A Matança do Porco é um dos dias mais especiais da tradição alentejana rural. É mesmo um dia de festa, entre familiares e amigos. Um dia “bem comido e bebido”! Assim foi em Pavia, em pleno Alentejo, com Joaquim Arnaud, seus Familiares e Amigos, num dia cheio de vida, com gastronomia bem tradicional e as novas colheitas, algumas ainda não rotuladas, dos vinhos do produtor Joaquim Arnaud.
Apesar de não assistirmos à matança do Porco, foi com surpresa que em poucos minutos assistimos ao desmanche de um nobre animal de 24 meses de vida no campo, alimentação o mais natural possível e um porte espectacular. Uma experiência diferente e enriquecedora. Desde o momento em que, pendurado pelas patas traseiras no Chambaril até ao momento em que, numa fogueira de chão, se começou a
ouvir os estalidos crepitantes do sal a cair da carne para a brasa foi
um verdadeiro relâmpago. O que um par de mãos ensinadas pelo tempo e uma
simples faca afiada conseguem fazer em pouco tempo.
Depois toda a experiência gastronómica. Desde a Chachola, aos grelhado do porco apenas temperados com sal acompanhado por fatias de pão Alentejano e vinho. Vinho alentejano e produzido pelo mesmo Homem que cria os porcos quase em estado selvagem e que depois se tornam num regalo em qualquer mesa. Qualidade, Sabor e Tradição.
Prosseguimos neste dia com a visita à Adega de Joaquim Arnaud e aqui pudemos observar os métodos de produção também eles bastante diferentes do habitual. A aposta não é na tecnologia mais avançada do momento, a aposta é fazer vinhos com caracter, com qualidade acima da média e respeitando a tradição e o meio envolvendo.
Fica ainda na memória, e ficará durante bastante tempo, o que só pelas imagens é possível descrever. Um mundo à parte da história rural da região e da história de Portugal.
Mais fotografias deste dia aqui.
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