
Tivemos então o prazer de provas os seguintes vinhos: Tiara 2009, Redoma 2009 e Redoma Reserva 2009 nos Brancos; Vertente 2008, Redoma 2008, Batuta 2008 e Charme 2008 nos Tintos; e LVB 2005, Vintage Pisca 2007, Vintage 2007 e Colheita 2001 nos Portos.
Redoma 2009 Branco: aroma mais complexo com notas de lima-limão, pêssego e alperce maduro. Na boca mantém o estilo de frescura, elegante, fino e com bom corpo e boa presença de boca;
Redoma Reserva 2009: maravilhoso. Apesar de concordar que provavelmente mais um ano em garrafa apenas o tornará melhor é já um branco de elevadíssima qualidade. Aroma muito mineral, fresco e complexo, rico em notas citrinas e fruta como o pêssego e alperce. Na boca relevo para o nível de acidez muito correcto, bem casado com a fruta, com frescura e finura em grande nível. Mais uma vez, apostava em mais uns anos de garrafa;
Vertente 2008 Tinto: um vinho onde a minha maior nota de destaque vai para o equilibrio do mesmo, para a suavidade dos taninos e para o prazer de o beber ainda novo. Ganha também na facilidade com que se bebe e no guloso que é;
Redoma 2008 Tinto: mais vinho que o anterior. Mais complexo, frutos pretos bem maduros, muito carácter. Na boca um vinho que enche a boca, taninos muito bem definidos e integrados e um final de boca delicioso e persistente;
Batuta 2008 Tinto: este um dos meus preferidos da noite. Aromas a fruta preta e vermelha bem madura, com especiarias e notas de fumo. Muita complexidade aromática. Na boca um portento. Fruta, elegância e... muita frescura. Com poder de envelhecimento e a dever poder descansar mais uns anos em garrafa. Apresenta um final de boca longo, longo, longo;
Charme 2008 Tinto: começa por ser diferente na cor. Um Rubi mais claro que o habitual. Os aromas são intensos a fruta vermelha, cerejas. Na boca destaco-o pelas notas de veludo que só tenderão a aveludar ainda mais com o tempo. Como ouvi dizer, chegava-me o vinho e uma boa conversa.
Quanto aos Portos e não querendo particularizar pois foi uma parte da prova um pouco mais corrida destaco o Porto Colheita 2001 pela sua cor tipo tijolo de barro vermelho, alaranjado; pelo aroma a fruta divinal e na boca pelo equilíbrio demonstrado a todo o nível. Fruta e madeira numa grande harmonia e com um final soberbo. Vamos tentar apostar também nestes Portos Colheita.
Ora cá estamos. Ainda bem que fomos à prova em vez de ficar a ver o jogo. Assim não tivemos que ver a totalidade daquela desgraça.
ResponderEliminarUm abraço enófilo e saudações benfiquistas
É verdade... ainda dei dois soluços antes de chegar a casa e não foram os Niepoort : )
ResponderEliminarA prova foi, sem dúvida, boa... quanto ao resto nem vale a pena mencionar..
ResponderEliminarBoa Tarde,
ResponderEliminarTenho naminha garrafeira o REDOMA 2007.
Já provou ? Que sugestão me pode dar ? Devo abrir já ou esperar mais um pouco?
Abraço
Mário Silva
Caro Mário Silva,
ResponderEliminarO Redoma 2007 é na minha opinião mais um dos grandes Tintos do Douro e da Niepoort. Este 2007 está fantástico e tem um poder de envelhecimento notável. No entanto, cabe-lhe a si decidir. Se tiver duas, abra uma e registe a prova para daqui a mais 1 ano abrir a segunda e poder comparar. Se apenas tiver uma vai um pouco do seu gosto e do arriscar um pouco mais. Mas se bem acondicionado ainda se aguenta em garrafa mais um pouco.
Desejos de uma boa prova.