Já este mês, oportunidade para ver o que alguns meses de garrafa lhe fizeram. Em Lisboa, no Tsukiji, restaurante e Wine & Sake Bar do Chef Paulo Morais, foi possível efectuar a prova em diferentes momentos.
Começamos por bebe-lo em jeito de welcome drink e aperitivo. Não desiludiu. O seu perfil seco, elegante e fresco fê-lo funcionar muito bem tanto sozinho, como em harmonização com um Mix Aperitivo Asiático e com um estaladiço Harusame.
Mais tarde, já à mesa e com a companhia do Enólogo Rui Cunha, em maridagem com uma Sopa Miso, com a qual a ligação não encantou, e depois com o Kusen Teishoku, composto por Sashimi de atum, salmão e tainha dos Açores; Nigiri de toro e de pregado; Hosomaki de salmão e de robalo; Uromaki de robalo e de toro; Gunkan de salmão com pregado, com salmão picado no topo; dourada grelhada com puré de abóbora e gengibre e Tempura de camarão com amêndoa laminada, beringela e batata-doce com molho tentsuyu.
Neste a ligação foi perfeita. Não só conseguiu mostrar a versatilidade do vinho, como engrandecendo a própria experiência com o prato. A casta avesso a revelar potencial e a exigir mais atenção de nossa parte.
AVESSO
CONCEPTTREND, SA
16,5
Cor amarelo citrino, ligeiros esverdeados, aspecto jovem e límpido. No nariz boa intensidade de fruta citrina e de polpa amarela, cortada por notas de pedra lascada, ligeiro tomilho-limão, algum salino, mineral, fresco. Boca com acidez acutilante, bom volume, envolvente, a secar o palato, persistente, fruta citrina fresca, limas, com um final de boca extenso, duradouro, fica por ali a trabalhar.
O tempo fez-lhe bem. poliu algumas arestas e traça-lhe mais o caminho, com grande potencial de guarda e com presença à mesa em ementa diversificada.
O tempo fez-lhe bem. poliu algumas arestas e traça-lhe mais o caminho, com grande potencial de guarda e com presença à mesa em ementa diversificada.
Sem comentários:
Enviar um comentário