TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ
FOZ DO TUA, LDA
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Este Costureiro não engana. No mesmo vinho encontramos riqueza, complexidade, corpo e estrutura servidos de forma elegante e fresca, mostrando as garras da juventude, a energia do Douro e antecipando o seu potencial de guarda enorme que nos vai deixar a pensar sempre que abrirmos uma garrafa nos anos mais próximos. Um vinho de alta costura.
Tome-se algum tempo com ele na hora de o beber. Vale a pena tirar-lhe a rolha com tempo, decantá-lo e esperar para depois o servir e o fazer acompanhar com pratos de carne vermelha complexo, assados no forno, cozinhados em velhas ou novas panelas de ferro, enchidos com tradição ou um ensopado de javali, guardando sempre um copinho (se conseguir) para terminar a refeição com um queijo de meia cura e um cibo de marmelada com dois ou três anos.
Cor vermelho intenso, concentrado, opaco, aspecto límpido e jovem. No plano aromático revela a fruta preta madura, fruta de árvore e silvestre, amora, ameixa preta, cereja, muito bem casada com as notas perfumadas da violeta e de alguma esteva, revelando apontamentos de torrefação, especiaria, pimenta rosa, balsâmico fresco e respirante, rico e complexo, evoluíndo no copo. Boca ainda musculada, com estrutura e volume, cheio de vida, macio e aveludado, com acidez afinada, a mostrar secura e frescura, apoiando a fruta que continua rica e bela, gulosa, mostrando tanino presente, sem se enconder, conjunto poderoso e elegante ao mesmo tempo, com término de boca longo e persistente.
Um vinho que convence mesmo antes de passar à mesa, que neste propósito, pede pratos complexos, assados no forno, carnes vermelhas, caça e com potencial de guarda por uns bons anos.
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