quarta-feira, 30 de abril de 2014

Periquita 2013 Rosé

Características
Tipo: Vinho Rosé
Castas: Castelão, Aragonez e Trincadeira
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 12%
Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos, SA
Preço: 3,99€ vap

Nota de Prova
Lançado pela primeira vez com a colheita de 2007, este Periquita Rosé, na linha dos irmãos Periquita Branco e Tinto, é de facto mais uma boa opção para o seu copo e com alguma versatilidade à mesa. No aspecto visual o rosa com nuances de vermelho intenso e aspecto limpo cativam. Aromas directos a fruta vermelha madura e fresca, morango e groselha em relevo. Na boca surge sumarento, fresco, muita fruta vermelha, leve, macio e equilibrado. Final de boca fresco e sumarento.

Classificação: 80/100

terça-feira, 29 de abril de 2014

Joaquim Arnaud Moscatel de Setúbal 2011

Características
Tipo: Vinho Licoroso/Fortificado
Castas: Moscatel
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 17%
Produtor: Sociedade de Vinhos de Palmela para X-Premium
Preço: 11€ vap

Nota de Prova
Esta é uma selecção de Joaquim Arnaud que procurou pela região da Península de Setúbal por um exemplar que lhe transmitisse a tipicidade aromática do Moscatel de Setúbal. Esta é a sua selecção. Cor âmbar definida e intensa. No nariz temos a exuberância da flor de laranjeira, melaço, casca de laranja cristalizada e alguma fruta passa. Envolve-nos completamente. Na boca surge fresco e jovem, com toque untuoso, inebriante e viciante. Nota de relevo para o equilíbrio e estrutura conseguida. Com final de boca fresco, algo doce e a puxar por nós.

Classificação Pessoal: 15,5

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Adega de Borba Premium 2012 Rosé

Características
Tipo: Vinho Rosé
Castas: Aragonez, Syrah e Touriga Nacional
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 12,5%
Produtor: Adega Cooperativa de Borba, CRL
Preço: 5,99€ vap

Nota de Prova
A aproximação de dias quentes faz saltar para as mesas os tão coloridos Rosés. Mas este será mais até para consumir em dias mais frios ou mesmo para consumo ao longo de todo o ano. Cor vermelha intensa, vermelhão mesmo, limpo e cativante. Aromas a fruta vermelha fresca, de média intensidade, fruta silvestre, alguma cereja, madeira a aparecer num perfil equilibrado. Na boca um rosé com estrutura, corpulento, sumarento e algo untuoso, com notas de madeira, tosta leve e especiarias. Longo de boca. Diferente do habitual perfil de rosé. Robusto e pronto para a mesa.

Classificação Pessoal: 80/100

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Prova de Vinhos de Colares na Adega Viúvas Gomes

A Adega Viúva Gomes é uma casa cheia de história na produção de vinho da região de Colares. Data de 1808 a construção da adega e escritório pela família Gomes da Silva que só viu ser constituída a Sociedade Viúva de José Gomes da Silva & Filhos em 1902, então gerida pelos seus filhos Bernardino e Ludgero Gomes da Silva.

 Em 1920, o edifício, o negócio e marcas foram adquiridos pela Companhia de Vinhos e Azeites de Portugal S.A.R.L. da então José Maria da Fonseca Sucessores Lda, sociedade para a qual todo o património passou corria o ano de 1926. 
Em 1931, a Adega passou novamente de mãos sendo adquirida por Vítor Guedes & Companhia, Sociedade Comercial que na década de setenta deixou de comercializar vinhos, em parte devido ao acentuado decréscimo da produção e também devido aos problemas sociais e laborais existentes na altura em Portugal, pelo que toda a existência foi engarrafada, permanecendo em envelhecimento. 

Inicialmente os vinhos eram produzidos em Almoçageme saindo de carroça para a Praia das Maçãs, onde existia um entreposto. Eram depois carregados em vagonetas que seguiam atreladas ao eléctrico até Sintra, prosseguindo então para Lisboa de comboio.

Em 1988, a Adega e toda a existência foi comprada pela família Baeta, que actualmente continua sua detentora e que iniciou uma nova fase de comercialização dos vinhos, criando e engarrafando novas colheitas de vinhos de Colares, de modo a reestabelecer o prestígio da marca Viúva Gomes.
O período de recuperação das instalações, compra de novos toneis em madeira e recuperação dos existentes, ficando com uma capacidade total de 105.000 litros começou nessa altura até que em 1998 é criado um espaço na Adega destinado a provas de vinhos e eventos diversos, bem como uma pequena loja para venda de todos os produtos engarrafados e provados na Adega. 

Recebidos por José Baeta, que nos cativa desde o inicio pela sua forma apaixonada de transmitir o vinho de Colares e em particular os vinhos Viúva Gomes; e acompanhados por Francisco Figueiredo, Enólogo da Adega Regional de Colares, foi efectuada uma prova de vinhos de Colares que não só demonstrou o enorme potencial de guarda dos vinhos desta região como confirmou que os vinhos de Colares são, de facto, um ícone na produção de vinho em Portugal.
COLLARES 1969 BRANCO | PVP  -€

Cor amarelo dourado, âmbar definido. Aroma delicado, fruta seca e alguma fruta passa, melaço e muita frescura. Boca com grande vivacidade, acidez e secura, novamente alguma fruta seca e com ligeiro salino final.

 
COLLARES RESERVA 1997 BRANCO | PVP 12€
Cor amarelo definido, com nuances douradas leves e aspecto limpo. No nariz hortelã fresca, intenso, viciante, vai ficando um ligeiro toffe e caramelo fino. Na boca está vivaz, seco, com notas de hortelã, sumo de laranja e tangerina, algum café e a terminar longo.

COLARES ARENAE 2004 BRANCO | PVP 11€
Cor amarelo definido, com dourados evidentes, aspecto límpido. Aromas com maça cozida, leve limonado, rebuçado, fino e fresco. Secura de boca elevada, intenso, prolongado. Grande momento de forma.

VIÚVA GOMES COLARES 2006 BRANCO | PVP 12€
Cor amarelo citrino, definido e de aspecto limpo. Aromaticamente muito delicado, fruta citrina leve, maçã, gomas de fruta, alguma cera. Complexo.  Boca larga, seco, prolongado, alguma borracha, elástico. Está um grande branco e pronto a beber.

COLARES ARENAE 2011 BRANCO | PVP 11€
Cor amarelo citrino, limpo e brilhante. No nariz maçã fresca, salino, mineral, limpo e fresco. Boca com frescura, acidez, seco, com maçã sumarenta, toque salino e final de boca persistente.

ADEGA REGIONAL COLARES 2006 TINTO | PVP 12€ (vai ser lançado)
Cor rubi, limpo, aspecto novo. Aromas com ginja madura, alguma resina, pinheiro, fresco. Boca larga, frescura, seco, corpulento, com ginga, faz lembrar o licor, final de boca prolongado. Um Colares novo, mas pronto para o consumidor e ao mesmo tempo pronto para durar.

COLARES CHITAS RESERVA VELHO 1999 TINTO | PVP 12€
Cor rubi, vermelho ainda sem grandes notas de evolução. No nariz ginja e cereja fresco, toque salino, cedro e mineral. Na boca continua com vida, corpo, vivaz, secura, com muita vida, torrados, café. Mais um grande vinho.

VIÚVA GOMES COLARES 1999 TINTO | PVP 12€
Cor vermelho alaranjado, limpo. Aromas mais elegantes que o anterior, cereja e ginja, notas balsâmicas, algum cedro, notas salinas, fresco. Boca nova. Pujante, corpulento, cheio de vida, com secura que nos faz salivar. Persitente. Grande 1999 Tinto.

ADEGA REGIONAL COLARES 1979 TINTO | PVP -€
Cor vermelho atijolado, com núcleo mais intenso e alaranjado no bordo. Nariz com muita frescura, resinoso, balsâmico e salino. Boca cheia de taninos, encortica a boca, ainda cheio de vida.

VIÚVA GOMES COLARES 1969 TINTO | PVP -€
Cor vermelho tijolado mais vivo e mais concentrado. Aroma com notas iodadas, resina de pinheiro, algum verde, toque balsâmico e frescura. Boca bomba. Vivaz, amplitude extraordinária, corpulento, encortiça a boca, mas de uma forma gulosa e macia. Final longo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Quinta da Falorca Touriga Nacional 2003 Tinto

Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional
Região: Dão
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: QVE - Sociedade Agrícola de Silgueiros, SA
Preço: 25€ vap

Nota de Prova
Este é daqueles que não engana. Abertura da garrafa com alguma antecedência, passagem para o decante e depois para o copo. Revelou cor granada de média concentração no núcleo, com alguma perca no bordo do copo e de aspecto límpido. Aromas de média intensidade, fruta vermelha madura, madeira bem ligada, com alguma doçura no nariz, toque de redução, especiarias e algum couro salutar. Complexo. Na boca surge vivaz, redondo, macio e com leve untuosidade e doçura inicial, equilibrando de seguida com frescura, acidez, especiarias e notas de cacau. Final de boca longo e sedutor.

Classificação: 89/100

sábado, 19 de abril de 2014

Imperium Grande Escolha 2001 Tinto

Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoólico: 14,5%
Produtor: Caves do Freixo, SA
Preço: 350€

Nota de Prova
Vinhas Velhas com mais de 80 anos da Quinta do Farfão deram origem a este Grande Escolha do Douro. Produção de cariz natural, muito vincado pelo próprio produtor, este é um tinto cheio de poder, estrutura e complexidade. Gastronomicamente muito poderoso e ainda cheio de vida. Apresenta cor granada ainda com boa concentração,um granada intenso e de aspecto límpido. No nariz nota-se já algum animal e couro saudável, intenso, com fruta vermelha e preta bem madura, especiado e com madeira muito bem ligada. Complexo. Na boca apresenta-se vivaz, muita vida, encorpado, com toque untuoso e macio mas sempre com taninos a marcar a sua presença. Frescura e muita fruta madura. Surpreende. Grande final de boca.

Classificação: 17,5

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Thyro 2011 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Semillon, Malvasia Fina e Cerceal
Região: Douro
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: João Cardoso Lopes
Preço: 7,00€ vap

Nota de Prova
Tal como aconselhado por João Cardoso Lopes dei algum tempo mais de garrafa a este branco. Colheita de 2011 bebido em 2014 e muito acertada decisão. O tempo só lhe fez bem. Cor amarelo citrino, aspecto jovem, limpo e ainda com alguns esverdeados. No nariz ananás com presença subtil, algum vegetal, baunilha bem ligada e tostados leves e finos. Boca com acidez alta , corpolento, ligeiro untuoso, muita fruta e continuação de travo vegetal muito leve. Final longo e comportar-se muito bem com diversos tipos de comida. Versátil.

Classificação: 82/100

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Montado 2013 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Alva, Tamarez e Rabo de Ovelha
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 12,5%
Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos, SA
Preço: 2,99€ vap

Nota de Prova
Dias de calor, momentos em que queremos beber um vinho branco, sem grandes preocupações, que nos saiba bem, que seja fresco e frutado. Há momento assim. E há vinhos para estes momentos. Em 1986 a família Soares Franco comprava a Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes e começa assim a produzir vinhos da região do Alentejo. O Montado surgiu em 1991 e até hoje mantém a sua "formula" inalterável. Apresenta um perfil citrino e tropical a nível de aromas, fresco e directo. Na boca a fruta sumarenta citrina continua a predominar, com bom equilíbrio a nível da acidez, macio e fácil de gostar e de beber.

Classificação: 76/100

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sogrape Garrafeira 1984 Tinto

Características
Tipo: Vinho Tinto
Castas: Baga, Castelão e Tinta Pinheira
Região: Bairrada
Teor Alcoólico: 12%
Produtor: Sogrape Vinhos de Portugal, SA
Preço: -€ vap

Nota de Prova
Numa ida à minha Garrafeira para depositar mais umas garrafas dou de caras com este Sogrape Garrafeira de 1984. Penso de imediato que a tenho de abrir o quanto antes pois já não me recordo à quanto tempo ali estaria e que, provavelmente, já estaria passada. Assim fiz. Uma tarde ao alto e depois resolvi abrir a mesma com algum tempo antes da refeição. A rolha, embora com alguma dificuldade, sai por completo e os aromas que de seguida saem da garrafa aguçam-me a curiosidade. Aguardei pacientemente pelo jantar. À hora, e sem o decantar, verto um pouco para o copo. Cor de matizes barro vermelho, ainda com alguma concentração e de aspecto limpo. No nariz grande intensidade aromática de fruta vermelha e preta compota, licor de ginja, um certo licoroso e guloso perfume. Na boca sou surpreendido pela pujança com que se apresenta, acidez e secura, encortiça a boca por momentos e depois descarrega toda a fruta já sentida no nariz. Viciante, untuoso, cremosidade da fruta já compota e alguma fruta passa e seca conforme este vai evoluindo no copo. Onde estão os couros, iodados e afins? Nada. Tenho de ver se não tenho para lá outra perdida na garrafeira.

Classificação: 91/100

terça-feira, 15 de abril de 2014

Herdade do Esporão Duas Castas 2013 Banco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Gouveio e Antão Vaz
Região: Alentejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Produtor: Esporão, SA
Preço: 8,00€ vap

Nota de Prova
Este ano para o Duas Castas foram selecionadas uvas das castas Gouveio e Antão Vaz. As castas mudam mas continuamos a ter um vinho feito para verão. Muito fresco e cativante e disposto a ser bebido sozinho ou com algo para trincar. Cor amarelo citrino, leves nuances esverdeadas, aspecto límpido e brilhante. No nariz predomina a fruta citrina, alguma maça verde e traços vegetais presentes em fundo. Na boca temos a presença de um branco citrino, mineral, seco, acidez e fruta citrina em equilibrio, com final persistente e elegante.

Classificação: 88/100

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Adega Regional de Colares | Vinho e História

A Adega Regional de Colares, fundada em 1931, é a cooperativa mais antiga de Portugal, produz vinhos da Região Demarcada de Colares e as suas vinhas têm a particularidade de estarem em solo de areia. 
Guiado por Francisco Figueiredo, Enólogo da Adega, foi possível conhecer um pouco da história grandiosa de uma região produtora de vinho e que nos fatídicos anos da filoxera, devido ao chão de areia onde os vinhedos são plantados, foi das únicas regiões a sobreviver e a continuar a produzir vinho. Vinho de qualidade e com uma longevidade espantosa.

Inicio da viagem pela Adega no edifício destinado a todo o processo de produção do vinho. Desde a entrada na adega da matéria prima, passando pelas barricas de vinificação, os lagares antigos, as cubas argelinas de madeira,-algo que apenas conhecia em Portugal construídas em cimento-, a zona de estágio em barricas, de engarrafamento, da rotulagem e até armazém. Oportunidade para provar alguns vinhos directamente da barrica, com anos diferentes e que deram uma percepção particular do momento de evolução de cada um e do que nos espera para breve.

Passamos depois para o Edifício onde as palavras são poucas para a descrever. Toda a atmosfera nos tira um pouco o fôlego. As barricas alinhadas ao longo da sala, as frases nos painéis de azulejo e a história que se respira são suficientes para que todo o português faça uma visita a esta Adega.

 Por fim, abandonamos a Adega e fomos conhecer os vinhedos de Colares. Vinha centenária, algumas com cerca de 130 anos de idade, ainda junto ao solo neste momento, com as macieiras a dividirem o espaço da vinha, ao fundo algumas fileiras de favas, com as paliçadas de cana para proteger as vinhas dos ventos salinos do mar e uma imagem de vinha que não é a habitual.

Confirmando o optimismo de Francisco Figueiredo em relação ao crescimento da produção do vinho Doc Colares foi ainda possível assistir à plantação de vinha nova à "moda" antiga. Uma experiência única e que mostrou o quão trabalhosa é ainda esta arte.

Ver mais fotografias aqui.

ADEGA REGIONAL DE COLARES, C.R.L.
Alameda Cor. Linhares de Lima, 32
2705-351 COLARES
SINTRA, PORTUGAL
Telefone: +351 219 291 210
Fax: +351 219 288 083
E-mail: geral@arcolares.com

sábado, 12 de abril de 2014

Periquita 2013 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Verdelho, Viosinho, Viognier, Moscatel de Setúbal
Região: Península de Setúbal
Teor Alcoólico: 12,5%
Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos, SA
Preço: 3,99€ vap

Nota de Prova
Tenho amigos brasileiros que se deliciam com o nome deste vinho. Mandam piadas, soltam risinhos e querem comprar para levar par os amigos conhecerem. Mas depois depois de provarem esquecem, um pouco, o nome e falam da sua frescura, leveza e como chama o tempo quente. Cor amarelo limão, com nuances leves de tonalidades esverdeadas. Intensidade aromática com muita fruta tropical, abacaxi e manga em destaque, toque a flor de laranjeira e mineral. Boca com frescura, muito sumarento, citrinos frescos, acidez equilibrada, toque macio e final de boca de média duração. Ideal para os pratos de verão à base do que nos trouxer o mar. .

Classificação: 80/100

quinta-feira, 10 de abril de 2014

R4 Vinhos Douro Family na Garrafeira Wines 9297


Se alguém tem dúvidas do que é um projecto familiar então aqui se apresenta um digno exemplo. A R4 Vinhos Douro Family é o ponto actual de uma aventura que começou em meados da década de cinquenta do século passado, quando António Ribeiro e a sua mulher Maria do Céu adquiriram a Quinta de S. Tiago e a Quinta da Portela ambas no concelho de Mesão Frio, e que hoje, pelas Mãos dos quatro irmãos Roberto, Ricardo, Rafael e Rudolfo se dá continuidade ao sonho que foi passando de geração para geração.
Na garrafeira Wines 9297 foi possível conhecer e provar a gama completa dos seus vinhos.

IRMÃOS 2012 ROSÉ | DOURO | 13,5% | PVP 4,90€
Cor rosada e intensa, aspecto brilhante. Aromas com muita fruta vermelha fresca, morangos principalmente e alguma groselha, perfil fresco. Na boca marca pela frescura e por um acidez seca inicial, perfil frutado e final de boca de média duração.
80/100

IRMÃOS 2012 BRANCO | DOURO | 13% | PVP 5,90€
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas, aspecto jovem e limpo. Aromas com boa intensidade a fruta tropical, ananás, perfil directo. Na boca perfil sumarento dos frutos citrinos, acidez equilibrada e bom corpo, limpo e directo.
80/100

MÃOS 2011 BRANCO | DOURO | 13,5% | PVP 7,90€
GOUVEIO, ARINTO, VIOSINHO, CODEGA DO LARINHO
Cor amarelo citrino, parece como novo, aspecto brilhante e limpo. Aroma acutilante, mineral, com citrinos e florais bem colocados e com notas finas de algum fruto seco e melaço. No palato está com uma vivacidade irreprensivel, muita fruta citrina, alguma toranja, secura fina com final de boca persistente e fresco.
85/100

MÃOS RESERVA 2010 BRANCO | DOURO | 13,5% | PVP 11,90€
RABIGATO, VIOSINHO, GOUVEIO
Cor amarelo definido, limpo e brilhante. Aromas com fruta citrina e algum tropical bem ligado, notas florais, madeira ainda bem marcada apesar do ano da colheita. Na boca surge com corpo, leve untuosidade, acidez equilibrada, fruta bem colocada e notas de estágio menos marcadas em relação ao nariz. Final de boca longo.
86/100

IRMÃOS 2012 TINTO | DOURO | 13,5% |PVP 6,90€
TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ
Cor rubi, concentrado, nuances violetas no bordo do copo. No nariz brilha a fruta madura, fruta vermelha e fruta silvestre, intenso e fresco. Na boca é um vinho directo, fruta bem colocada e fresca, muito directo e de final com boa extensão.
80/100

MÃOS 2011 TINTO | DOURO | 14,5% |PVP 10,50€
Cor rubi, violetas intensos, bem definidos e aspecto limpo. Aromas com boa intensidade, elegante, com notas florais e de fruta vermelha e preta bem madura, fresco. Boca com volume e boa vivacidade, fruta bem notada, smarenta e gulosa. Final de boca persistente.
87/100

MÃOS RESERVA 2010 TINTO | DOURO | 14,5% | PVP 19,90€
TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ
Cor rubi, granada concentrado e intenso. Aromas balsâmicos, fruta preta silvestre e de árvore, como a ameixa preta, intenso, com notas florais, tosta delicada, boa especiaria e fresco. Boca larga, volumosa e cheia, muito equilibrado, taninos bem presente e no momento certo. Final longo e a pedir comida. Um Grande vinho.
92/100

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Rodeio 2006 Branco

Características
Tipo: Vinho Branco
Castas: Encruzado, Bical, Malvasia Fina, Cerceal Branco
Região: Dão
Teor Alcoólico: 12%
Produtor: Vinhos de Darei, Lda
Preço: 3,40€ vap

Nota de Prova
Sem rodeios e indo directo ao assunto: uma boa surpresa. Mais um branco com alguma idade, ainda em boa forma, que com um pouco de sorte ainda se conseguirá encontrar à venda principalmente no comércio da região.
Cor amarelo dourado, aspecto límpido. Nariz com boa intensidade floral, fruta exótica, fruta doce, passa e com boa complexidade. Boca com volume, untuoso, ainda com alguma fruta, acidez equilibrada e comprimento no final de boca  médio. A este preço... compre!

Classificação: 80/100

terça-feira, 8 de abril de 2014

As Novas Colheiras Alandra 2013

As novas colheitas ALANDRA, da Esporão estão no mercado. Mais uma vez resolvi servir estes vinhos em prova cega e à refeição sendo que havia à mesa um misto de maior experiência enófila e  consumidores mais interessado apenas em acompanhar a refeição com um vinho que lhe saiba bem. Este é um vinho de fácil acesso pois está à venda em praticamente todos os supermercados pelo que, se quiserem, podem trocar impressões de prova conosco. As conclusões que retirei desta experiência são muito directas e objectivas.
Grande valor em termos de relação qualidade - preço, sendo um vinho entrada de gama da Esporão que convence e que considero muito honesto.

ALANDRA 2013 BRANCO | ALENTEJO | PVP 1,99€
ANTÃO VAZ, PERRUM, ARINTO
Cor amarelo citrino, aspecto jovem. Nariz perfumado com notas a fruta tropical madura, algum citrino e floral. Na boca está pronto. Directo e fácil, fresco e equilibrado. Mostrou-se muito eficaz à mesa principalmente enquanto bem fresco.
75/100

ALANDRA 2013 TINTO | ALENTEJO | PVP 1,99€
MORETO, CASTELÃO, TRINCADEIRA
Cor rubi, bonito, média concentração e a mostrar a sua tenra idade. Aromas onde a fruta vermelha é raínha e onde marca desde logo o pretendido com o vinho. Pronto para a mesa do dia a dia que precisa de um tinto directo, descomplicado, frutado e fresco. Algum corpo de boca dá-lhe um interesse adicional.
75/100

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A Nova Ementa Primavera / Verão no Restaurante River Lounge do MYRIAD by SANA HOTELS

De regresso a um restaurante dos SANA HOTELS. Desta vez o River Lounge do MYRIAD em Lisboa, no actual Parque das Nações e com a visão gastronómica da primavera a ser apresentada pelo Chef Frederic Breitenbucher que aqui chegou vindo da Fortaleza do Guincho, onde era Sub-Chef, à cerca de dois anos.
Um primeiro reparo para a sala do Restaurante. Amplo, linhas luxuosas, cores limpas, branco e preto a predominar, janelões de vidro e esplanada sobre Tejo e com a Ponte Vasco da Gama a marcar, no horizonte, a paisagem. Sem dúvida um óptima escolha para uma refeição descontraída e com classe.

A apresentação da ementa primavera/verão chegou na forma de um menu de degustação constituída por duas entradas, prato de peixe, prato de carne e uma sobremesa final que no fundo eram três. A companhia vínica já previamente escolhida, foi respirar fundo e começar.

A primeira entrada, Vieira Marinada Com Variações de Beterraba e Legumes Crocantes, é um verdadeiro hino à primavera. Parece um jardim bonsai, onde as cores parecem todas elas fazer parte de uma só planta, verdadeiramente maravilhoso. Muita frescura e leveza, com o crocante da beterraba a funcionar na perfeição e envolvido num toque limonado delicioso.

De seguida, um entrada mais robusta, para uma primavera como a nossa, tons mais quentes num Magret de Pato Fumado e Foie Gras Salteado, Chutney de Toranjas e Pão de Especiarias que se mostra equilibrado, com o citrino a marcar novamente o palato e um foie gras excelentemente salteado. Ambas as entradas foram acompanhadas pelo vinho Mar da Palha 2012 Sauvignon Blanc que confesso ter casado melhor com a primeira embora não seja descabido com a segunda entrada.

Lugar ao peixe com prato seguinte. Aqui o escolhido foi o Salmonete Salteado, com compota de Funcho e Crumble de Azeitonas e Batata com Açafrão. Mais uma vez de apresentação irrepreensível, com a paleta de cores a funcionar e a cativar os sentidos. Aqui todos os pormenores parecem fazer palpitar os sentidos, na boca há uma festa com o Crumble de Azeitonas e Batata com Açafrão. O vinho Vallado Moscatel Galego 2012 este ao lado do prato sem se sobrepor ao mesmo, lado a lado, boa escolha.

Com o Porco Preto com Canelloni Recheado de Morchella e Ervilhas chegámos ao prato de carne. Aqui brilhou o porco preto, suculento e a ligar na perfeição com a ervilha e com os pequenos pedaços de aipo que encantaram. Sem dúvida a repetir. O tinto Passadouro 2011 prestou-lhe o devido acompanhamento.

Para a sobremesa estava preparada uma verdadeira surpresa da doçaria. Não uma, mas três numa só. Foi uma prazer provar três sobremesas da carta, embora numa versão mais reduzida, que poderia ter partilhado, mas que, estando sozinho, aproveitei para cometer um dos pecados capitais.

Comecei pela Tarte Tatin de Ananás, com Mousse Malibu, Gelado de Baunilha e Frutos Vermelhos Macerados com Especiarias e Lima

 Passei pelo copo maravilha que aparentava ser uma simples mousse de chocolate mas que era tudo menos isso. Mousse de Queijo Creme, com um Cemoso de Cacau, Sorbet de Morango, chocolate branco e que mais delicias.

Pensei nao ser capaz, mas terminei com um Suspiro Recheado com Creme de Musseline, com  Frutos Vermelhos e Sorbets de Framboesa e de Baunilha. Tudo acompanhado com o Porto Grahams LBV 2007.
Convido-vos a conhecer.
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RIVER LOUNGE
Tipo de Cozinha: Sofisticada / Moderna / Mediterrânica
Copos de Vinho Adequados: Sim
Estacionamento: Complicado aos Almoços
Preço Médio p/ Refeição: 40€
Satisfação: 9/10
Morada: Cais das Naus, Lote 2.21.01 Parque das Nações - Lisboa
Telefone:  +351 211 107600