VINHAS VELHAS (+CASTELÃO, TINTA RORIZ)
ANTÓNIO MARIA PERPÉTUO DUARTE
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Bela surpresa fui encontrar bem perto de mim. Mais um vinho nascido em Sintra, no limite da passagem para outro Concelho, com a vinha que lhe dá origem apenas a 3 km do mar e com declive acentuado. Revela a fruta em grande plano, apoiado em alguma rusticidade de boca, boa secura e uma leveza e frescura natural que apetece levar de imediato para a mesa. Carne vermelha grelhada com pedra de sal para ser sentida, uma sardinha assada ou o Leitão de Negrais caso seja como eu e ainda não alinhar no frisante.
Cor vermelho de média concentração, tonalidade um pouco aberta, aspecto límpido e jovem. Mostra com elegância no plano aromático as fruta preta e azul madura, com notas hortícolas bem medidas, salino presente, algum pedregoso, pedra lascada, desafiante. Boca com boa textura, macio e ao mesmo tempo com ligeira rusticidade que dá para mordiscar, volume médio, acidez equilibrada, mostrando a fruta sumarenta e bonita, revelando leveza e harmonia de conjunto, final de boca longo.
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