A Câmara de Provadores TWAwine foi criada pelo Hugo Mendes por forma a criar um grupo onde pudesse partilhar os muitos ensaios que costuma fazer com outras pessoas e estudar as reacções de cada um. Os participantes foram escolhidos pela sua ligação ao vinho, muitos deles, como eu, autores de Blogs de Vinho, tentando constituir um conjunto o mais ecléctico possível e tendo sempre em conta o número máximo possível de "provadores" por garrafa.
O objectivo é recolher a experiência resultante dos encontros, viver um dos momentos anteriores ao vinho na garrafa e pronto a beber, e maximizar todo o conhecimento/experiência por todos. Pelo meu lado, o de provador convidado, agradecer a oportunidade de provar o vinho em estados de evolução que, provavelmente, nunca teria; pelo lado do provador organizador, com certeza que o nosso feedback será de grande utilidade na sua actividade e no prazer de mostrar a outros um pouco daquilo que também é ser Enólogo. Recordo palavras deste dia. Se pensam que um Enólogo é só provar ou beber vinho bom, ficam também com a noção que também é necessário provar os Ensaios.
Primeiro dia, primeira sessão, na Quinta das Carrafouchas, fomos provar o Ensaio #11, com aduelas, um rosé Quinta da Murta “especial” e os novos espumantes Quinta da Murta rosé e Vale das Areias Arinto. Para além da Testemunha, estiveram a prova as seguintes aduelas: High Toast, High Spice, High Moka, High Vanilla Pure, High Vanilla, 46º Borgonha, 44º Bordéus, 45º Rhone e Cuvée L. Muito importante neste prova o facto do contacto com as aduelas ter excedido o tempo em cerca de 1 ano.
Primeiro dia, primeira sessão, na Quinta das Carrafouchas, fomos provar o Ensaio #11, com aduelas, um rosé Quinta da Murta “especial” e os novos espumantes Quinta da Murta rosé e Vale das Areias Arinto. Para além da Testemunha, estiveram a prova as seguintes aduelas: High Toast, High Spice, High Moka, High Vanilla Pure, High Vanilla, 46º Borgonha, 44º Bordéus, 45º Rhone e Cuvée L. Muito importante neste prova o facto do contacto com as aduelas ter excedido o tempo em cerca de 1 ano.
Da testemunha às diferentes aduelas foi bastante interessante verificar que todas elas alteraram o perfil aromático inicial e que em todas elas se percebeu os saltas diferenciadores entre cada uma. Naturalmente que o efeito de cada uma não agradou por igual, o High Vanilla Pure foi neste aspecto aquele que considerei mais negativo e os 46º Borgonha, 44º Bordéus, 45º Rhone os que considerei num plano positivo. Muito interessantes mesmo. Na boca, mais uma vez a mesma distinção, sendo que o 46º Borgonha e o 44º Bordéus estavam a um nivel já "comercializável", ou seja, até era capaz de pagar por eles e... gostar.
Passo a encarar as aduelas de outra forma. Como uma opção no mercado. Nunca daqui virá um vinho estrondoso, mas pode ser uma opção para alguns vinhos low-cost que queiram dar mais qualquer coisinha ao consumidor. Todavia, uma obrigação. Fazer referência ao uso das aduelas no rótulo ou contra-rótulo.
Faço ainda menção particular ao rosé Quinta da Murta “especial”, com 3 anos de barrica, devo dizer que gostei. Não é um rosé normal, está marcado pela madeira, diferente de aroma e boca, mas com uma complexidade interessante que o torna muito apeticível para fazer parelha com boa gastronomia.
Faço ainda menção particular ao rosé Quinta da Murta “especial”, com 3 anos de barrica, devo dizer que gostei. Não é um rosé normal, está marcado pela madeira, diferente de aroma e boca, mas com uma complexidade interessante que o torna muito apeticível para fazer parelha com boa gastronomia.
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