TOURIGA NACIONAL, ALFROCHEIRO, TINTA RORIZ, JAEN
QUINTA DE LEMOS, SA
15,5
Corria o ano de 2011 quando tive o primeiro contacto com este vinho sendo que, mesmo com alguns anos em cima da data de colheita, parecia estar no momento certo para ser bebido. No entanto, provado agora 10 anos depois, apesar de mais cansado, ainda da prazer a beber e é bem demonstrativo da capacidade de guarda de um vinho desta gama no Dão.
Cor vermelho de média concentração, com tonalidade a revelar alguma da sua idade, embora não em exagero, casca de cebola,aspecto límpido. No nariz a graça da fruta preta ainda se mostra bem no conjunto onde os terceários são mais evidentes, algum couro, resinas, bosque de pinhal, notas terrosas, perfil elegante e fresco. Corpo médio de boca, textura interessante, com a acidez viva a contribuir para a sua alegria, fruta com evolução, licor de ginja, travo especiado, com o final de boca mais curto, faltando-lhe já algum comprimento.
Será interessante ver como se comporta com carnes assados no forno e pastas italianas com alguma estrutura como um risoto de cogumelos.
Cor rosa salmão aberto, com tonalidade leve alaranjado, aspecto límpido e cativante. No nariz mostra-se a fruta vermelha madura, morango, framboesa, algum fruto silvestre, perfumado floral a envolver, fresco. Aparece com leveza na prova de boca, com acidez bem colocada, morango ainda a caminho da maturação, macio, mantém a predominância da fruta vermelha, elegante e com final duradouro.
A tendência seria para dizer que é perfeito para beber a solo num quente dia de verão, mas parece-me poder ir mais longe fazendo companhia a snacks com frescos, saladas e sandwiches variadas.
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