FIELD BLEND - TINTA BARROCA, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ, TOURIGA NACIONAL
PAULO COUTINHO
17,5
Acompanho o trabalho do Paulo Coutinho há alguns anos, já não me recordo quantos, mas sempre no papel de enólogo da Quinta do Portal, como muitos o deverão conhecer. Agora, em pleno furacão pandémico, "atreveu-se" a lançar o primeiro vinho como Vigneron, como enólogo e como produtor e provavelmente agora no inicio com muitos outros chapéus. Ainda bem que assim é.
O vinho nasce da colheita de 2016 com uvas plantadas de uma vinha por si plantada em 1992. Uma parcela em Celeirós, plantada à antiga, saindo dali um verdadeiro field blend, que depois pisa a pé e fermentação adormece 18 meses em barricas usadas de carvalho francês tendo sido engarrafada em meados do ano de 2018. Em Abril de 2020 chegou aos nossos copos.
Cor rubi intenso, concentrado, mais aberto no bordo do copo, aspecto jovem e limpo. Plano aromático muito fresco e complexo, mostrando a fruta preta madura, fruto de árvore, ameixa e cereja, com perfumado floral delicado, sendo depois acompanhados de um lado mais de bosque, alguma turfa, cedros, especiaria, pimenta, caixa de charuto, desafiante. Mostra-se seguro de boca, com estrutura e volume, mas com muita elegância e finura, sem ser madurão, será também o terroir a dizer que está presente, tanino presente, polido, com a fruta a revelar-se também aqui no ponto e nítida, harmonioso, com as notas de estágio em barrica a juntarem ao conjunto, muito uno e com final de boca longo e elegante.
Ainda está a subir, a garrafeira será boa conselheira durante mais um tempo. Esta garrafa era a 111 de 1306. Como não era filha única vou ter oportunidade de o beber mais à frente.
O vinho nasce da colheita de 2016 com uvas plantadas de uma vinha por si plantada em 1992. Uma parcela em Celeirós, plantada à antiga, saindo dali um verdadeiro field blend, que depois pisa a pé e fermentação adormece 18 meses em barricas usadas de carvalho francês tendo sido engarrafada em meados do ano de 2018. Em Abril de 2020 chegou aos nossos copos.
Cor rubi intenso, concentrado, mais aberto no bordo do copo, aspecto jovem e limpo. Plano aromático muito fresco e complexo, mostrando a fruta preta madura, fruto de árvore, ameixa e cereja, com perfumado floral delicado, sendo depois acompanhados de um lado mais de bosque, alguma turfa, cedros, especiaria, pimenta, caixa de charuto, desafiante. Mostra-se seguro de boca, com estrutura e volume, mas com muita elegância e finura, sem ser madurão, será também o terroir a dizer que está presente, tanino presente, polido, com a fruta a revelar-se também aqui no ponto e nítida, harmonioso, com as notas de estágio em barrica a juntarem ao conjunto, muito uno e com final de boca longo e elegante.
Ainda está a subir, a garrafeira será boa conselheira durante mais um tempo. Esta garrafa era a 111 de 1306. Como não era filha única vou ter oportunidade de o beber mais à frente.
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