CABERNET SAUVIGNON, CINSAULT, CARIGNAN
GASTON HOCHAR
17,5
17,5
O meu primeiro vinho Libanês. Já o tinha debaixo de olho há algum tempo, mas só agora tive esta oportunidade. Colheita de 2011 que, apesar de parecer estranho, apenas foi para o mercado em 2018, tendo estado em barricas de carvalho francês até ser engarrafado em 2014 seguido depois por um longo descanso de 4 anos até chegar às prateleiras. Um vinho poderoso, mas elegante, com grande capacidade de envelhecimento, para ligar à mesa com carnes vermelhas, pratos complexos como estufados ou ainda queijos com algum tempo de maturação.
Cor vermelho denso e concentrado, profundo, com tonalidade violeta carregado, aspecto límpido e jovem. Grande complexidade no plano aromático, fruta vermelha e preta madura, com alguma fruta preta passa, nota de pó, pedra lascada, especiado marroquino, quente, sensação algo adocicada, sempre em mutação, desafiante e viciante. Boca com um misto bem conseguido entre opolência e elegância, com corpo e volume, mas muito fresco e vivo, mostrando uma acidez vigorosa, aliada à fruta de grande qualidade, tanino polido, pronto, dando novamente um certo kick especiado no final de prova, picante mesmo, com final de boca longo e prazeiroso.
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