Em continuação do Bloggers Day 2012 na José Maria da Fonseca, iniciado com a vindima na colecção ampelográfica na Quinta de Camarate, seguiu-se uma prova de vinhos directamente da barrica de seis vinhos monocastas tintos da colheita de 2011. Tipo de barrica diferente e estágios diferentes. Ali, no meio das barricas, com os comentários de Domingos Soares Franco, de pipeta e copo na mão fomos à procura de descobrir diferenças, de descobrir o vinho ainda sem passar pelo sossego da garrafa.
Entrada do Vinho nas barricas: 16-05-2012
Trincadeira 2011
Trincadeira 2011
Barrica: Seguin Moreau M Premium
Apresenta uma cor rubi repleta de violetas escuros. Nariz com muita fruta silvestre, notas tostadas que vamos continuar a sentir quando passamos à prova de boca. Continuamos com muita fruta e a tosta proveniente do estágio em barrica também está presente e ainda bem notória. Nota ainda para o final seco e até um pouco adstringente.
Castelão 2011
Apresenta uma cor rubi repleta de violetas escuros. Nariz com muita fruta silvestre, notas tostadas que vamos continuar a sentir quando passamos à prova de boca. Continuamos com muita fruta e a tosta proveniente do estágio em barrica também está presente e ainda bem notória. Nota ainda para o final seco e até um pouco adstringente.
Castelão 2011
Barrica: Seguin Moreau M Premium
Com este Castelão pudemos fazer a prova ao mesmo vinho mas em estágio de barricas diferentes. Esta primeira de tosta média mais barata e a seguinte, mais cara e com nivel mais alto de madeira. A cor rubi com os naturais violáceos, com nariz onde a fruta vermelha se destada num conjunto onde também aparecem as notas florais e uma especiaria fina que a madeira lhe confere. Tal como o Trincadeira achei-o jovem mas com um final menos intenso e mais discreto de comprimento.
Com este Castelão pudemos fazer a prova ao mesmo vinho mas em estágio de barricas diferentes. Esta primeira de tosta média mais barata e a seguinte, mais cara e com nivel mais alto de madeira. A cor rubi com os naturais violáceos, com nariz onde a fruta vermelha se destada num conjunto onde também aparecem as notas florais e uma especiaria fina que a madeira lhe confere. Tal como o Trincadeira achei-o jovem mas com um final menos intenso e mais discreto de comprimento.
Castelão 2011
Barrica: Moreau Elegance ML
Nesta prova nota-se bem a diferença que uma barrica pode fazer. Sem grandes diferenças no aspecto visual, é no olfato que sentimos as primeiras diferenças. Nariz mais elegante, fruta vermelha e preta em perfeita harmonia com o toque a baunilha que aparece em fundo e uma boca mais completa que o anterior. Taninos mais arranjados, mais corpolência e um final de boca mais comprido e persistente. Maior nota de diferença vai para a elegância deste Castelão para o anterior.
Touriga Franca 2011
Barrica: Moreau Elegance ML
Continuamos no rubi com traços violetas e aromas intensos a fruta madura, neste caso predominância para a silvestre, como a amora preta e muito bem ligada com a madeira. Apesar da sua expressa juventude apresenta já uma boca com bom corpo, gordo, que nos enche o palato e com toda a sensação de fruta bem equilibrada com as notas de baunilha que advêm do estágio em barrica. Em continuação com os anteriores, o equilíbrio entre a frescura da fruta e o estágio em madeira sobressai pela positiva.
Continuamos no rubi com traços violetas e aromas intensos a fruta madura, neste caso predominância para a silvestre, como a amora preta e muito bem ligada com a madeira. Apesar da sua expressa juventude apresenta já uma boca com bom corpo, gordo, que nos enche o palato e com toda a sensação de fruta bem equilibrada com as notas de baunilha que advêm do estágio em barrica. Em continuação com os anteriores, o equilíbrio entre a frescura da fruta e o estágio em madeira sobressai pela positiva.
Touriga Nacional 2011
Barrica: Moreau Elegance ML
Aspecto visual em continuidade com os anteriores, os violetas predominam neste ponto do estágio.No plano aromático intensamente floral, com fruta preta e vermelha madura, ligeira tosta e baunilha, tudo muito bem equilibrado. Na boca surge com toque sedoso, ligeiramente untuoso, fruta fresca e bem torneado com a madeira. Gostei muito do ponto em que se encontra este Touriga Nacional embora ainda um pouco seco no final para o meu gosto. Persistente e seco no final.
Tinto Cão 2011
Barrica: Única de Inox e já em garrafa
Este Tinto Cão foi uma autentica surpresa. Em termos de cor temos um vermelhão mais aberto, menos concentração e menos fechado. Aromas com mais fruta fresca e toques vegetais. Parece que tudo colocado no lugar com muito cuidado e delicadeza. E na boca uma acidez alta, a secar por completo a boca. Precisa de tempo ou de algo para nivelar um pouco esta acidez. Todavia a fruta está presente com boa ligação a notas de especiarias que funcionam em conjunto. Final de média persistência.
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