FERNÃO PIRES
QUINTA DA ALORNA VINHOS, SA
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Provavelmente o colheita tardia made in Portugal que há mais tempo acompanho. Sempre num registo de equilibrio entre a fruta tropical e alguma nota de melaço mais doces e a componente citrina, mais acídula e temperadora. À mesa gosto de o casar com um pijaminha de fruta tropical laminada e uma (ou duas) bolinhas de sorbet de tangerina.
Cor amarelo intenso, tonalidade aloirada, límpido, brilhante e de aspeto jovem. No nariz mostra a fruta tropical madura, fruta de pomar e citrina a complementar, alguma compota, pitada de mel e algum fruto seco em fundo. Boca de volume médio, textura macia, aveludada, alguma untuosidade, acidez bem medida, revelando-se doce, mas sem ser em demasia, fruta bem colocada, num registo de leveza e elegância, fugindo ao perfil mais denso e pastoso, final de boca longo e persistente.
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