ARINTO, FERNÃO PIRES, ALVARINHO, VITAL
VOLÁTIL E EXÓTICO UNIPESSOAL, LDA
15,5
A gama Pitau do Hugo Mendes deu a conhecer, recentemente, mais um familiar. Ao invés do cão com ar mais cool e descontraído do Pitau Clarete temos a imagem de um gato na rotulagem, mais rufia e com ar de motard, talvez numa aproximação mais assanhada do vinho, mas isso só o seu criador poderá explicar e isto são apenas teorias. O vinho apresenta-se num registo de leveza e acidez bem marcada, com ligeiro amargor em final de boca que lhe garante pendor gastronómico e alguma versatilidade. Fez boa companhia a uns filetes de peixe branco fritos com uma fresca salada russa.
Cor amarelo intenso de reflexos esverdeados, límpido e jovem. No nariz temos um conjunto no qual as notas de sensação frutada, maça, limão verde, fruta de pomar e casca de toranja, andam de mãos dadas com um herbáceo subtil, mas presente e um salgado mais inesperado. Na boca, de medio volume e textura macia, com alguma untuosidade, espera-nos acidez vincada, a quebrar o lado mais gordo, com a fruta citrina fresca e pitada herbácea, pimento verde, ligeiro amargo e ao mesmo tempo diria que picante, spicy, terminando longo e persistente.

Sem comentários:
Enviar um comentário