, que continua a apostar na divulgação do Vinho, na realização de provas comentadas e pelo próprio espaço em si bem acolhedor e com muitas surpresas nas suas prateleiras.
Depois a prova em si, na qual foram servidos quatro Herdade das Servas Touriga Nacional relativas aos anos de 2003 a 2006.
O 2003 abriu a prova. Um vinho que apesar da sua cor já um pouco marcada pelo tempo exibia a nivel do nariz um leque de aromas bastante exuberante. Frutado e floral no inicio, para um final de prova com notas especiadas, de fumo e algum cacau. Um vinho com estrutura e a convidar a uma nova prova daqui a mais 3 ou 4 anos com a certeza de um envelhecimento de qualidade.
De seguida o 2004, que foi o que mais apreciei, com notas aromáticas já um pouco diferentes do 2003 e a demonstrar na boca a verdadeira diferença. Complexo e estrturado, muito corpulento e pujante de vida. Também aqui a prova mais prolongada fez com que me apercebesse da evolução bastante interessante em copo. Um final onde as notas aromáticas mais fumadas e especiadas se notaram com mais relevância.
Logo depois o 2005. Diferente. Aroma com notas mentoladas a sobresairem do conjunto a transmitirem frescura ao vinho. Talvez um vinho que, numa prova cega, dificilmente o ligaria à Touriga Nacional. Talvez o vinho que tenha ficado em 4º no top da prova. Ainda assim um vinho muito interessante e com um final muito em linha com os anteriores, especiado, fumado, o cacau muito ao de leve e alguma flor de laranjeira.
Por último, o 2006 também ele em sequência do anterior. No primeiro contacto o mesmo aroma mentolado e fresco,, tipo after-eight, mas agora mais exuberante. Nota de relevo para um final onde aparentemente o mentol cai e surge a folha de laranjeira.
Aceitando o repto do Artur Diogo, lá estarei no LX Factory para provar o reserva da Herdade das Servas e o branco... se ainda houver.
Em primeiro lugar, uma referência para a Loja Coisas do Arco do Vinho, que continua a apostar na divulgação do Vinho, na realização de provas comentadas e pelo próprio espaço em si bem acolhedor e com muitas surpresas nas suas prateleiras.
Depois a prova em si, na qual foram servidos quatro Herdade das Servas Touriga Nacional relativas aos anos de 2003 a 2006.
O 2003 abriu a prova. Um vinho que apesar da sua cor já um pouco marcada pelo tempo exibia a nivel do nariz um leque de aromas bastante exuberante. Frutado e floral no inicio, para um final de prova com notas especiadas, de fumo e algum cacau. Um vinho com estrutura e a convidar a uma nova prova daqui a mais 3 ou 4 anos com a certeza de um envelhecimento de qualidade.
De seguida o 2004, que foi o que mais apreciei, com notas aromáticas já um pouco diferentes do 2003 e a demonstrar na boca a verdadeira diferença. Complexo e estrturado, muito corpulento e pujante de vida. Também aqui a prova mais prolongada fez com que me apercebesse da evolução bastante interessante em copo. Um final onde as notas aromáticas mais fumadas e especiadas se notaram com mais relevância.
Logo depois o 2005. Diferente. Aroma com notas mentoladas a sobresairem do conjunto a transmitirem frescura ao vinho. Talvez um vinho que, numa prova cega, dificilmente o ligaria à Touriga Nacional. Talvez o vinho que tenha ficado em 4º no top da prova. Ainda assim um vinho muito interessante e com um final muito em linha com os anteriores, especiado, fumado, o cacau muito ao de leve e alguma flor de laranjeira.
Por último, o 2006 também ele em sequência do anterior. No primeiro contacto o mesmo aroma mentolado e fresco,, tipo after-eight, mas agora mais exuberante. Nota de relevo para um final onde aparentemente o mentol cai e surge a folha de laranjeira.
Aceitando o repto do Artur Diogo, lá estarei no LX Factory para provar o reserva da Herdade das Servas e o branco... se ainda houver.
Tenho de admitir que foi uma bela prova. Bem explicada ao pormenor aqui nesta notícia.
ResponderEliminarDiscordo apenas da prefência do autor.
Para mim o 2003 era de facto algo fenomenal. Concordo que daqui a 2/3 anos será ainda melhor.
Parabéns á organização e ao enólogo presente. Tudo 5*
Gostaríamos de agradecer a sua publicação e felicitá-lo pelo excelente conteúdo introduzido. Parabéns, escreve muito bem!
ResponderEliminarLá o esperamos no LX Factory