Serras de Azeitão 2009Características
Tipo: Branco
Castas: Fernão Pires, Arinto e Moscatel
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal, SA
Preço: 2,20 €
Acerca do Vinho (Site Bacalhôa Vinhos de Portugal)
As castas foram vinificadas separadamente, fermentando a baixas temperaturas, para conservar os aromas primários da uva, conseguindo-se assim um estilo de vinho novo, fresco e muito frutado.
Nota de Prova
Neste foi uma das minhas compras no evento ocorrido no Castelo de Palmela por ocasião das comemorações do Dia do Vinho. Não foi intencional, pois pretendia comprar o Serras de Azeitão Rosé, mas não fiquei desiludido pois acabou por demonstrar ser um bom vinho na relação preço/qualidade. Este apresenta uma cor levemente citrina, revelando-se com aromas frutados a frutos citrinos e algumas frutas mais doces como o Ananás e o pêssego. Algumas notas de flor de laranjeira provenientes da casta moscatel. Na boca é fresco, mineral, muito suave na acidez e acompanhado com muita fruta citrina. Tem um final persistente e muito agradável.
Neste foi uma das minhas compras no evento ocorrido no Castelo de Palmela por ocasião das comemorações do Dia do Vinho. Não foi intencional, pois pretendia comprar o Serras de Azeitão Rosé, mas não fiquei desiludido pois acabou por demonstrar ser um bom vinho na relação preço/qualidade. Este apresenta uma cor levemente citrina, revelando-se com aromas frutados a frutos citrinos e algumas frutas mais doces como o Ananás e o pêssego. Algumas notas de flor de laranjeira provenientes da casta moscatel. Na boca é fresco, mineral, muito suave na acidez e acompanhado com muita fruta citrina. Tem um final persistente e muito agradável.
Acompanhou as espetadinhas de camarão com molho de Lima-Limão. Perfeito.
Classificação: 75/100 ou 15/20



O Quinta do Tedo 2007, galardoado com a prata no International Wine & Spirit Competition 2009, agradou-me particularmente pelo seu aroma intenso a fruta vermelha e preta bem madura, com traços de baunilha e laranja muito bem encorporados. É um vinho que irei ter oportunidade de uma prova mais atenta devido à gentil oferta da casa. Depois o Quinta do Tedo Reserva 2006, este galardoado com a prata no Decanter World Wine Awards 2009, um vinho também ele rico em aromas a fruta vermelha e preta bem madura, mas aqui mais madeira e especiaria. Um vinho com mais estrutura e pedir um cantinho sossegado durante mais uns anos na garrafeira. Por fim, o Quinta do Tedo Grande Reserva Savedra 2007, um vinho com taninos bem definidos, elegante, sólido e com um final de boca bastante prolongado. Muito bom este tinto.
Passei de seguida aos Portos da casa. Primeiro o Quinta do Tedo Porto Fine Tawny com a sua cor tipo tijolo cozido em fornos à antiga, um acastanhado/alaranjado bem definido e na boca muito suave, volumoso e com um final doce mas equilibrado. O Quinta do Tedo Porto Finest Reserve manteve a linha de subida de qualidade. Mais anos de espera num rubi bem conseguido. A finalizar, o Quinta do Tedo Porto LBV 2003, prata no Decanter World Wine Awards 2009 e International Wine & Spirit Competition 2009, de cor rubi mais profunda e com alguns traços violetas, com estrutura, corpo, taninos aveludados e um final longo e persistente, e o Quinta do Tedo Vintage 2007, também ele premiado no Winespectator Vintage 2007 Barrel Tasting e International Wine & Spirit Competition 2009, apresentando um rubi já de tonalidade bem retinta, muito frutado, elegante e complexo no nariz e suave, corpulento, com muita aroma e um final que quando cheguei ao hotel na Régua ainda o sentia.








Aqui, provei praticamente tudo o que havia para provar. Desde os brancos aos tintos, passando pelo Rose e terminando no moscatel Roxo. Todos eles de muito boa qualidade e só tive pena de não provar o topo de gama da Casa - o Lobo Mau. Curioso ainda o Assis Lobo Tinto de 2004 que estagiou em cubas de pedra, se assim posso dizer. Um vinho onde desta forma predominam os aromas a fruta vermelha, muito equilibrado e com um preço bastante baixo que apenas se justifica pelo facto de não estagiar em madeira, mas na pedra tão comum de Palmela. Este era engraçado para uma prova cega.
Após mais uma pausa para visita ao Castelo, tempo para acompanhar duas provas comentadas pelo Enólogo Luís Silva. Uma da Adega Cooperativa de Palmela e outra da Xavier Santana. Na primeira foram provados e comentados os vinhos Vale de Barris 2009 Branco e Rose, e o Moscatel de Setúbal 2007. Gostei particularmente do Branco, mas a temperatura do vinho teve algum impacto na prova. Tanto dia mais sombraceiro logo tinha que nos calhar um dia de temperaturas tropicais. Na Xavier Santana a temperatura continuou a não ajudar muito, mas quando se provou o Moscatel de Setúbal de 2005 nem a temperatura conseguiu estragar o momento. Embora mais fresco que os anteriormente provados este moscatel mostrou ser de muito boa qualidade.
Terminei as provas neste dia na Casa Ermelinda Freitas. Perdoem-me os restantes que fiquei por visitar, mas de facto o calor que se fazia sentir estava a influenciar bastante as provas e aqui foi novamente o caso. Bem tentou o representante da Casa Ermelinda Freitas colocar o vinho numa temperatura aceitável, mas a temperatura do vinho fazia com que aromas e sabores fugissem um pouco que esperado. Por vezes alguma adstringência e moleza na boca, não se retirando a verdadeira qualidade que estes vinhos têm. Fui no entanto provando os vinhos sugeridos e a qualidade da mesma foi subindo à medida decorria a prova, mas conhecendo já alguns vinhos desta marca sei que o S. Pedro aqui me pregou uma verdadeira rasteira.
Para o ano vou mais à noitinha, pela fresca e depois fico por lá na Pousada.
De seguida outro produtor bem conhecido de todos. Bacalhôa Vinhos de Portugal. Aqui também a mesma disponibilidade do produtor anterior quer nas provas quer na informação prestada. Embora o calor não não ajudasse à prova comecei com um Catarina Branco 2008, com aromas e boca a alguma fruta tropical com o ananaz ou abacaxi e um final longo; o Branco Serras de Azeitão 2009, com notas florais bem mescladas com citrinos, com um final também ele longo; o Branco Quinta da Bacalhôa 2008, mais complexo que os anteriores, muito elegante, leve e persistente. Que pena não estar à temperatura ideal. Terminei com um tinto e um moscatel. O tinto o Meia Pipa 2007 com muitos frutos vermelhos e o Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2004 que para a sua idade e temperatura me pareceu estar no ponto. Uma nota de tristeza. Comprei o Serras de Azeitão Rose pela curiosidade de ter uma moscatel na sua composição e quando cheguei a casa e abri o saco encontrei o Serras de Azeitão Branco. Ficará para outra oportunidade.
Segui então para a bancada mais próxima livre. A Domingos Damasceno de Carvalho onde pude provar dois tintos muitos bons. O Domingos Damasceno de Carvalho 2008 e o Domingos Damasceno de Carvalho Reserva 2006. O primeiro a mostrar no nariz e boca muita fruta vermelha madura, redondo e muito equilibrado e o segundo, mais pujante, já com presença notória de madeira e especiarias, elegante e um final extenso e agradável. Bela surpresa.
Depois, chamou-me à atenção a bancada da Casa Agrícola Horácio Simões, onde servido pelo próprio Sr. Horácio Simões, pude provar o delicioso Moscatel Roxo 2004. Não admira que tenha ganho tantos e prestigiados prémios. Muito floral, macio, redondo e fresco. Com um final soberbo que me fez ir dar uma voltinha pelo Castelo só para manter durante mais um pouco aquele sabor na boca antes de seguir para outra prova. E agora vou ficar esse mesmo travo, faço uma pausa e depois a terceira e última parte deste grande evento.

À organização também dou os meus parabéns pois daquilo que me pude aperceber tudo estava a decorrer como previsto. O único inconveniente foi o calor, pois estive lá das 14:00 às 18:00 e estava mesmo impossivel... até pensar e ir dar um mergulho à praia e voltar mais tarde.
O Restaurante foi o "3.ª Geração", a poucos metros do Castelo de Palmela e com um ambiente muito tipico da região que visitávamos. O queijinho seco de Azeitão, azeitonas e pão caseiro juntaram-se numa entrada simples mas deliciosa. De seguida o Coelho com Feijão Vermelho com vinho e o delecioso Choco Frito com prato principal. Comer bem é lei nesta casa. As pêras bêbadas com vinho tinto e moscatel de Setúbal já não foram, todavia passaram-me pelos olhos e por pouco não resistia à tentação. A carta de vinhos apresentava na sua maioria vinhos da região, embora sem um cuidado especial na apresentação da mesma. Ambiente muito familiar e acolhedor que merecerá concerteza mais visitas de quem escolher Palmela para um passeio.
Estive presente e fui confrontado com uma apresentação e planificação da prova muito boa. A prova estava dividida em vária bancadas, com um seguimento lógico que começava nos Brancos mais velhos até aos mais jovens; depois dos tintos mais velhos até aos mais recentes; e por último, os Portos - um Tawny 10 anos, um Vintage 10 anos e um Branco mesmo de propósito para o agora bem badalado Porto Tónic. No final e à saída a oferta de um saquinho com umas lembranças e para quem tinha convite como eu um voucher para visitar a 

