PETIT VERDOT, TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL
HERDADE DO PORTOCARRO - JOSÉ A.L. DA MOTA CAPITÃO
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Um vinho que pretende ser como era o grande chefe Sioux Cavalo Maluco que resistiu à ocupação e destruição das suas terras e cultura. Forte personalidade, bravo, indomável e irreverente. Passada mais de uma década o Cavalo Maluco (vinho) continua vivo e com carácter, mostrando estar mais domado e polido e sem as ganas de outrora, todavia continua irreverente, numa linha muito própria e no momento para se beber. Aconselha-se a abertura prévia, com tempo, se quisermos usufruir dele na sua plenitude. Saber esperar é uma virtude.
Cada colheita de Cavalo Maluco presta homenagem a uma personalidade com este espírito e o 2011 é dedicado a David Lopes Ramos, jornalista e crítico de gastronomia e vinhos falecido aos 63 anos a 29 de Abril de 2011.
Visualmente já marcado pela contagem dos anos, mais aberto, com ligeiros acastanhados, pelo meio reflexos de tonalidade vermelha, aspecto límpido. No nariz, após algum tempo de abertura prévia, mostra estar em forma, revelando notas de fruta preta madura, envoltas em algum couro mais saliente, notas de torrefação, café acabado de moer, caixa de charutos, balsamicos frescos, especiaria em fundo, não desilude. Boca com algum volume, textura polida, macia, aveludada, com acidez a mostrar a sua graça, boa secura, tudo afinado, voltando à fruta preta e a um toque torrado, tanino redondo, conjunto equilibrado e com final de boca longo.
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