ANTÃO VAZ, ARINTO, GOUVEIO, ROUPEIRO
ESPORÃO, SA
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Tenho acompanhado nos tempos mais recentes e com alguma curiosidade, o crescimento da família Monte Velho. O clássico, de anos a fio apenas com branco e tinto colheita, é agora coisa do passado com o lançamento no mercado do primeiro vinho com estágio em barrica desta gama. Apostado num perfil que, embora mais sério, não deixa de se mostrar descontraído, fresco e com a fruta sempre por cima das notas que lhe chegam pelo estágio em barrica, não esquecendo a sua aptidão para mesa diversa.
Cor amarelo citrino aberto, laivos esverdeados, brilhante e de aspecto límpido. No nariz lugar exuberância da fruta madura e fresca, fruta de pomar de polpa branca, pêra, maça e melão, bem ligada à fruta citrina arrebitada, lima, raspa de casca de limão, pitada de flor branca, especiados leves, harmonioso. Boca de corpo médio, textura macia e com alguma cremosidade, acidez bem colocada, persistente, mais elegante e preciso, fruta sumarenta e fresca, com término de boca longo e persistente.
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