Na 5ª edição do Porto Extravaganza, Paulo Cruz baralhou, partiu e deu de novo para aquele que já é considerado como um dos mais importantes de eventos de vinhos generoso do mundo. Se nas anteriores edições o Porto Extravaganza havia sido totalmente dedicado ao Vinho do Porto, nesta o Vinho da Madeira e o Moscatel de Setúbal marcaram também a sua presença.
No dia dedicado ao Vinho da Madeira a prova Ricardo Diogo e os Vinhos Velhos da Madeira foi uma verdadeira viagem intemporal pelos Madeiras velhos numa prova de doze referências onde a mais nova foi de 1958.
Com a casa Ramos Pinto o Vinho do Porto teve o seu dia. Uprova será realizada em duas partes distintas. Na primeira parte, Ana Rosas (Master Blender da Ramos Pinto) apresentou o Port Master Class – The Art of Blending e numa segunda parte uma prova de Vinhos do Porto em Duetos: Branco Seco 1890 / Branco Lágrima 1884, Vintage 1924 / Colheita 1924, Vintage 1952 / Vintage 1982 e, finalmente, Vintage Quinta do Bom Retiro 2014 / Vintage 2015.
O dia dedicado ao Moscatel de Setúbal trouxe o foco para a Colecção Particular de Domingos Soares Franco, o enólogo e administrador da José Maria da Fonseca.
Em prova estiveram vários Moscatéis famosos desta casa, incluindo o Alambre 20 Anos, Alambre Roxo 20 Anos, D.S.F Cognac, D.S.F Armagnac, Bastardinho 40 Anos, Torna Viagem (Testemunha), Torna Viagem (Brasil), Torna Viagem (E.U.A), Apoteca 1911. E ainda mais dois Moscatéis surpresa: Apoteca 1955 e Trilogia. Eu próprio não conseguiria imaginar melhor cenário.
Inicio da epopeia com três Torna Viagens. A Testemunha de 2014 e os Torna Viagem 2014 Brasil e Torna Viagem 2014 Estados Unidos da América. O Brasil, foi sem dúvida o mais significativo, com notas aromáticas mais salinas, mais elegante e complexo e com o salino também a marcar mais a boca.
Seguiram-se os Moscatel de Setúbal DSF Armagnac 1998 e Moscatel de Setúbal DSF Cognac 1998. Belos. Digam o que disserem continuo a gostar muito do Cognac. Sempre que o provo (poucas vezes) confesso que gosto daquele perfil , mais fruto seco, mais avelãs, bolachas de manteiga, cacau e chocolate. Isto e uma caixa de Ferreros ao lado.
Com a casa Ramos Pinto o Vinho do Porto teve o seu dia. Uprova será realizada em duas partes distintas. Na primeira parte, Ana Rosas (Master Blender da Ramos Pinto) apresentou o Port Master Class – The Art of Blending e numa segunda parte uma prova de Vinhos do Porto em Duetos: Branco Seco 1890 / Branco Lágrima 1884, Vintage 1924 / Colheita 1924, Vintage 1952 / Vintage 1982 e, finalmente, Vintage Quinta do Bom Retiro 2014 / Vintage 2015.
O dia dedicado ao Moscatel de Setúbal trouxe o foco para a Colecção Particular de Domingos Soares Franco, o enólogo e administrador da José Maria da Fonseca.
Em prova estiveram vários Moscatéis famosos desta casa, incluindo o Alambre 20 Anos, Alambre Roxo 20 Anos, D.S.F Cognac, D.S.F Armagnac, Bastardinho 40 Anos, Torna Viagem (Testemunha), Torna Viagem (Brasil), Torna Viagem (E.U.A), Apoteca 1911. E ainda mais dois Moscatéis surpresa: Apoteca 1955 e Trilogia. Eu próprio não conseguiria imaginar melhor cenário.
Inicio da epopeia com três Torna Viagens. A Testemunha de 2014 e os Torna Viagem 2014 Brasil e Torna Viagem 2014 Estados Unidos da América. O Brasil, foi sem dúvida o mais significativo, com notas aromáticas mais salinas, mais elegante e complexo e com o salino também a marcar mais a boca.
Seguiram-se os Moscatel de Setúbal DSF Armagnac 1998 e Moscatel de Setúbal DSF Cognac 1998. Belos. Digam o que disserem continuo a gostar muito do Cognac. Sempre que o provo (poucas vezes) confesso que gosto daquele perfil , mais fruto seco, mais avelãs, bolachas de manteiga, cacau e chocolate. Isto e uma caixa de Ferreros ao lado.
Antes de passarmos para os Apoteca tempo para os datados. Moscatel de Setúbal Alambre 20 anos, um must taste e must have sempre na garrafeira para um caso de urgência. Uma relação qualidade-preço única. E o Moscatel Roxo 20 Anos, uma daquelas paixões inexplicável. Elegante, equilibrado, acidez no ponto. Delicioso.
Depois começaram os momentos "Que se lixe, não vou deixar nem uma pinga nos copos!". Os Apotec 1911 e 1955. Que brutalidade! As palavras fogem. Já os havia provado uma vez e voltar a ter esta experiência é de sonhos. O 1955 está num ponto incrível. Sem dúvida o melhor vinho desta tarde. Aproveitem. Tudo o que havia já foi engarrafado.
O Moscatel de Setúbal Trilogia (1900-1934-1965) foi logo a seguir. Este já entrou no livro dos clássicos e dos imperdíveis para qualquer amante de Moscatel de Setúbal. Três grandes colheitas num blend divinal. O 1955 não fez parte deste conjunto porque é uma colheita que deve ser apreciada só por si.
Por último, O Bastardinho 40 Anos. Todos os vinhos provados são como filhos queridos de Domingos Soares Franco, mas este é um bebé especial, um néctar diferente de todos os outros e que, infelizmente, acabou. Foram engarrafados os últimos litros. Era o que restava. A vinha que lhe dava origem, que não era propriedade da José Maria da Fonseca, foi vendida. Sucumbiu à pressão urbana da Costa da Caparica - disse DSF com algum pesar e tristeza -.
O Paulo Cruz começa a habituar-nos mal. Cada evento por si organizado é um experiência que não se esquece. Depois, colocar bem alto a organização dos mesmos. O local, os tempos de serviço, a temperatura do vinho e da sala, todo o pormenor pensado. Uma prova que foi, mais um momento de aprendizagem, quase como que em amena cavaqueira com Domingos Soares Franco. Parabéns a todos.
No final de contas, uma prova épica e inesquecível.
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