ALVARINHO, ANTÃO VAZ, ARINTO
HERDADE MONTE DA CAL, SA
17,5
Posso muito bem dizer que este vinho foi uma das mais recentes grandes surpresas (pela positiva) em termos de vinhos brancos. Em primeiro lugar, pouco conhecia deste produtor alentejano para além do nome do actual Enólogo, o Osvaldo Amado, e que era uma das marcas da Globalwines.
O vinho caiu na mesa após dois topos de gama que já haviam deixado a sua a marca naquela noite e ao passar para este pensei que não poderia ficar melhor. Mas ficou! Que vinho do caraças.
Cor amarelo citrino, reluzente, intenso, com alguns esverdeados, limpo. No nariz mostra uma sintonia entre as notas mais tropicais e exóticos com fruta seca tostada, alguma especiaria, complexo e desafiante. Cativa desde o inicio.
Na boca na se acanha, vivaz, com acidez crocante a balancear com alguma macieza e untuosidade, bom volume, fruta fresca, no ponto, todo um conjunto pleno de equilíbrio e com um final de boca longo.
Acompanhou um prato de Bacalhau com Grão de Bico, mas também o levaria para um repasto de queijos num final de refeição.
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