A poucos dias da noite de Natal, toda e qualquer sugestão para bem escolher o vinho ou os vinhos para esta noite e almoço de dia 25 é bem-vinda. Por aqui, vamos tentar cumprir esse papel com a sugestão de 10 vinhos, de diferentes tipos e preços, salteando por algumas regiões vitivinícola portuguesas que concorram para transformar estes momentos ainda mais especiais. Nada combina melhor com uma mesa especial do que um bom vinho, capaz de realçar os sabores e criar memórias inesquecíveis entre todos.
Pensando nisso, selecionámos 10 vinhos e respectiva harmonização, não só com o prato, mas também com a tradição e a celebração desta época. Descubram abaixo os vinhos que contribuirão para dar um toque único ao seu jantar e almoço natalício.
A região dos Vinhos Verdes e o Alentejo mais clássico. O Quinta de Melgaço Alvarinho 2024, excelente na abertura das hostilidades, entradas como presunto fatiado, salada de polvo ou queijos curados fatiados, mas também para entrar refeição dentro com mariscos, peixes grelhados ou até o nosso querido bacalhau. O Esporão Reserva 2024 branco é companhia ideal para peixe assado no forno, cataplana ou arroz de mariscos ou queijos de meia cura já no final da refeição para aconchego.
Da região Tejo e Lisboa, regiões vizinhas no mapa, chegam sugestões dispares. Da ODE Winery, o mais recente Enóloga 2023 branco, num blend feliz entre Arinto e Fernão Pires. Aceita cogumelos de polpa branca, grelhados ou como mais complexidade como um Pleurotos à Bolhão Pato, sendo também parceria certeira para o peixe assado no forno ou o marisco mais graúdo. Do outro lado, o Adegamãe Vinhas Velhas 2022 branco, num registo salino e mais Atlântico, com casamentos de estalo com o precioso bacalhau, carnes brancas assadas no forno ou um peixe assado ao sal.
Entramos nos tintos com o Dão de guarda Quinta de Lemos Touriga Nacional 2012, que nos ajuda na ligação à mesa de conforto e tradição, nomeadamente com o cabrito assado no forno, o borrego na brasa ou o perú assado no forno a baixa temperatura. Do Alentejo a sugestão cai no Syrah da Malhadinha 2023, num registo mais fresco e mais internacional, que se entende às mil maravilhas com pratos outono/inverno, cogumelos, caça de pelo e carnes vermelhas na brasa, sendo óptimo para término de refeição com queijos de média intensidade e meia cura.
Refugiamo-nos no Douro para as derradeiras sugestões de vinho tinto. Ambos senhores de grande elegância e pureza de fruta, pronto a desafiar o nosso conceito acerca dos grandes vinhos desta região. O Paulo Coutinho Vinha da Fonte 2021 traz consigo a capacidade de se juntar ao bacalhau sem nos deixar ficar mal, sendo também opção de luxo para quem não dispensa o Perú Assado nesta época, portando-se com igual valia diante do borrego assado no forno. O Poças Fora da Série Uppercut, um vinho resultado de colheitas de diversos ano, agarra-nos pelo colarinho desde o inicio, revelando aptidão de ouro para o cabrito ou o borrego assados e versões mais internacionais e especiadas dos mesmos, agarrando com mestria o conforto das cozeduras de longa duração no tacho, os sabores da espera, o que nos enche a alma.
Obrigatório terminar com algo que se dê à companhia dos doces e que nos ajude a passar por eles com distinção. Aqui a sugestão aponta a dois registos distintos. Um colheita Tardia do Dão e um Porto Colheita branco de 2015. O Casa de Santar Outono de Santar 2022, menos alcoólico, procura companhia mais frutada, como a fruta tropical fatiada, manga, ananás e mamão e uma bolinha de sorbet de tangerina, um cheesecake de fruta tropical ou um doce à base de frutos secos e ovo. O Dalva Porto Colheita Branco 2015 trás consigo um frescura e jovialidade imensa, sendo companhia não só para término de refeição juntando-o a um crumble de maça, uma torta de amêndoa ou a queijos de pasta mole, como também para se surpreender ao ligá-lo com uma conserva de peixe nacional de ventresca de atum ou cavala em azeite.











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