quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sapateira Recheada
























Para terminar o ano em grande nada como uma entrada para o nosso jantar de Revellion também em grande. Optei por marisco. Uma bela Sapateira Recheada.

Ingredientes:
- 1 Sapateira
- 2 Ovos Cozidos
- 2 colheres Sobremesa de Maionese
- 1 colher Sobremesa de Mostarda
- 2 colheres Sopa de Cerveja
- 4 colheres Sobremesa de pão ralado
- 4 colheres Sobremesa de picles picados
- Salsa q.b.
- Sal q.b.
- Pimenta moída q.b.

Preparação:
Coza a Sapateira em água temperada com sal durante cerca de 15/20 minutos. Depois de fria, retire as bocas e patas com cuidado até que fique apenas a carapaça. Abra a carapaça, retire os pulmões (pequenas partes que fazem lembrar penas) e, com a ajuda de uma pequena colher, retire todo interior comestível da mesma e reserve. Pressiionando com cuidado parta a parte interior da carapaça para que esta fique com uma abertura maior pois será mais tarde usada como recipiente. Desfaça o que retirou da carapaça com um garfo e junte 1 ovo cozido picado, 2 colheres sobremesa de maionese, 1 colher sobremesa de mostarda, 2 colheres sopa de cerveja, 4 colheres sobremesa de pão ralado e 4 colheres sobremesa de picles também picados. Tempere com sal e pimenta a gosto. Após obter uma massa consistente, coloque-a na carapaça. Numa bandeja coloque, por fim, a Sapateira Reacheada, ladeada das bocas e patas previamente partida e decorada com quartos de ovo cozido e picles. Acompanhe com tostas ou pão torrado.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Hotel M'Ar De Ar Aqueduto - Évora

Adaptado do antigo Palácio dos Sepúlveda e em pleno centro histórico da Cidade de Évora fica o mais recente Hotel 5 estrelas da cadeia M+Ar De Ar. À data em que me encontrei aqui hospedado, alguns dos serviços ainda se encontravam em acabamentos finais, no entanto, tudo funciona já em prol do bem estar do hóspede e o luxo, comodidade e bom gosto de tudo o que nos rodeia é simplesmente magnifico.
A entrada principal é apelativa e indiciadora do serviço que nos espera. Personalizado, atento e dedicado. É assim que cada pessoa ligada ao M'Ar De Ar nos interpela. Somos como que levados ao colo e isso sabe muito bem.
O M'Ar De Ar conta com apenas 64 quartos para oferta, todavia esta situação apenas nos faz sentir mais aconchegados. A decoração dos mesmos é sóbria, prática e com alguns pormenores de luxo, mas a particularidade que mais me chamou a atenção foi a de todas as noites, enquanto ausentes para jantar, nos preparam o leito de descanso deixando sempre um delicioso rebuçado de Portalegre para adoçar os sonhos. São estas pequenas coisas que fazem a diferença.
O espaço exterior envolvente à piscina parece um daqueles jardins à antiga roma, com o Aqueduto como pano de fundo, muito verde, oliveiras e laranjeiras, sem dúvida um espaço convidativo que mais não pude usufruir devido ao frio que se fazia sentir. Ficou o convite para uma data mais amena.
No fundo, tudo o que se espera de um 5 estrelas pode ser aqui encontrado e embora o SPA ainda não estivesse a 100% será de futuro mais um degrau no alcance da excelência.

Na net: http://www.mardearhotels.com/aqueduto/por/index.asp

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Restaurante "O Sobreiro" - Évora







A
noite estava muito fria e andar não apetecia por isso procurámos um restaurante não muito longe do Hotel onde estávamos alojados. Assim, e quase como que por acaso, demos com uma placa onde se publicitava boa comida tradicional alentejana, bons preços e que era já ali a poucos metros. Nada a perder e após alguns passos estavamos à porta. Espreitámos e estava vazio. Como na entrada dizia que não se servia jantares sem ser por marcação perguntámos se podiamos entrar para jantar e ali ficámos. A sala era pequena, com decoração regional e bastante acolhedora, pelo número de mesas indicava que não iriamos ter muita companhia e quando chegouum grupo de dez pessoas o mesmo ficou cheio. Pequeno mas muito bom. Pedimos um Bacalhau à Braz à Casa e Pernil Assado no Forno. Uma delicia e com a travessa bem recheada. O serviço, embora não sendo nada de especial, extremanente acolhedor e familiar com a própria cozinheira a vir à sala perguntar se estava tudo bom e se queriamos mais. Gentilmente agardecemos, mas recusámos. Não havia espaço e ainda queriamos provar umas sobremesas. E de entre as que haviao Pudim de Presunto foi a que me chamou pela estranhesa do nome, mas que me encantou no sabor. Magnifico. Ainda se encontram destas pequenas pérolas.

Preço médio por refeição: 9 €
Atendimento: Familiar e Acolhedor
Satisfação: 8/10

sábado, 8 de novembro de 2008

Pierre Chanau Sauternes 2006 Late Harvest Branco

Data da Prova: 8 Novembro 2008
Características
Tipo: Branco Colheita Tardia
Castas: -
Região: Bordéus, França
Teor Alcoolico: 13%
Produtor: Pierre Chanau

Acerca do Vinho
Um colheita tardia é um vinho feito a partir de uvas colhidas já bastante depois do tempo normal das vindimas. Os bagos de uva apresentam deste modo um avançado estado de evolução o que produz um vinho extremamente doce e de alto teor alcoolico. Este vinho deve ser servido fresco, a uma temperatura entre os 10º e os 12º e é perfeito para servir como aperitivo ou ainda para acopanhar entradas ou sobremesas.

Prova
A minha primeira prova de um colheita tardia não podia ser tão boa. A uma temperatura de aproximadamente 10º senti um aroma fresco e doce e no palato não enganou. Um branco doce, com laivos a mel, que assentam na perfeição para servir como aperitivo, acompanhando umas entradas, como foi o caso ou numa sobremesa de doces frutados. Posso dizer que fiquei com vontade de provar mais uns colheita tardia numa data próxima.

Companhia
Entradinhas de Queijos e Presunto

Classificação: 84/100

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Massa de Pimentão ou de Pimentos


Tempero de excelência para carnes, a Massa de Pimentão é tradição em terras alentejanas e algarvias e indispensável na cozinha tradicional destas duas regiões de Portugal. Antigamente a Massa de Pimentão era de confecção morosa. Os pimentos maduros e avermelhados eram cortados em metades no sentido longitudinal, retirados o pé e as sementes e depois acamados em caixotes de madeira intervalados com sal em camadas sucessivas até esgotar os pimentos ou a capacidade da caixa. Depois eram pressionados com algo pesado, normalmente pranchas de madeira sobre as quais se colocavam pedras. Assim ficavam durante dois ou três meses enquanto iam libertando liquidos que escorriam através de frestas existentes no fundo dos caixotes. Findo esse tempo eram moídos e guardados em frascos com a massa coberta com azeite e os frascos herméticamente fechados. Duravam cerca de um ano. Como hoje em dia o tempo é escasso aqui fica a receita "tempos modernos", mais rápida e deliciosa na mesma.

Ingredientes para frasco de 0,75 cl:

- 6 Pimentos tamnho médios
- Sal q.b.
- Azeite
- Vinagre q.b.

Preparação:
Cortar os pimentos em quartos no sentido longitudinal e retirar o pé e todas as sementes dos mesmos. Cozer muito bem em água com uma colher de sopa de sal. De seguida, escorrer muito bem os pimentos e picar uma pequena parte grosseiramente e a restante numa picadora. Juntar as duas picagens e envolver com mais duas colheres de sopa de sal e uma colher de sopa de vinagre. Mexer muito bem até se obter uma pasta consistente.
Por fim, colocar num frasco de fecho hermético, cobrir a massa com uma fina camada de azeite e guardar. Está pronto.
Sempre que retirar Massa de Pimentão do frasco volte a repor a camada de azeite. Desta forma ficará conservada por aproximadamente um ano.

domingo, 2 de novembro de 2008

Quinta da Mimosa Reserva 2002 Tinto

Data da Prova: 2 Novembro 2008
Características
Tipo:
Tinto
Castas: Castelão
Região: DOC Terras do Sado - Palmela
Teor Alcoolico: 13,5%
Produtor: Casa Ermelinda Freitas

Acerca do Vinho (Rótulo)
Vinho proveniente de vinhas que se situam em Fernando Pó - zona vitivinicola priveligiada do Concelho de Palmela. Foi obtido a partir da casta Castelão, mais conhecida na zona por Periquita. Vinificado com sistema de maceração prolongada e estagiado em meias-pipas de carvalho francês, obteve-se um vinho muito rico e concentrado em aromas e sabores típicos que só esta singular região consegue dar. Desta colheita engarrafaram-se 50.000 garrafas, cabendo a esta o nº 06389.

Prova
A principio, e após sentir o aroma deste tinto, receei que fosse mais um daqueles com forte travo a vinho velho. Compreendo quem goste, mas não é das minhas preferências. No entanto, assim não foi. Apesar de encorpado é um vinho de travo persistente final a carvalho muito agradável. e que se bebe com prazer. Não sendo dos melhores que já provei, acabou por ser uma agradavél surpresa após o primeiro contacto nasal.

Companhia
Arroz de Pato caseiro

Classificação: 14,5

sábado, 18 de outubro de 2008

Encostas do Enxoé Reserva 2005 Tinto

Data da Prova: 17 Outubro 2008

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Aragonês e Outras
Região: AlentejoTeor Alcoolico: 13,5%
Produtor: Sociedade Agrícola de Pias



Acerca do Vinho
Vinho produzido na região do Alentejo. Limpido, cor granada aberta, com alguma evolução, espuma fugaz rosada, aroma complexo, terroso e com fruta discreta, sabor suave, harmonioso, com estrutura média e persistência a especiarias.

Prova
Não conhecia e por isso acedi ao convite do meu irmão para provar mais este néctar. Disse-me que valeria a pena e a verdade é que não ficámos apenas por uma. Gostei. A principal surpresa para mim foi a facilidade com que se bebe e ser um vinho que não cansa o paladar. É um vinho harmonioso e de textura suave que agrada desde o primeiro beijo. 
De facto, acompanhou com excelência o prato de carne escolhido e deve ser bebido a um temperatura entre os 18º aproximadamente.

Companhia
Acompanhou Naco de Vitela Assado no Forno

Nota: 14,5

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Peito de Frango em Papelotes



















Esta, confesso, foi um pouco inventada. Corri o risco de ter um jantar estragado e o pessoal a chatear-me a cabeça. Mas foi o contrário e a minha filha até me pediu para fazer o mesmo prato no dia seguinte. Uma delicia.

Ingredientes:
- 3 Peitos de Frango Tamanho Médio
- 3 Salsichas
- 3 Fatias de Queijo Flamengo
- 1/2 Limão
- 3 Dentes de Alho
- Azeite q.b.
- Sal q.b.
- Pimenta moída
- Salsa
- Folha de alumínio

Preparação:
Temperar os Peitos de Frango com sal, pimenta e sumo do limão. Algum tempo depois enrrolar cada uma das salsichas no queijo e colocá-lasd no meio e cada Peito de Frango. Se necessário, alargar a saliência nos Peitos com uma faca. De seguida, cortar 3 papelotes de folha de alúminio de tamanho suficiente para comportar cada um dos Peitos e salpicar em cada um deles salsa, alho picado e duas colheres de sopa de azeite. Enrrolar os Peitos de Frango em cada um dos papelotes fechando-os muito bem e levar ao forno por cerca de 40 minutos. Cuidado ao retirar o frango dos papelotes pois estes estarão muitos quentes.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Bolo de Bolacha



















Sempre adorei este bolo. O Bolo de Bolacha é daquelas delicias que, de vez em quando, deveríamos comer e esquecer, por instante, dietas e afins. Gosto mais do Bolo de Bolacha com Creme de Manteiga, mas como este é mais simples e menos enjoativo... cá está.

Ingredientes:
- 2 Pacotes de Bolacha "Maria"
- 2 Pacotes de Natas
- 1 Lata de Leite Condensado
- 4 Folhas de Gelatina
- 4 Colheres de Sopa de Açúcar
- Café q.b.

Preparação:
Coze-se o Leite Condensado numa panela de pressão durante cerca de 30 minutos. Se comprar Leite Condensado já cozido pode saltar este passo e, após bater muito bem as Natas e o açúcar, juntá-lo de imediato às mesmas continuando a bater o creme. Junta-se, por fim, as folhas de gelatina já amolecidas e bate-se mais um pouco.
De seguida, molhar as bolachas em café e colocá-las, umas sobre as outras, no interior de uma forma com aro amovível. Ir juntando o creme entre camadas alternadas. Levar ao frio e reservar uma quantidade de bolachas e creme para o enfeite final.
Após boa solidificação do bolo, cobrir com o creme que se guardou, a parte de cima do bolo e polvilhá-la com bolacha ralada. Ficou óptimo. Vou comer mais uma fatia.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Moelas Cozidas



















As Moelas Cozidas são um petisco que muita gente aprecia e que, quando acompanhado de um Arroz Branco, até numa refeição completa se torna. Regado com uma cervejinha ou um copinho de vinho tinto e acompanhado por um pãozinho para passar pelo molho.... que fome!

Ingredientes:
- 1/5 kg de Moelas frescas
- 1 Cebola tamanho Médio
- 4 Dentes de Alho
- 1 Copo de Vinho Branco
- 2 Tomates Tamanho Médio
- Azeite qb
- Sal qb
- Picante a gosto
- Salsa para enfeite

Preparação:
Picar a cebola, o alho e os tomates para dentro da panela de pressão e juntar o azeite e o vinho branco em lume brando. Adicionar sal qb e picante se desejar. Deixar refogar por uns minutos e depois juntar as moelas. Após mexer bem com uma colher de pau, juntar água até cobrir as moelas, fechar a panela e deixar a ferver por cerca de 30 minutos. Deliciosas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Bolo de Iogurte


















Um bolo simples, delicioso e que acompanha bem um chá quente nestas tardes de Outono ou um cafézinho pela manhã antes de começar o nosso dia.

Ingredientes:
- 2 Iogurtes de Aroma ou Natural
- 4 Ovos
- 3 Copos de Açúcar
- 3 Copos de Farinha
- 1/2 Copo de Óleo
- 2 Colheres de Chá de Fermento em Pó

Preparação:
Juntar todos os ingredientes num alguidar e bater muito bem até a massa começar a criar bolhas. Os copos que servem como medida são os recipientes do iogurte. Deita-se depois a massa numa forma untada com margarina e polvilhada com farinha e leva-se ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 30 a 40 minutos. Não deixar ficar tempo demais no forno ou o blo ficará demasiado seco.

sábado, 9 de agosto de 2008

Restaurante "Rodizio das Massas"

De vez em quando gosto de experimentar restaurantes como este, habitualmente definidos como de Fast-Food, mas que por vezes nos presenteiam com belas surpresas.
Infelizmente este não foi o caso. Neste não me posso queixar da comida em si, pois reconheço que o que foi servido, para além de ser novidade também me agradou bastante ao paladar, no entanto em termos de atendimento penso nunca ter sido tão mal atendido como aqui o fui ou fomos porque não estava sozinho.O atendimento foi demasiado lento, antipático e a partir de um certo momento até um pouco mal-educado. Bem sei que num Centro Comercial, à hora de almoço de um dia de semana a coisa pode não correr muito bem, todavia cerca de duas horas para servido, faltando um dos pratos do menu e não havendo nem da parte dos empregados, nem do seu responsável uma atenção ao que se estava a passar não pode deixar de ser muito negativo na imagem que nos ficou do mesmo. Se calhar estamos enganados e não poderemos considerá-lo como sendo Fast-Food, mas nesse dia outros clientes deverão ter ficado com a mesma impressão pois não éramos os únicos com ar de desespero, fome e que acabámos por sair sem terminar a refeição.
Preço médio por refeição: 15 €
Atendimento: Desorganizado/Impessoal/Lento
Satisfação: 3/10

sábado, 2 de agosto de 2008

Hotel "Iberhotel" - Montegordo











D
o grupo IberHotel, o Iberhotel de Montegordo é o local ideal para a passagem de férias em familia e para quem gosta de assentar arraial num local e descansar. Situado praticamente a 100 metros da praia de Montegordo e com vista previligiada para todo o areal da mesma, apresenta-nos um serviço de média / alta qualidade apesar de pequenos promenores que muito se devem à idade e limitações das instalações e ao público alvo escolhido para cliente. Os quartos são espaçosos e permitem adicionar mais uma ou outra cama para crianças sem nos sentirmos claustrofóficos, no entanto os quartos perto dos elevadores pecam pelo nivel de ruido a que estão expostos e são, por isso, a evitar. Por falar em elevadores, se tiver paciencia e pernas vá pelas escadas pois nas horas de pequeno-almoço e jantar consegue-se estar vários minutos a vê-los passar... cheios.
Quanto ao restaurante posso considerá-lo de boa qualidade e diversidade. Em sistema de buffet livre consegue-se efectuar uma refeição descansado e sem muitas esperas. Se optar por este Hotel muitas vezes verá que as ementas não mudam muito de ano para ano e, dependendo do gosto de cada um, poderá ser um ponto negativo ou positivo.
Negativo é sem dúvida o tamanho e condições do espaço da piscina exterior. As piscinas são pequenas para o número de pessoas que existem nos meses de Verão, o espaço para cadeiras e esteiras é também pequeno e muito ventoso, facto que nos obriga muitas vezes a estar de chapéu de sol fechado quando o calor aperta... mas o vento também.
Uma palavra ainda para animação que é sempre de boa qualidade, mas que varia consoante os animadores sazonais e este ano essa qualidade desceu um pouco em relação a anos anteriores.
No geral, um bom Hotel para se passar uma ou duas semanas de férias, com a praia mesmo à mão de semear e com Espanha também ali ao lado para encher o depósito do automóvel a preços mais em conta.

sábado, 12 de julho de 2008

Restaurante "O Curral dos Caprinos" - Ribeira de Sintra

Aberto desde Agosto de 1974, o Restaurante "O Curral dos Caprinos" é um daqueles que ,mais tarde ou mais cedo, teremos de experimentar se formos apreciadores de boa cozinha portuguesa. Após um belo passeio na Vila de Sintra e querendo recuperar forças, e conhecer alguma da gastronomia local, este é uma das boas possíveis escolhas para o fazer.
A decoração é alusiva ao tempo da lavoura, com presuntos, alhos, cebolas, tomates e outras coisas pendurados no tecto e salienta as características de outrora desta região. assim como uma homenagem ao curral de caprinos e ovinos que ali existira no passado.
Para além de ser uma casa que sabe receber posso afirmar, por experiência própria, que é também o local ideal para se perder em algumas das delicias da cozinha regional que aqui nos propõem. O Cabrito Assado no Forno, o Cabrito na Púcara com Cogumelos e o Bacalhau com Presunto são divinais. Embora o meu preferido seja o prato de bacalhau, não deixo de recomendar o Cabrito Assado no Forno para o apreciadores.
Todavia, toda a bela tem um senão, e neste caso, a qualidade paga-se bem. O preço médio por refeição é aqui um pouco alto, todavia no momento de pagar e por demais satisfeitos relevamos este "pormenor" para segundo plano.
Preço médio por refeição: 22 €
Atendimento: Familiar e Acolhedor
Satisfação: 8/10

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Hotel Tiara - Atlantic Park Porto

O S. João é no Porto e por isso, este ano, fui até lá para ver como é o ambiente e para descontrair por uns dias da azáfama do dia-a-dia. O local da estadia não foi escolhido por nenhum factor em particular mas, para o tipo de visita programado, acabou por ser a melhor escolha.
O Atlantic Park Porto, agora da Tiara Hotels, localizado na Avenida da Boavista, pareceu-me ideal para aquela visita rápida ao Porto, seja em lazer ou em trabalho, pois tem óptimos acessos quer venha em viatura própria, quer pela rede de transportes públicos; o estacionamento também não me pareceu um problema e, em termos de qualidade da estadia estamos, de facto, bem entregues. Estamos perante um Hotel luxuoso que transparece, acima de tudo, um ambiente refinado e selecto.
Neste Hotel os clientes podem escolher entre quartos e suites, espaçosos, confortáveis e elegantes, equipados com ar condicionado, telefone directo, TV Cabo, mini bar e todas aquelas particularidades próprias de um Hotel desta categoria.
Uma palavra também para o Restaurante Poivron Rouge que, apesar de apenas nele ter desfrutado os pequenos-almoços, percebemos de imediato que acompanha a linha de requinte, luxo e bom gosto do restante espaço.

terça-feira, 25 de março de 2008

Restaurante "O Artur" - Carviçais

O Restaurante "O Artur" fica na Aldeia de Carviçais a meio caminho entre Torre de Moncorvo e Mogadouro. Terra natal dos meus pais e de praticamente toda a minha família foi aqui que passei alguns do melhores Verões da minha infância, mas que agora continua a ter estas coisas boas pelas qual vale a pena regressar ou conhecer.
“O Artur” é, quanto a mim, um Restaurante de Aldeia que soube crescer e adaptar-se à evolução do tempo, criando desde sempre a imagem de Restaurante típico, tradicional e de boa mesa. No fundo é isto que encontramos e não vale a pena procurar por mais. Temos um local onde podemos comer da melhor Posta Mirandesa que alguma vez tive o prazer de comer e com outras verdadeiras delicias como o Bacalhau à Lagareiro, a Feijoada à Transmontana, o Cabrito assado ou um Javali estufado. As entradas também não desiludem como as Alheiras de Carviçais, o delicioso Periquito, o Salpicão, o Melão com presunto e Queijo de ovelha da região. Nas sobremesas destaco apenas os doces à base de amêndoa. Tudo isto envolto numa decoração rústica, com os mais variados objectos ligados à Aldeia, à agricultura e à terra a serem expostos pelas paredes e tecto do Restaurante.
Contudo existem alguns pontos negativos que também devo enumerar. A grande falha do Restaurante é de facto a qualidade do Serviço prestado pelos empregados de mesa e afins que não corresponde às nossas expectativas e principalmente às do cliente mais rodado e mais exigente. Alguma desorganização a sentar o cliente, tempos de espera demasiado longos e sem razão aparente, o não ser normalmente apresentada a ementa e esta apenas nos ser ditada pelo empregado e, acima de tudo, nota-se muita falta de experiência nos mesmos quando o número de clientes aumenta. Num dia complicado a experiência pode não ser das melhores.
Preço médio por refeição: 15 €
Atendimento: Algo desorganizado contudo, Familiar
Satisfação: 7/10

quarta-feira, 12 de março de 2008

Hotel Westin - CampoReal Golf Resort & Spa

Apenas 30 minutos, a norte de Lisboa, fica o novo empreendimento hoteleiro de 5 estrelas “The Westin - CampoReal Golf Resort & Spa”. Inaugurado em Outubro do ano passado CampoReal Golf Resort & Spa promete oferecer aos seus clientes a qualidade de serviços que é apanágio da cadeia hoteleira a que pertence.
Recentemente, tive o prazer de ficar hospedado no Hotel e, assim, cumpre-me aqui relatar como decorreu a experiência.
No que respeita aos quartos, fiquei de facto impressionado. Assim que entrei no quarto fui surpreendido pelo espaço disponível, a disposição e bom gosto de cada peça e a impressão de qualidade que cada objecto emana conforta-nos o olhar. Após alguns minutos no quarto, somos também invadidos com a sensação de conforto que o mesmo nos transmite. O único senão é o facto de nos começamos a aperceber, pouco a pouco, da qualidade dos acabamentos que destoa do cenário de 5 estrelas que nos é apresentado. Peças de plástico em falta, cortes no tecto mal disfarçados, chuveiros com fugas de água. Enfim, pequenos pormenores que não tendo impacto na estadia chamam a atenção do cliente mais atento e exigente. À noite, o barulho de objectos a serem arrastados no chão provinientes do espaço de restauração são algo incomodativos e não deveriam existir neste cenário.
O espaço envolvente ao Hotel é magnífico e embora não tenha experimentado o campo de golf ou a piscina exterior, a paisagem é de facto singular e sugere o descanso da vida atarefada do reboliço do dia-a-dia da semanal. A piscina exterior, embora a temperatura não aconselhá-se, puxava ao mergulho nas suas águas, pelo que tive de optar pela piscina interior para “matar” a vontade.
O SPA, que é um dos principais motivos de atracção do complexo, mantém o nível de qualidade alto tanto para o cliente mais habituado como para quem experimenta este tipo de serviço pela primeira vez. Sauna, massagens, jacuzzi e outros primam pela qualidade.

terça-feira, 11 de março de 2008

Restaurante "O Cantinho da Rosa" - Ericeira

O Cantinho da Rosa é um Restaurante de cozinha típica e regional situado na vila saloia do Pobral a meio caminho entre Sintra e a Ericeira. O que me lá levou a primeira vez, alguns anos atrás, foi a vontade de comer cozido à portuguesa e estando ali de passagem resolvi arriscar. Deveria ser sempre assim. Uma delicia. A apresentação do prato deixou-me desde logo água na boca e posteriormente a prova da qualidade das carnes, dos enchidos e da própria guarnição não me deixaram espaço para mais nada a não ser um jarrinho de vinho tinto da casa que também era de se lhe tirar o chapéu. Desde então já por algumas ocasiões lá tinha ido banquetear-me e provar outros pratos que fui sabendo terem também a sua fama na casa sem nunca ter saído insatisfeito.Hoje, tendo passado novamente por lá em passeio e fazendo já algum tempo desde a última vez em que lá havia feito uma refeição, resolvi entrar. O espaço continua o mesmo, acolhedor e decorado com artefactos da região. Os empregados continuam a fazer com que o cliente se sinta em casa e disfrute ao máximo do espaço e da comida. E o Cozido Saloio continua a mesma maravilha. Assim vale a pena voltar. Parecia que ainda a semana passada lá tinha estado.
Preço médio por refeição: 14 €
Atendimento: Familiar/Acolhedor
Satisfação: 9/10

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Restaurante "Petiscos & Granitos" - Monsanto

Em Monsanto, aldeia que é denominada como a mais portuguesa de Portugal, encontrei no passado fim-de-semana um pequeno restaurante, aliás o único do local, que me causou agradável surpresa. Situado a caminho do Castelo, numa pequena casa de pedra típica do aldeamento e com uma porta vermelha de reduzidas dimensões encontramos o Petiscos & Granitos. Segundo sei foi o primeiro geo-restaurante Europeu e alia ementas relacionadas com a região a actividades de promoção do património geológico local. À primeira impressão podemos desde logo pensar "Epá, isto é pequenino! Será que cabemos cá todos?". E a própria reação do empregado quando dissemos "Somos seis." nos levou a pensar que se calhar não iriamos almoçar ali. Mas lá se arranjou maneira.
De ambiente acolhedor e familiar, a ementa apresenta alguns dos pratos tipicos da zona e algumas especialidades da casa como o Bife à Granitos ou as Costeletas de Borrego na Brasa. As entradinhas são também diferentes do habitual prato de presunto ou queijo fresco e azeitonas com umas moelas à casa divinais e um queijo fresco com especiarias também ao mesmo nível. Como refeição realço a alheira à Granitos, o Borrego Assado no Forno e as Migas de pão, grelos e feijão como acompanhamento que estavam uma maravilha.

O único ponto menos positivo que posso assinalar será o nível do serviço às mesas que nos pareceu com bastante falta de experiência e com alguma desorganização, dando mesmo a sensação que pouco perceberão do assunto. O ter de repetir por mais de uma vez alguma coisa, termos de ser nós a arranjar solução para podermos os seis almoçar na mesma mesa e o facto de muitas vezes os mesmos estarem distraídos a ver televisão não abona ao nível de serviço prestado ao cliente, todavia, no geral, aconselho uma visita ao mesmo pois a comida é de facto muito boa e tirando esses pequenos pontos a melhorar é de facto um restaurante a guardar no livro de boas recordações.


Por fim, sugiro que antes de ir almoçar faça a visita à aldeia e ao respectivo Castelo. Verá que a comida vai saber bem melhor...


Preço médio por refeição: 14 €
Atendimento: Familiar
Satisfação: 7/10