ALVARINHO
ADEGAMÃE - SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
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O regresso de um vinho que nasceu para surpreender. Os enólogos Anselmo Mendes e Diogo Lopes criaram, com a colheita de 2015, um vinho a partir de duas expressões distintas da casta Alvarinho. Vinhas de Monção e vinhas da região de Lisboa.
Duas regiões, dois enólogos, um vinho.
Esta segunda colheita está um patamar acima da anterior. Um branco de luxo que encanta já quem o quiser beber e que se assume como uma excelente opção de guarda.
Cor amarelo intenso de tonalidades douradas, aspecto límpido e brilhante. No nariz evidencia a fruta citrina com alguma evolução, casca de laranja, juntando-se a fruta amarela bem madura, notas de melaço, infusão de limão e mel, barrica completamente ligada, notas fumadas, revelando complexidade e riqueza. Na boca continua a dar prazer descobrir, com bom volume e estrutura, aliada a uma acidez vivaz, envolvente, com traço salino evidente e uma fruta citrina de grande qualidade, uma toranja muito afinada e fresca, afastando-se dos limonados, num conjunto harmonioso, com textura e com um final de boca longo e persistente.
À mesa é um prato para sabores forte e receituário com alguma complexidade. Faço-lhe logo casamento com uma caldeirada de peixe ou uma cataplana de tamboril e marisco servido num restaurante aqui bem perto de minha casa.
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