Este fim de semana, após visitar a Adega Cooperativa de Borba, e depois do assentar da poeira que me poderia turvar o discernimento, pude olhar, em jeito retrospectivo cinematográfico, para toda a experiência. A velocidade das imagens foi galopante, todavia, pude perceber a grandiosidade de uma Adega Cooperativa de topo, quer em termos físicos, humanos e qualitativos. Momentos houve em que fiquei de boca aberta (acho que não fui só eu), atónito e siderado. Toda a infraestrutura, controlo de qualidade e produto final. Ainda antes de vós presentear com a reportagem de um dia inesquecível, gostaria de vos deixar uma pergunta. Eu já tenho a minha resposta, mas não posso deixar de vos deixar a questão. Uma Adega Cooperativa pode produzir vinhos de qualidade superior? e ombrear com os grandes produtores nacionais? As Adegas Cooperativas são história do passado ou realidade no presente e auspicioso futuro?
domingo, 29 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Dia do Vinho do Porto
Dentro de alguns minutos entraremos no dia 27 de Janeiro. Dia do Vinho do Porto. Em tempos de crise que dizer de um produto tão nosso, de um néctar que à muito é um dos símbolos de Portugal, de uma das maiores imagens de marca nacionais.
Amanhã esqueça a crise, festeje o dia do Vinho do Porto. Deixo à vossa disposição algumas sugestões mais sociais, mas se não poderem estar presentes em nenhuma delas, deixo um brinde e abra aquela garrafa que tem lá no fundo da garrafeira. Beba e desfrute.
Desafios da Adega: #Portday Global #PortDay Celebration & Chance to win iPad 2
GN Cellar
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Ervideira Lusitano Reserva 2009
Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Trincadeira, Aragonês e Castelão
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Ervideira Soc. Agrícola, Lda
Preço: 5,5 € vap
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Trincadeira, Aragonês e Castelão
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Ervideira Soc. Agrícola, Lda
Preço: 5,5 € vap
Nota de Prova
Este vinho sobressaiu numa noite em que as condições para bem beber vinho eram diminutas. Ambiente quente e copos inadequados foram os principais inimigos, todavia a qualidade deste vinho veio ao de cima. Tenho pena que as condições não tivessem sido melhores pois decerto esta minha apreciação poderá não ser a mais justa. Talvez no futuro aqui volte.
Cor rubi com rasgos violeta bem definidos, jovem na cor e no plano aromático assim continuou. Jovem e fresco. Intenso, com muita fruta vermelha madura, amoras pretas silvestres em predomínio, com um cacau e tostado envolvente e muito agradável. Na boca a parte da prova que me deixou mais desiludido apenas porque esperava mais. Presença suave, redondo e com corpo qb, num conjunto todo muito equilibrado e correcto, tudo no sitio certo. Final de boca fresco e com muita fruta.
A relação preço-qualidade não o torna proibitivo. Uma escolha acertada para o valor pedido.
Classificação: 79/100
Cor rubi com rasgos violeta bem definidos, jovem na cor e no plano aromático assim continuou. Jovem e fresco. Intenso, com muita fruta vermelha madura, amoras pretas silvestres em predomínio, com um cacau e tostado envolvente e muito agradável. Na boca a parte da prova que me deixou mais desiludido apenas porque esperava mais. Presença suave, redondo e com corpo qb, num conjunto todo muito equilibrado e correcto, tudo no sitio certo. Final de boca fresco e com muita fruta.
A relação preço-qualidade não o torna proibitivo. Uma escolha acertada para o valor pedido.
Classificação: 79/100
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Painel Reserva 2000 Tinto
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Jaen e Tinta Roriz
Região: Dão
Teor Alcoólico: 13%
Produtor: Caves do Freixo SA
Preço: 9,5 € vap
Castas: Touriga Nacional, Jaen e Tinta Roriz
Região: Dão
Teor Alcoólico: 13%
Produtor: Caves do Freixo SA
Preço: 9,5 € vap
Nota de Prova
Antes de começar a prova algumas palavras para o rótulo. O vestuário deste vinho também me merece particular atenção. Pelo que representa e pela sua beleza os Paineis de São Vicente comummente associados a uma dupla função, votiva e evocativa, dos triunfos guerreiros da dinastia de Avis no norte de África, singular “retrato colectivo” na história da pintura europeia, é uma obra de enorme importância simbólica na cultura portuguesa. Esta garrafa é também uma peça de colecção.
Este é um Dão Tinto natural de cor granada com nota de alguma evolução, alguns reflexos laranja escuro. Aromas também com notórios sinais de boa evolução em garrafa, fruta preta compota, notas florais e frescas, com tostados e madeira muito bem casados. Harmonioso. Boa encorpada, nota-se a Jaen, dá-lhe força e complexidade. Está na altura certa para ser bebido. Tem um final longo aveludado. Um valor seguro na relação qualidade / preço.
Este é um Dão Tinto natural de cor granada com nota de alguma evolução, alguns reflexos laranja escuro. Aromas também com notórios sinais de boa evolução em garrafa, fruta preta compota, notas florais e frescas, com tostados e madeira muito bem casados. Harmonioso. Boa encorpada, nota-se a Jaen, dá-lhe força e complexidade. Está na altura certa para ser bebido. Tem um final longo aveludado. Um valor seguro na relação qualidade / preço.
Classificação: 16,5
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Bridão Clássico 2008 Tinto
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz e Trincadeira
Região: Tejo
Teor Alcoólico: 14%
Produtor: Adega Cooperativa do Cartaxo
Castas: Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz e Trincadeira
Região: Tejo
Teor Alcoólico: 14%
Produtor: Adega Cooperativa do Cartaxo
Preço: 2,75 € vap
Nota de Prova
Mais um vinho "low-cost". Mais um produto de Adega Cooperativa. Mais uma boa escolha para o dia a dia com uma boa relação qualidade -preço. Nos dias que correm é sempre importante saber também quais são.Apresenta cor purpura, profundo, concentrado, praticamente opaco. Aromas com fruta madura em destaque, alguma tosta e especiaria em fundo sem perturbar a fruta e a frescura do mesmo. Na boca vinho feito para consumir, macio, equilibrado e final de média duração. Não deslumbra, mas não desilude. Por este preço está até muito bem.
Classificação: 15
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Pancas 2009 Tinto
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet
Região: Lisboa
Teor Alcoólico: 13%
Produtor: Companhia das Quintas, SA
Castas: Touriga Nacional, Aragonez, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet
Região: Lisboa
Teor Alcoólico: 13%
Produtor: Companhia das Quintas, SA
Preço: 2,15 € vap
Nota de Prova
Parti para este vinho sabendo que o seu preço seria abaixo dos 3€, produção da Companhia das Quintas e de venda generalizada em alguns super e hipers deste país. Tentei não ser condicionado por isso, quer pelo positiva quer fosse pela negativa. E penso que não fui! Achei o vinho correcto para o dia a dia, tendo em conta o valor do mesmo, a facilidade com que se encontra à venda e a qualidade que se pode esperar do mesmo. Cor rubi escuro levemente violeta. Aromas jovens, com fruta madura e tímidos florais e especiados. Na boca um vinho correcto e feito para agradar nesta gama, presença de fruta madura e especiarias em final de boca. Com final de boca de curta-média duração aconselha-se a seu consumo jovem.Classificação: 14,5
sábado, 14 de janeiro de 2012
TWA Prova de Enólogos: Anselmo Mendes e Rui Reguinga
No passado dia 7 de Janeiro de 2011, teve lugar no Restaurante "O Jacinto", mais um encontro promovido pelo The Wizard Apprentice Facebook. O tema lançado pelo David Rego para mais uma jornada enófila foi "Prova de Enólogos". Após votação durante o mês de Dezembro de 2011 os escolhidos foram Anselmo Mendes e Rui Reguinga. O objectivo deste encontro não foi objectivamente o proporcionar um confronto face to face entre Enólogos, embora as conclusões mais simples nos atirem sempre nesses caminhos, mas perceber se o enólogo imprimia um cunho pessoal e reconhecível em qualquer que fosse o seu vinho, qualquer que fosse o produtor ou mesmo região.
O vinhos em colocados em prova cega foram: Monte da Ravasquiera Branco 2010, Grou Cabeção 2007, Casa Cadaval Trincadeira 2006, Quinta do Soque 2006, Pedra Basta 2008, Quinta da Carregosa Colheita 2008, Intensus 2010, Lua Nova em vinhas Velhas 2009 e Quinta das Maias Jaen 2006. O único que ficou de fora foi o Casa Cadaval Trincadeira 2006 que estava completamente alterado. Fica para a próxima.
Depois de todos os vinhos provados, onde surgiram dois vinhos colocados na prova cega para baralhar os presentes - Social Reserva Branco 2010 e Social Reserva Tinto 2010-, depois de todas as notas assentes, depois de alguma discussão de ideias entre cada vinho, as conclusão são para mim muito simples. Em primeiro lugar, para conclusões mais profundas, necessitaríamos de um leque de vinhos mais vasto ou até vinhos diferentes; depois, pelos que tivemos a oportunidade de provar, ficou a ideia de que não se conseguiu definir um estilo único e pessoal de cada enólogo, mas perceber que o querer do produtor, a sua força e as suas ideias ainda têm muita influência sobre o resultado final. A própria região na qual o vinho é produzido tem a sua percentagem de influencia, e que não sendo pequena, marca também o estilo de cada vinho e de cada enólogo.
A última conclusão que retirei deste encontro foi a de que estes encontros têm futuro e começam a criar uma rotina. Discute-se, dialeticamente, muito e bem, e principalmente vamos aprendendo uns com os outros.
Por último, referência para o local escolhido. O Restaurante "O Jacinto". Fiquei, de facto, extremamente agradado com toda atenção e carinho com que se trata o vinho nesta casa. Condições e Conhecimento não faltam. Sem dúvida que recomendo para outras ocasiões.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Quinta das Maias 2006
Tipo: Tinto
Castas: Jaen
Região: Dão
Teor Alcoólico: 12,5 %
Produtor: Sociedade Agrícola Faldas da Serra
Castas: Jaen
Região: Dão
Teor Alcoólico: 12,5 %
Produtor: Sociedade Agrícola Faldas da Serra
Preço: - € vap
Nota de Prova
Cor granada, límpida. Não indiciava o que iríamos encontrar. Perfumado com boas notas de fruta, amora silvestre, mirtillo e alguma cereja muito madura, traços de complexidade com algumas notas vegetais a pimento e madeira bem incorporada no conjunto. Desafiante, sem dúvida. Boca com a rusticidade que a casta Jaen poderia atribuir. De inicio seca e encortiça por completo a boca. Adstringente. Amacia depois, conforme navega na nossa boca, dando a sensação de um vinho equilibrado e com muita frescura ainda. O final é um portento. Longo e marcante. Boa escolha para o último da prova.Classificação: 85/100
Lua Nova em Vinhas Velhas 2009
Tipo: Tinto
Castas: Vinhas Velhas
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14,5 %
Produtor: Fracastel- Comércio de Vinhos
Castas: Vinhas Velhas
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14,5 %
Produtor: Fracastel- Comércio de Vinhos
Preço: 6 € vap
Nota de Prova
Cor rubi, vermelha, profundo, límpido e com lágrima de aspecto persistente. Aromas intensos a fruta vermelha e preta bem madura, praticamente compota, faz lembrar um pouco o aroma a pêras bêbadas, adocicado, notas balsâmicas em fundo. Boca larga e gorda, quiçá untuosa, com taninos que dizem presente, redondos e maduros. Com bom corpo. Final de boca extenso. Apesar do adocicado que acompanha toda a prova considero-o um excelente valor na relação qualidade/preço.Classificação: 80/100
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Quinta da Carregosa Colheita 2008
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Maria Irene Costa
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Maria Irene Costa
Preço: 5 € vap
Nota de Prova
Este Quita da Carregosa também havia sido minha companhia à cerca de um ano atrás. Agora em prova cega revelou alguma consistência e manutenção das características que me agradaram então. Cor rubi, média concentração, com alguns traços violeta escuro no bordo do copo. Nariz frutado, fruta madura doce, notas balsâmicas, especiaria sentida. Boca com permanência da fruta, com toque adocicado boa intergraçlão da madeira produzindo um agradável toque a especiaria. Final de boca de duração média. Não desiludiu. Classificação: 72/100
Pedra Basta 2008
Características
Tipo: Tinto
Castas: Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Sonho Lusitano Vinhos SA
Preço: 8,50 € pvp
Tipo: Tinto
Castas: Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Sonho Lusitano Vinhos SA
Preço: 8,50 € pvp
Nota de Prova
Nado do projecto conjunto entre o jornalista inglês Richard Mayson e o enólogo português Rui Reguinga este é um vinho que já havia provado em 2011 acompanhado de farta refeição e que agora, quase um ano depois, voltei a ter o prazer de provar, mas em prova cega.
Cor rubi, com ligeiros violetas, muito límpido e correcto. No nariz fruta vermelha madura, com especiarias e leve tosta, mas já marcado por algum couro e discreto todavia presente vegetal. Boca com alguma rusticidade e alguma secura. Madeira a subir em relação ao conjunto e com ligeiro travo amargo em resistência.. Final de boca longo.
Surpreendeu-me um pouco pela diferença de um ano atrás. Estaria em plena condição?
Surpreendeu-me um pouco pela diferença de um ano atrás. Estaria em plena condição?
Classificação: 75/100
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Grou 2007 Cabeção
Tipo: Tinto
Castas: Aragonez, Syrah, Touriga Nacional e Trincadeira
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5 %
Produtor: Sociedade Agrícola do Vale de Joana, Lda
Castas: Aragonez, Syrah, Touriga Nacional e Trincadeira
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5 %
Produtor: Sociedade Agrícola do Vale de Joana, Lda
Preço: 16 € vap
Nota de Prova
Cor granada, vermelhão tijolo escuro. Bonita cor, adoro estas matizes. Aromaticamente muito complexo. Muita fruta bem madura bem casada com notas florais, algum vegetal, como o pimento, fina especiaria e tosta. Para ficar a sentir a sua evolução no copo. Boca vivaz, fruta bem madura, algum morango doce a contrastar com toque pimento mais vegetal. Equilibrado, desafiante e guloso. Um final longo, longo. Este acabou depressa.Classificação: 83/100
Quinta do Soque 2006
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Sociedade Agrícola Quinta do Soque, Lda
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Sociedade Agrícola Quinta do Soque, Lda
Preço: 5 € vap
Nota de Prova
Cor rubi profunda, opaco, com violetas escuros no bordo do copo. No nariz presença de muita fruta madura, muito intenso, madeira bem integrada e ligeira com notas escondidas de especiarias. Boca com continuidade de fruta, ligeiramente adocicado, correcto e despretensioso. Esperava um pouco mais depois da primeira impressão pelo aroma. Curto, muito curto. Talvez com mais tempo suba um pouco mais.Classificação: 74/100
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Monte da Ravasqueira 2010 Branco
Tipo: Branco
Castas: Arinto, Viognier e Chardonnay
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Produtor: Sociedade Agrícola D. Diniz
Castas: Arinto, Viognier e Chardonnay
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Produtor: Sociedade Agrícola D. Diniz
Preço: - € vap
Nota de Prova
Estávamos todos à espera que este fosse um dos escolhidos para prova. E ele apareceu mesmo. Com cor amarelo citrino, ligeiros esverdeados, brilhante e límpido. Jovem. Aromas subtis, com limão, limas, fruta exótica e traços vegetais muito ao de leve. No palato continuidade de fruta, muito equilíbrio, meio seco, fresco e fino. Final de boca de média duração onde fica em relevo a sensação de frescura e alguma finura. Nota: 15
Intensus 2010
Tipo: Branco
Castas: Arinto, Fernão Pires e Roupeiro
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Produtor: Rui Reguinga Enologia, Lda
Castas: Arinto, Fernão Pires e Roupeiro
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Produtor: Rui Reguinga Enologia, Lda
Preço: - € vap
Nota de Prova
Gostei do nome e gostei do rótulo. Simples, directo e limpo. Branco de cor amarelo citrino, praticamente translúcido, límpido e brilhante. Aromas com muita fruta cozida, predominância na pêra, mas também com algum marmelo e leve citrino. Boca seca, alguma asperosidade inicial um pouco violenta, muito citrino e vegetal, com pequeno amargor em contragosto. Final curto. Classificação: 68/100
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Social Reserva 2010 Tinto
Tipo: Tinto
Castas: -
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 14 %
Enologia: Anibal Coutinho
Castas: -
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 14 %
Enologia: Anibal Coutinho
Nota de Prova
No mesmo âmbito que o anterior social, a versão tinta não me satisfez como o branco. Cor rubi, violetas no bordo do copo, límpido e de média concentração. Aromas muito mentolados, tanto que se sobrepõem um pouco aos restantes aromas, como o da fruta. Na boca sente-se uma explosão inicial de madeira, uma estranha sensação de pó, que também acaba por tapar o conjunto no palato. A temperatura era a correcta e o copo também. Talvez suba um pouco com gastronomia. Classificação: 67/100
Social Reserva 2010
Tipo: Branco
Castas: -
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Enologia: Anibal Coutinho
Castas: -
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13 %
Enologia: Anibal Coutinho
Nota de Prova
Produzido para o Restaurante "O Jacinto"este branco acabou por ser uma boa surpresa em ambiente de prova cega. Apresenta cor amarela citrina pálida com ligeiras tonalidades esverdeadas. Boa intensidade aromática com equilíbrio entre fruta citrina, exótica e fruta cozida revelando alguns adocicados interessantes e tosta bem integrada. Boca com vivacidade, meio-seco, com fruta citrina, fresco e de duração final média. Classificação: 77/100
sábado, 7 de janeiro de 2012
Pôpa Vinho Tinto Doce 2010
Tipo: Tinto
Castas: Várias (Vinhas Velhas)
Região: Douro
Teor Alcoólico: 9,5 %
Produtor: Quinta do Pôpa, Lda
Castas: Várias (Vinhas Velhas)
Região: Douro
Teor Alcoólico: 9,5 %
Produtor: Quinta do Pôpa, Lda
Preço: 14,5 € vap
Nota de Prova
Estamos na presença de um dos poucos vinhos deste género em Portugal. Um vinho tinto doce, não licoroso, do Douro. De matizes vermelhas, com violetas leves nos bordos do copo, límpido e com lágrima corrida. Aromas de intensidade média a frutos vermelhos maduros, compota e ligeiramente adocicado. Na boca surge leve, fresco, com doçura moderada, boa fruta sempre presente. Não é de muito persistência final, mas essa também suponho não ser a intenção.Sem dúvida um vinhos descontraído, diferente do habitual licoroso tinto e ou de um doce colheita tardia e com lugar no acompanhamento de uma sobremesa.
Classificação: 80/100
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Quinta da Carregosa Reserva 2007
Tipo: Tinto
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Maria Irene Costa - Quinta da Carregosa
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14 %
Produtor: Maria Irene Costa - Quinta da Carregosa
Preço: 13 € vap
Nota de Prova
Apresenta cor rubi escura, concentrada, praticamente opaca, boa cor. No nariz intensidade aromática com muita fruta madura, algo complexo, com notas fumadas, caixa de tabaco e baunilha muito bem casada com os restantes elementos. Palato cheio, gordo, com taninos suaves e untuosos, com continuidade de fruta sem ser em excesso e com uma vivacidade bastante apelativa. Final de boca comprido, muito elegante e fresco. Anselmo Mendes e João Silva e Sousa foram os responsáveis enológicos por este bom Douro.Classificação: 82/100
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Grão Vasco 1997
Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: -
Região: Dão
Teor Alcoólico: 12%
Produtor: Sogrape Vinhos de Portugal, SA
Preço: - € vap
Tipo: Vinho Tinto
Castas: -
Região: Dão
Teor Alcoólico: 12%
Produtor: Sogrape Vinhos de Portugal, SA
Preço: - € vap
Nota de Prova
Colocada com cuidado na posição vertical no dia anterior e aberta cerca de duas horas antes de ser bebida este Grão Vasco de 97 mostrou-se à altura e ainda com uma qualidade que me surpreendeu. Uma Magnum que me soube a pouco. De pois de decantado apresentava no copo uma cor vermelha tijolada muito límpida, com ligeiros alaranjado nos bordos do copo. No nariz aromas com algumas notas do tempo, ainda com fruta na nariz, com boa intensidade, fina especiaria e madeira bem casada e já alguma fruta passa. Na boca não desiludiu e mostrou estar ainda em forma, boa acidez, vivo e com final pleno e persistente. Uma surpresa para mim.
Classificação: 88/100
Classificação: 88/100
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Dois Vales 2010
Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz
Região: Douro
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Seis Quintas - Martue
Preço: 4,50 € vap
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz
Região: Douro
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Seis Quintas - Martue
Preço: 4,50 € vap
Nota de Prova
Um Douro de cor avermelhada escuro, de média concentração, aspecto límpido e cativante. Nariz com muita fruta fresca, boa intensidade, exuberância de aromas frutados, jovens e frescos. Na boca revela-se pronto, a beber já para aproveitar toda esta frescura e continuidade de fruta que já havia sido nota dominante no nariz. Suave ao toque, equilibrado e com um final de média duração. Interessante combinação gastronómica com uma posta de salmão grelhada.
Classificação: 75/100
Classificação: 75/100
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Terra D'Alter 2009 Tinto
Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonês e Alicante Bouschet
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Terras de Alter Companhia de Vinhos
Preço: 3,50 € vap
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonês e Alicante Bouschet
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Terras de Alter Companhia de Vinhos
Preço: 3,50 € vap
Nota de Prova
Este é um bom exemplo de um vinho para o dia a dia que nos presenteia com uma excelente relação qualidade - preço. Gastronomicamente muito flexível, acompanha com qualidade tanto peixe como carne fazendo dele uma escolha acertada para o menos experimente dos consumidores. Apresenta cor violeta escura no centro ficando menos concentrada no bordo do copo. No nariz aromas inconfundíveis a fruta vermelha bem madura e alguma ameixa preta, muito correcto e directo. Boca redonda, pronto a consumir de imediato, muito suave, com continuidade da fruta e notas de madeira muito leves transmitindo toques especiados e algum cacau. Final muito agradável e fresco.
Classificação: 15
Classificação: 15
Restaurante "Terra" - Lisboa
O Restaurante Terra é um restaurante vegetariano e vegan que fica em Lisboa, muito perto do Jardim do Príncipe Real e a um pequeno pulo do Bairro Alto. A descoberta deste espaço devo-o a uma das minhas paixões de coleccionador e também ao desejo de experimentar este tipo de cozinha correndo o minimo risco de poder ficar desiludido e... com fome. A escolha não podia ser mais acertada.
Logo à entrada deparamo-nos com uma pequena salinha onde se poderá beber um chá ou tisana acompanhado de um doce da casa ou até simplesmente beber um café ou mesmo começar a refeição. A decoração é bastante típica e rústica com representações de várias culturas de todo o mundo. Passamos a uma pequena sala mais acolhedora, também ela com motivos tradicionais de todo o mundo e com passagem para a sala que nos dias quentes de verão mais deve apetecer. Uma sala ao ar livre, com uma fonte e algumas árvores centenárias, com uma aura quente e de paz. Foi aqui que começei a minha refeição. Começei aqui mas tive de terminar na sala que descrevi anteriormente pois o dia prometia chuva e o vento fazia com que de vez em quando viesse parar cá abaixo um galho ou outro. Nada de muito incomodativo.
A refeição é servida em sistema Buffet com diversos pratos à escolha e dentro do sistema "all you can eat" o que nos permite sem medos ir provando um pouco de cada e depois fazer uma última ronda pelo que agradar mais, ou seja, tudo! Dos muitos pratos que neste diz estavam disponíveis posso destacar sabores tão portugueses como feijoada de batata doce, castanhas à Alentejana, espetadas, filetes ou pataniscas com arroz de tomate e pimentos, cogumelos à Bulhão Pato, talvez lado a lado com um bom caril, um colorido couscous, uns leves vol-au-vent ou umas apetitosas bruschetta passando pelas massas e pizzas que também não desiludem.
Nas bebidas destaque para os sumos naturais, a gama de chás quentes e frios que deixam qualquer amante deste tipo de bebida à beira de um ataque de nervos e os vinhos biológicos, os Kosher (Mevushal e Não Mevusha) e os habituais de qualquer restaurante.
Para terminar a refeição porque não uma doce sobremesa? Escolhi um delicioso brownie de chocolate. Mas também pode optar pelo sumptuoso arroz doce conventual ou será que prefere o gosto tradicional de um crumble ou o clássico tiramisu... ou, quem sabe, talvez uma refrescante sopa de melão, um dos muitos gelados ou uma das surpresas ocasionais preparadas pela cozinha.
Morada: Rua da Palmeira Nº 15 - Príncipe Real - 1200-311 Lisboa
Contacto: 707 108 108 - 213 421 407/8
Preço médio por refeição: 25 €Contacto: 707 108 108 - 213 421 407/8
Atendimento: Acolhedor, Diferente, Étnico
Satisfação: 8/10
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