A crise tem sido mote para se pintar dos quadros mais negros que se podem pintar, para destruir sonhos, potenciador de refazer de planos de vida, enfim, um sem número de cenários negativos que a todos toca e que não tem data prevista para terminar.
Também assim parece ser no que ao Vinho concerne. Há cada vez mais produtores com dificuldades, ouvem-se cada vez mais histórias de possíveis abandonos da actividade, mas no que ao consumidor respeita, ouve-se cada vez mais a frase: -"Um vinho com um boa relação qualidade-preço" e a sensação de que agora é que podemos comprar tudo e mais alguma coisa porque estão todos a preço de saldo. Não será bem assim porque é preciso separar o trigo do joio.
O preço de venda dos vinhos tem na maioria dos casos baixado, é verdade, mas é com alguma preocupação que vejo que o mote relação qualidade-preço é cada vez mais usado com o único propósito de vender em grande escala, principalmente em Hipers, e cada vez menos no verdadeiro sentido do que deve significar esta relação.
Até do Don Simon, um vinho de nuestros hermanos do qual não ouso voltar a repetir uma experiência de prova, já ouvi um comercial dizer que se tratava de um bom vinho espanhol e, lá está, "com um boa relação qualidade-preço". Caramba pá!
Espero que esta moda não pegue e que nunca Portugal tenha um vinho "com um boa relação qualidade-preço", como este Don Simon. Portugal tem muitos vinhos de excelência neste capitulo, não usem é o chapéu para tudo o que parece ser vinho.
Concordo.
ResponderEliminarSerá como passar a pedir tudo com urgência. O verdadeiro significado de urgente desaparece.
ResponderEliminarmas está certo, não tem qualidade e custa quase nada, logo, a relação, a proporção mantem-se alta. Matemática caro Janeiro! Matemática! ; )
EliminarHugo Hugo, visto por esse lado estás 200% certo. Mas isso não é bem o que quem vende tenta dizer.
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