A Adega do Cartaxo lançou recentemente a nova gama de vinhos TEJO não só para homenagear a região como também o Rio que a atravessa e que tanta importância tem nos vinhos ali produzidos.
Apenas dois vinhos a constituem. Um branco e um tinto, um Fernão Pires e um Castelão. Sem dùvida alguma as castas rainhas da região.
O Fernão Pires, com imagem no rótulo do nascer do sol sobre o Tejo, é um branco de maceração pelicular, feita a frio, com estrutura devido à preeença do engaço na vinificação, tonalidade palha na cor, delicado e que precisa do nosso tempo para o ir descobrindo. Fruta tropical e de polpa amarela, floral, fruto passa e mel no nariz, com volume e cremosidade de boca, elegante, acidez fina, comprimento final longo e pronto para se dedicar à mesa.
O Castelão, com imagem no rótulo do pôr do sol sobre o Tejo, é um tinto com pouca extração e cor, num registo assumido glu glu, com destaque para a fruta vermelha e preta silvestre muito fresca e alguma nota vegetal no nariz, mostrando-se fresco e frutado também na boca, boa textura e estrutura, pronto para beber de forma desxontraída quer seja a solo ou à refeição com carnes vermelhas grelhadas. Bebido a uma tempera um pouco mais baixa que o normal é um must.
Mais uma demonstração de vitalidade e energia desta Cooperativa que continua a apostar em novas formas de vinificação e a querer marcar presença nas tendências mais actuais de consumo.
FERNÃO PIRES
ADEGA COOPERATIVA DO CARTAXO
16,5
Cor amarelo citrino intenso, tonalidade palha, aspecto límpido e relativamente jovem. Delicado e elegante de aromas, revelando notas de fruta tropical e de polpa amarela maduras, pêssego, alperce e maça, perfumado floral preciso, pitada de fruto seco e mel, perfil fresco. Boca com volume e cremosidade bem medida, suporte na elegância, acidez fina e prolongada, envolve o palato, oferece a fruta fresca e sumarenta, com comprimento final longo.
16
Cor vermelho rubi de média concentração, aberto e luminoso, pouca extração, aspecto límpido e atrativo. No nariz destaque para a fruta vermelha e preta silvestre muito fresca, fruto de bago, framboesa, mirtilo, nota vegetal apurada, leve terroso, apostado num registo muito directo e fresco. Prolonga esta percepção de frescura e fruta em primeiro plano também na prova de boca, boa textura e estrutura, secura bem medida, acompanhando um traço mais rústico, tanino pronto, conjunto harmonioso, término de boca persistente.
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