PicoWines - Expressão do carácter Atlântico e da identidade única do Pico

A maior e mais antiga produtora de vinhos nos Açores continua a respeitar e preservar a forma como os seus antepassados faziam o vinho trilhando um caminho baseado numa cultura de respeito pela história e tradições, aliada à irreverência de novos conhecimentos, que fazem dos seus vinhos verdadeiros baluartes da produção vínica dos Açores.

A Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico foi fundada em 1949, pelo esforço dos produtores, ao tentar recuperar as castas nobres e a cultura da vinha em curral de pedra, o que constitui, hoje uma paisagem classificada como Património Mundial pela UNESCO e sendo a união de 270 associados que todos os anos entregam as suas melhores uvas para se produzir os mais variados vinhos.

A oportunidade de conhecer um pouco mais acerca dos vinhos produzidos pela Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico/PicoWines surgiu recentemente reforçando a ideia de dinâmica e diversidade, passando por um espumante brut nature incrível, um branco com história, um vinho comemorativo extraordinário, um vinho de projecto e de produção muito limitada e irrepetível e um licoroso que nos acompanha com mestria no final da refeição. A enologia, com a liderança da mão experiente de Bernardo Cabral, tem sido também motor para esta alegria e movimento que nos faz ter, cada vez mais, o Pico e os Açores no copo.

A oportunidade de conhecer mais de perto o projecto e provar alguns dos vinhos produzidos surgiu recentemente e, com a passagem pelos diversos tipos de vinhos, foi possível encontrar uma linha comum no perfil de todos. A expressão do carácter Atlântico e da identidade única do Pico.

FREI GIGANTE 2021 BRANCO | DO PICO | 12,5% | PVP  19,90€

ARINTO DOS AÇORES, VERDELHO, TERRANTEZ DO PICO

COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO

17

Cor amarelo citrino, leve tonalidade palha, aspecto límpido e jovem. Salino de aromas, com muita nota citrina a acompanhar, limonado, toranja, e fruto tropical, maracujá, sempre envolvidas nas notas de maresia e leve vulcânico. Mantém o registo na prova de boca, elegante e dono de acidez vibrante e salgada, com tensão, num corpo com algumas curvas, harmonioso com final de boca longo e persistente.

Perfeito para inicio de conversa, entradas variadas com alguma textura e complexidade, permitindo continuar para os pratos principais como peixes grelhados e marisco.

ILHA DO PICO ESPUMANTE BLANC  DES BLANC BRUT NATURE 2018 BRANCO | DO PICO | 12% | PVP  60€

ARINTO DOS AÇORES

COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO

17,5

Cor amarelo citrino, intenso e luminoso, bolha fina e cordão persistente, atrativo. Delicadeza no plano aromático, num registo de subtileza que parece intensificar à medida que passa mais tempo no copo, revelador de fruta citrina, alguma maça verde e tempero salgado, alga seca, com notas de panificação bem ligadas, biscoito, areias. Bolha fina e arejada na prova de boca, sem castigar o palato, embora mais seco e de acidez vincada, salina e citrina, mostrando-se um espumante adulto, conseguido, prazeroso e com final de boca longo e elegante.

Um espumante de elevado potencial gastronómico, delicadeza impressionante, garantia de prazer em qualquer momento da refeição e mesmo fora dela, embora lhe reconheça o brilho maior quando casado com pratos do mar.

 

ILHA DO PICO ED. COMEMORATIVA 75 ANOS GARRAFEIRA 2020 BRANCO | DO PICO | 12,5% | PVP  50€

ARINTO DOS AÇORES

COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO

18

Cor amarelo citrino intenso e definido, tonalidade palha, aspecto límpido e jovem. No plano aromático apresenta-se no registo de elegância e salinidade dos anteriores, adicionando uma camada de complexidade e riqueza olfativa notável, mostrando componente pedregosa, pedra lascada, giz, pólvora e enxofre, com nota de ligeira evolução, fruto citrino evidente, desafiante e vivo. Na boca temos um vinho com volume, largo, com estrutura, aplicando o selo de finesse e acidez vibrante, tensão, secura fina e prolongada, alinhada à fruta e a notas salinas que não se escondem, revelando grande apetência gastronómica, equilíbrio e final de boca longo e prazeroso.

Um branco para hoje e para o futuro. Potencial de guarda imenso e uma complexidade fina que se admira. O arroz caldoso de lingueirão que com ele se serviu elevou ainda mais as suas qualidades. Que vinho!

 

CIVIP PROJETOS 2018 TINTO | IVV | 11% | PVP  25€

VÁRIAS CASTAS DA REGIÃO

COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO

16,5

Cor vermelho com reflexos alaranjados, pouca concentração, aberto e luminoso, aspecto límpido e cativante. Nariz num registo delicado, no qual a fruta vermelha madura se entrelaça com notas mais vegetais e químicas, alguma graxa, oficina de sapateiro, vulcânico em fundo, vivo e desafiante. Boca com belíssima textura e acidez, com ligeiro grão que lhe confere uma face trincável apetecível, sequinho, apostado na leveza do conjunto e com final de boca longo.

Um vinho feito de curiosidades, mas que acaba por ser mais do que isso, impressionando pela maneira fácil com que se bebe, mas também pela vontade que dá de o juntar a carnes vermelhas, grelhadas ou forno, mas venha a proteína.

 

ILHA DO PICO 20 ANOS LICOROSO  | DO PICO | 12% | PVP  100€

VERDELHO

COOPERATIVA VITIVINÍCOLA DA ILHA DO PICO

18,5

Cor âmbar jovem, tonalidade dourada com reflexos esverdeados, média concentração, luminoso, límpido e atraente. Componente aromático rica e complexa, com notas de fruto seco torrado, amêndoa, pinhão, torrefação, caramelo mais puxado, laranja cristalizada, iodo bem colocado, maresia, um verdadeiro turbilhão de sensações. Na boca continua a mostrar o seu perfil distinto e de expressão Atlântica, volume médio, textura macia e envolvente, com doçura equilibrada e acidez precisa e vibrante, de comprimento extenso e tenso, com as notas de torrefação sempre presentes, algum café, salino em fundo e a toda a linha da prova e um final de boca que parece não querer terminar.

Feito a partir de Verdelho de vinhas plantadas em currais a escassos metros do mar, com interrupção da fermentação com adição de aguardente vínica criteriosamente selecionada, este 20 anos é uma obra-prima fruto do espólio incrível de licorosos da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico. Acompanhar com queijos e sobremesas com base em frutos secos e ovos ou, simplesmente contemplar a solo.

Tokaj Classic Tokaji Aszú 5 Puttonyos 2013

TOKAJ CLASSIC TOKAJI ASZÚ 5 PUTTONYOS 2013 | TOKAJ (HUN) | 11,5% | PVP 59,90€

FURMINT, HÁRSLEVELÜ, MUSCAT LUNEL

TOKAJ CLASSIC WINERY, LDA

18

O vinho dos Reis, assim conhecido pela sua longa história de prestígio e apreciação por monarcas europeus e figuras históricas influentes. como o Rei Luís XIV da França ou Catarina, a Grande, da Rússia, mas ao alcance de todos nos dias de hoje. Adoro vinhos botritizados e o Tokaji Aszú é considerado o seu mais antigo representante, nascendo da vinificação de uvas afetadas pela podridão nobre e dando origem a um vinho doce, complexo e de longa longevidade. As vindimas ocorrerem, normalmente, em finais de novembro e são bebidos de preferência frescos, em entradas como foie gras ou à sobremesa com doces, fruta laminada e queijos. Adoro com umas iscas de cebolada.

Cor amarelo de tonalidade dourada, muito luminoso e brilhante, límpido e cativante. No nariz revela-se mais elegante e delicados do que esperado, média intensidade, notas de fruta passa, fruto de caroço, pêssego, alperce, a própria uva branca já bem madura, casca de laranja, notas de mel e fruto seco, complexo e rico, num perfil adocicado, mas fresco. Boca com volume e alguma densidade, textura macia, aveludada, envolvente e sedutora, sem exagero nas notas mais doces, acidez equilibradora, com as notas citrinas mais evidentes, profundidade e dimensão notável, terminando longo e prazeroso. 

Quinta de Ervamoira 2021 Tinto

QUINTA DE ERVAMOIRA 2021 TINTO | DOURO | 14% | PVP  104,85€
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA
ADRIANO RAMOS PINTO VINHOS, SA
18,5

Um vinho de terroir, que expressa verdadeiramente um local único e especial como é a Quinta de Ervamoira, com vinhas muito próximas às margens do rio Côa das quais se escolheram pequenos talhões de parcelas cuidadosamente selecionadas e cujas uvas deram origem a este néctar do Douro. 

Aposta num registo mais poderoso e complexo, mostrando a fruta madura e os atributos ganhos pelos longos meses de estágio em barrica -18 meses -, no entanto, junta-lhe a componente de elegância e frescura menos habitual neste tipo de vinho, que o eleva e lhe garante outra amplitude e presença. 

Um vinho de imensa classe, sofisticação e equilíbrio que se desfrutará na sua plenitude com boa companhia à mesa, com iguarias à base de carne, com assados no forno, cozinha de longos tempos de confeção e mesmo um pedaço de bom queijo em final de contenda. 

Cor vermelho rubi intenso e concentrado, tonalidade granada e auréola luminosa, aspecto límpido e jovem. Nariz de grande complexidade e riqueza, mostrando diversas camadas aromáticas que se vão juntando num todo uno e harmonioso, fruto vermelho e preto maduro, ameixa, amora e cereja, perfumado floral da esteva e alguma flor de laranjeira, nota de monte com giestas e mato seco, subtis notas de cacau e torrefação, lado a lado com especiado fino e balsâmico ponderado, em constante desafio. Boca poderosa e de grande estrutura, maior concentração e densidade, textura macia e aveludada, com a fruta madura muito bem ligada com as notas da passagem por barrica, acidez equilibrada, com prolongamento notável, mostrando aqui a sua vertente mais especiada, encostada ao tanino bem presente, mas fino e sedutor, crescendo à medida que se bebe, finalizando longo e prazeroso.

Pegos Claros 1999 Tinto

PEGOS CLAROS 1999 TINTO | PALMELA | 13,5% | PVP  €
CASTELÃO
SOC AGRÍCOLA DA QUINTA DA ROMEIRA DE CIMA, SA 
17,5

A casta Castelão a mostrar que o tempo é um parceiro e que os anos demoram a passar por estes lados. Para quem pode esperar é uma maravilha encontrar um néctar neste momento de forma, com a fruta ainda ao de cima e com todas as notas terciárias a colaborarem num conjunto que surpreende. 

Venha o tempo de outono, os dias mais frios, os pratos de caça, os cogumelos, os assados de carne no forno e algumas garrafas destas na garrafeira. 

Cor vermelho de média concentração, ainda com reflexos rubi, aparecendo ligeira tonalidade tijolo, aspecto límpido e com juventude acima da sua real idade. No nariz mostra a fruta madura, ainda num patamar de frescura notável, acompanhada por notas de bosque e tosta leve, carnudo, ligeiro toffe, harmónico, fresco, envolvente, bolo de chocolate e frutos silvestres, caixa de tabaco, pinhal, camada em cima de camada. Boca carnuda, com volume e boa estrutura, textura macia, com secura saborosa, prolongada, prazerosa, na qual a fruta se continua a mostrar, muito bem, tanino polido, envolvente, longo final de boca.

Talha de Argilla 2018 Tinto

TALHA DE ARGILLA 2018 TINTO | ALENTEJO | 12,5% | PVP  16,90€
ALICANTE BOUSCHET, ALFROCHEIRO, TOURIGA NACIONAL, PETIT VERDOT
ANTA DE CIMA - SOCIEDADE AGRÍCOLA UNIPESSOAL, LDA
17

A passagem do tempo no Vinho de Talha tinto é, na minha honesta opinião, um garante para uma maior aproximação do consumidor a um tipo de vinho ancestral, mas ainda olhado com muita dúvida da parte de quem não o costuma beber. Estamos perante um exemplar que confirma esta minha ideia e que se encontra num momento de forma notável. Não só mantém a frescura e elegância da fruta vermelha, como se apresenta sem arestas, mantendo um traço de rusticidade e presença das notas de talha completamente integradas.

À mesa, perante o desfilar de pratos de origem regional alentejana, revela-se com mestria em cada ligação, dando a entender que parece ter sido de propósito para eles. Se calhar...

Cor vermelho rubi de média concentração, tonalidade aberto e luminosa, aspecto límpido e sem dar conta dos anos de vida. No plano aromático não engana, brinda-nos com notas bem integradas de pote de barro, terroso subtil e notas de caixa de charuto no aconchega da frescura da sua fruta, vermelha, cereja, framboesa, amora de árvore, ligeiro especiado como tempero final. Boca de média estrutura e volume, sobressaindo a sua elegância e sensação de leveza, textura macia, acidez bem colocada, secura fina, face mais rústica, algum chocolate preto envolvido com a fruta vermelha, ginja, tanino polido e pronto, conjunto em forma, com final de boca longo e prazeroso.

Kompassus Private Collection 2017 Branco

KOMPASSUS PRIVATE COLLECTION 2017 BRANCO | BAIRRADA | 12% | PVP  29,90€
ARINTO, CERCIAL
KOMPASSUS VINHOS, LDA
18

Oferece um ponto de equilíbrio fantástico, notável harmonia entre a sua face mais complexa em contraponto com a sua vertente mais elegante, conquistando pelo conjunto, pelo registo intenso, rico e estruturado, pincelado pela sua acidez vibrante e barrica subtilmente colocada. Garantia de prazer imenso ao beber e ao juntá-lo com pratos de peixe igualmente ricos e cheios de sabor, como uma massada de peixe, uma caldeirada de peixe e marisco ou mesmo como parceria para queijos de pasta mole e de intensidade moderada.

Cor amarelo intenso e definido, leve tonalidade palha, aspecto límpido e jovem. Plano aromático exuberante, no qual a fruta deambula entre as notas mais citrinas, bergamota, e a notas de polpa branca e de polpa amarela mais verde, maça e ameixa, presença de notas da passagem por barrica leves e subtis, fumado fino, algum mel, lado salino, pedra lascada, desafiador. Boca com estrutura e volume, bem balanceada pela sua acidez vibrante, com o complemento da fruta, num registo de leveza a superar o maior volume e gordurinha presente, barrica superiormente integrada, tudo muito preciso e bonito, prazeroso, final de boca longo.

Penfolds Koonunga Hill Chardonnay 2021 Branco

PENFOLDS KOONUNGA HILL CHARDONNAY 2021 BRANCO | SOUTH AUSTRALIA (AUS) | 13% | PVP  15,50 €

CHARDONNAY
PENFOLDS WINES
16,5

A primeira nota, quase resumo, que me ocorre após a prova é a de que estamos perante um Chardonnay mais vibrante, fresco e menos denso ou chato que muitos do Velho Mundo. Quase me atrevo a dizer que é um bom vinho para quem não gosta de Chardonnay. A segunda nota vai directamente para a relação preço-qualidade fantástica do mesmo. Um patamar de entrada da Penfolds que mantém a qualidade que nos habituou em degraus superiores. 

Cor amarelo citrino com reflexos esverdeados evidentes, luminoso e brilhante, aspecto límpido e jovem. No nariz somos recebidos, com elegância, por notas citrinas com grande frescura, bergamota, toranja e limão, com fruta de polpa amarela a seu lado, pitada hortícola, espargo, subtil nota tostada, nada intrusiva e uma camada salina e pedregosa incrível. Boca num registo vibrante envolvida em textura macia, corpo de médio volume, acidez fina, seco, tenso, com a fruta citrina bem expressiva, conjunto viciante, com a notas tostada a voltar a aprecer muito bem ligada,  terminando longo e persistente.

Pingolé 2023 Tinto

PINGOLÉ 2023 TINTO | DOURO | 14% | PVP  40€
VINHAS VELHAS
GLAD WINE UNIPESSOAL, LDA
18

O aviso já tinha chegado com a anterior prova do seu irmão em branco, também do mesmo ano. O recente projecto dos enólogos e amigos Décio Coutinho e Paulo Amaral com esta nova marca Pingolé é algo sério, com uma singularidade e identidade próprias, com vinhos que nos fazem parar no caminho, na passada acelerada, reflexo de uma região e num sentido muito puro e cru. 

Assim encontramos este Pingolé tinto, expressão de uma vinha velha com mais de 60 anos, localizada em Valença do Douro, no Vale do Rio Távora, e com mais de 20 castas tradicionais do Douro. Um vinho de parcela, criado a partir de algo único, complexo e harmónico, que se mostra mais recatado ao primeiro contacto, revelando-se com o tempo de abertura da garrafa, camada sobre camada, com um potencial gigante para aguardar em sono longo na nossa garrafeira, mas garantia de prazer imenso desde já. Junte-lhe javali estufado de longa cozedura, à antiga, ou umas bochechas de porco com o mesmo tratamento. Uma esmagada de batata bem feita ao lado para ensopar, para lhe dar guarida. Que delicia.

Cor vermelho rubi, 

No nariz pontua a fruta vermelha madura e fresca, com a fruta de bosque e preta silvestre num registo elegante, floral bem medido, a que se juntam notas da sua passagem por barrica bem integradas, componente especiada envolvente, leve baunilhado, subtil, dando mais relevo à especiaria e recorte balsâmico, alguma caruma, pinhal, perfil desafiante, vivo e bonito. Na prova de boca mostra-se em continuidade com a experiência olfativa, complexo e quase como construído em camadas, capta a atenção, seduz com volume generoso, mantendo ainda assim o traço de elegância e frescura, com vivacidade e secura fina, textura macia, embora mordiscável, fruta bem bonita, sumarenta e fresca e tanino firme e Senhor, conjunto uno, harmonioso,  com final de boca longo e prazeroso.

Marquês de Borba 2024 Tinto

MARQUÊS DE BORBA 2024 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP  7,49€
ALICANTE BOUSCHET, ARAGONEZ, TRINCADEIRA, TOURIGA NACIONAL, PETIT VERDOT, MERLOT
JOÃO PORTUGAL RAMOS VINHOS, SA
16,5

Poucos serão aqueles que, sendo ou não consumidores habituais de vinho, não reconhecem o Marquês de Borba de João Portugal Ramos como um vinho do Alentejo de qualidade. Estamos, sem dúvida, na presença da marca mais conhecida do produtor e enólogo que agora fez conhecer a sua mais recente novidade. 

A nova colheita mantém-se fiel ao perfil que nos habituou colheita após colheita. Equilíbrio, intensidade, envolvência e vocacionado para ser bom companheiro à mesa e um valor seguro. 

Cor vermelho rubi de média concentração, reflexos vivos, auréola brilhante, aspecto límpido e jovem. Nariz elegante, num bouquet que se esperava mais quente, mas que nos recebe com notas de fruta vermelha madura, amora, framboesa e cassis, fina componente de compota, notas especiadas como tempero, pimenta preta, barrica completamente integrada, perfil muito fresco. Boca de médio volume, toque macio e aveludado, textura que apetece morder, acidez fina, bem medida, com secura pronunciada e prolongada, fruta sumarenta e saborosa, tanino polido e guloso, conjunto harmonioso e final de boca longo e persistente.

Falcoaria Colheita Tardia 2016 Branco

FALCOARIA COLHEITA TARDIA 2016 BRANCO | TEJO | 13% | PVP  29€
VIOGNIER, FERNÃO PIRES
CASAL BRANCO SOCIEDADE VINHOS, SA
17,5

A região Tejo continua a surpreender com os bons exemplares de colheita tardia com que nos consegue brindar. O terroir desempenha um papel determinante, principalmente nas zonas de produção como a Charneca ou Campo, mais próximas ao Rio, temperaturas que favorecem um amadurecimento da uva de forma mais uniforme, os nevoeiros matinais e o complemento das castas. 

Este nasce na zona de produção da Charneca, em solos arenosos, e é um exemplar que dignifica a região. Na sua composição a Fernão Pires de uma vinha com mais de 70 anos de idade e a Viogner de vinhas com pouco mais de 15 anos. O resultado é de aplauso. 

Cor âmbar mais escuro e definido, reflexos dourados, aspecto límpido e cativante. Plano aromático rico e complexo, exuberante, com notas de fruta passa, alperce, pêssego, casca de laranja desidratada, algum figo seco em fundo, perfumado de flor branca, desafiador. Na boca mostra-se volumoso e com alguma densidade, continuado a prova a sua boa estrutura e riqueza, textura macia, acetinada, com acidez vivaz, equilibrando um conjunto mais doce e poderoso com alicerce na fruta já sentido no nariz, incrível como termina elegante, longo e fresco.

Hugo Mendes Lisboa 2022 Tinto

HUGO MENDES LISBOA 2022 TINTO | LISBOA | 12% | PVP  12,90€
TOURIGA FRANCA
VOLÁTIL E EXÓTICO UNIPESSOAL, LDA
16

A Touriga Franca, também conhecida como Touriga Francesa até ao ano 2000, é uma casta tradicional do Douro, a mais plantada da região e a segunda mais plantada em Portugal. A sua extrema versatilidade, produtividade, equilíbrio e regularidade da produção, bem ser pouco dada a doenças, ajuda a explicar o porquê desta distribuição massiva um pouco por todo o território nacional. 

Não deixou, todavia, de ser com curiosidade que provei esta abordagem mais a sul do seu terroir natural, encontrando um perfil pouco extrativo e de frescura marcada, continuando a brilhar a fruta e uma face mais floral em destaque, mas num registo de maior leveza e menor concentração em relação à colheita anterior. 

Continua a ser opção parte uma tarde à volta da grelha e companhia acertada para carnes vermelhas, apontando ainda à tendência actual de procura do mercado de vinhos com baixo teor alcoólico.

Cor vermelho rubi de média concentração, aberto e luminoso, aspecto límpido e jovem. Plano aromático no qual a fruta vermelha madura de mostra em destaque, morango, framboesa, cereja e romã, notas florais evidentes, rosas, hortícola subtil, fumo integrado e discreto, fresco. Boca num registo de maior leveza e menos corpulento, a fruta vermelha continua a marcar o perfil, sumarenta, de travo maduro e sensação doce,  acidez equilibrada, textura macia, tanino pronto e sem ser protagonista, conjunto equilibrado com término de boca longo.

Quinta de Cidrô Gouveio 2024 Branco

QUINTA DE CIDRÔ GOUVEIO 2024 BRANCO | DOURO | 13,5% | PVP  22€
GOUVEIO
REAL COMPANHIA VELHA, SA
17,5

Casta autóctone da região do Douro, a Gouveio é uma das castas brancas mais conhecidas neste terroir e podemos encontrá-la na maioria dos vinhos brancos de lote aqui produzidos. Apesar deste facto, existem cada vez mais hipóteses de encontrá-la a solo, mostrando todo o seu potencial e expressando a sua fruta de excelência, assim como o seu carácter mineral vincado, fresco e de textura apaixonante.

O terroir de altitude e mais fresco da Quinta de Cidrô garante as condições perfeitas para o seu amadurecimento, garantindo matéria-prima de alto nível pronta a produzir brancos com frescura, fruta saborosa, mineralidade vincada e acidez vibrante. 

À mesa podemos preferir os lugares de conforto como o peixe grelhado ou assado no forno ou mesmo o marisco com preparo mais elaborado, mas consegue também levar-nos até a um risoto de legumes ou carnes de caça com penas quando chegam as temperaturas mais frias. Será também uma boa aposta de guarda.

Cor amarelo citrino intenso, definido, luminoso e brilhante, aspecto límpido e jovem. Plano aromático rico e complexo, num registo elegante e delicado, que nos seduz aos poucos com a sua fruta de caroço e de polpa amarela maduras bem enleadas nas notas florais que aporta ao conjunto, fino recorte de fruto seco, amêndoa torrada, envolvente mineral, pedra lascada. Na boca mostra volume médio, textura macia e aveludada bem ladeada pela sua frescura e acidez vibrante, com prolongamento e tensão, fruta sumarenta, maça, cariz mineral bem impresso, conjunto uno e com final de boca longo e prazeroso.

Akla - A Mesa do Chef Eddy Melo Com Inspiração e Ousadia Criativa

 

A nova carta do Akla é resultado de um momento de inspiração e ousadia criativa do Chef Eddy Melo na qual se propõe dar corpo às suas memórias em pratos plenos de emoção. Uma viagem sensorial gastronómica que aposta e respeita a qualidade do produto, dando palco ao sabor, acompanhando com a estética e beleza da composição

No lobby do InterContinental Lisbon, quase como passando despercebido, encontramos o restaurante Akla que, no primeiro contacto, nos surpreende pela amplitude do espaço, design moderno, disposição das mesas que permitem lugares de conforto e uma decoração elegante, com painéis de azulejo que nos transportam para um ambiente tipicamente português. 

 

Do nosso lado direito, dados os primeiros passos após a entrada, uma magnífica mesa com vista e posição priveligiada para uma estação de cozinha, chama a atenção. A Mesa do Chef. Será aqui que vamos desfrutar de uma combinação gastronómica entre os sabores locais e as experiências internacionais do Chef Eddy Melo, num conceito de partilha de sabores e momentos.

 

Nascido nos Açores, o Chef Eddy Melo fez o seu percurso profissional entre o Canadá, os Estados Unidos e a Jamaica, intercalado com passagens pela Europa. 

O desafio estava lançado e foi prontamente aceite. Conhecer um conceito repleto de boa comida, com pratos típicos portugueses, pensados de forma única e aproveitando o know-how de quem já correu o mundo pela gastronomia.

A experiência inicia-se com um couvert simples, mas sublime em texturas e sabores que nos servem de alerta para os restantes momentos. Dele fazem parte uma selecção de pão e de manteigas composto por Pão Integral, Broa de Milho e Açafrão com Noz, uma viciante Focaccia com Pecorino Trufado, Creme de Queijo S. Jorge 36 meses, Húmus de Abóbora e Manteiga da Britânia com Natas Maturadas. Simplicidade com inovação. 

Seguiram-se as entradas, em modo de espevita palatos, nas quais a ousadia criativa do Chef e a suas vivências passadas começam a marcar o andamento. O Aveludado de Pastinaca com Leite de Ervilha e Azeite DOP Monsaraz impressiona pela delicadeza de sabores aliada à cremosidade envolvente da pastinaca. O Azeite DOP Monsaraz imprime a sua assinatura pela subtileza e frescura que aporta ao prato. Ideal para os primeiros passos.

Viragem em sentido completamente diferente nas entradas seguintes. O Croquete de Camarão de Moçambique Selvagem, Esfera de Trufa, Coulis de Pimenta da Terra e Azeite DOP Monsaraz abraçou sabores mais ousados e intensos. Fomos a Moçambique e passamos pelos Açores, num verdadeiro Mar e Terra que nos fez sorrir de imediato.

Perdemo-nos pelos sabores Açoreanos no Atum dos Açores, Batata Doce, Espinafres, Pimenta da Terra e Cebola de Curtume. Uma paragem completa no Arquipélago a trazer tantas e boas memórias.  

 

Passamos aos pratos principais. Aqui fomos descobrir as carnes, onde a matéria prima é escolhida ao pormenor, onde a tradição é reinventada e a confeção aprimorada. Do Frango Label Rouge às Costoletas de Porco Preto e às Costeletas de Borrego da Irlanda, passando pelo irresistível T-Bone Steak com 50 dias de maturação, tudo grelhado no Josper, que confere aquele toque fumado inconfundível e delicioso. 

O difícil é escolher qual o preferido, embora as Costeletas de Borrego da Irlanda nos tenham feito fechar os olhos por alguns segundos, desacelerando o batimento cardíaco e fazendo-nos desfrutar do momento de forma muito sôfrega e íntima. Por outro lado, O Frango Label Rouge impressiona pela forma como mantém os sucos essenciais para que não se torne seco e garantindo sabor perfeito. 

Nas Costeletas de Porco Preto foi possível confirmar que a qualidade da carne associado ao fumado do Jorper são casamento perfeito. Há pratos que inspiram, aromas que se revelam e surpresas cativantes no que julgávamos ser menos diferenciador e afinal se mostra singular e único.

 

Obrigatório falar ainda do T-Bone Steak com 50 dias de maturação que tão bem foi tratado enquanto passou pelo Josper. Ponto irrepreensível. Textura, suculência e sabor. Verdadeiramente fechar com chave dourada. Nota para os caramelizados da gordura, temperados pelos sucos da peça e subtil pedra de sal. Magnífico.

Nas guarnições destaque par ao Carolo de Milho Amarelo, Leite de Cabra e Queijo da Ilha 36 meses, os Cogumelos Marron Salteados com Manteiga e Salsa e os Bimis Salteados em Azeite e Alho com Parmesão.  

Para adoçar o menu, as sobremesas do Akla parecem saídas de um devaneio artístico do Chef, quer do ponto de vista visual, como de texturas e sabores. Tal como na Arte o conjunto faz todo o sentido e facilmente acabamos por admirá-las.

A Pedra Proibida, um dos tesouros gastronómicos desta nova carta, encanta visualmente e no paladar surpreende, numa combinação de Mousse de Abacate e Grand Marnier, Cereja Amarena, Pistáchio, Lima e Gel Branco. 

Já o Yellow Velvet, que nos hipnotiza desde o momento em que chega à mesa com o seu aspeto aveludado, resulta num verdadeiro must taste, sendo uma simbiose de Mousseline de Mirtilo, Ganache de Pistáchio, Ganache de Manga e Maracujá, Biscoito de Pistáchio e Spray Velvet.

 

Quando cada prato é uma obra de arte gastronómica que apela a todos os sentidos, fica difícil resistir às mais recentes criações do Chef Eddy Melo. Mais do que uma refeição, esta nova carta convida a saborear tempo e beleza, num ambiente elegante, acolhedor e com o selo de qualidade que o InterContinental Lisbon preserva em cada detalhe.

 

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AKLA

Tipo de Cozinha: Portugal e Internacional

Copos de Vinho Adequados: Sim

Vinho a Copo: Sim

Estacionamento: Parque Privado (Hotel) / Parque Público (Pago)

Preço médio sem bebidas: 60€ à carta / 68€ Mesa do Chef 

Horários: Segunda-feira a Domingo. Almoço das 12:00h às 15:00h e Jantar das 19:00h às 22:30h

 

Morada: Hotel InterContinental Lisbon

              Rua Castilho, Nº 149

              1070-050 LISBOA

         

Telefone:  +351 213 818 700

Endereço Eletrónico: akla.restaurant@ihg.com

La Bella Estate Passito 2021 Branco

LA BELLA ESTATE PASSITO 2021 BRANCO | PIEMONTE (ITA) | 11% | PVP  19€
MOSCATEL
AZ. AGR. TERRE DA VINO - VITE COLTE
16,5

Um vinho branco doce feito 100% a partir da casta moscatel e num estilo muito tradicional em Itália denominado de Passito. O nome, que deriva do italiano appassire, que significa murchar ou secar, não faz segredos acerca do processo de vinificação utilizado, conhecido como appassimento, e que resulta em vinhos normalmente doces, encorpados e com alguma complexidade.

Embora seja considerado muitas vezes como ideal para ser apreciado sozinho, o Passito é também completo à mesa com sobremesas à base de frutos secos, queijos azuis ou curados e mesmo de uma iscas com cebola caramelizada. Servir fresco, mas não gelado.

Sem grandes dificuldades poderão ser encontrados vinhos Passito com origem na Grécia, Malta e mesmo em Portugal como o da Quinta dos Termos, da qual apenas tenho registo ter sido produzido em 2012 e feito 100% a partir da casta verdelho; ou o Casa de Cello Passi, feito a partir das castas loureiro e alvarinho.  

Cor amarelo-dourado intenso, luminoso e atrativo, aspecto límpido e jovem. Complexo e exuberante no plano aromático, revelando, desde logo, a sua vertente mais doce, com notas de fruta citrina cristalizada, casca de laranja, componente floral bem medida, pêssego desidratado e mel. Na boca encontramos um registo mais equilibrado, embora com a sensação de doce sempre num nível elevado, bem nivelado pela boa acidez e citrino menos maduro e desidratado, detentor de textura macia, aveludada, mas longe de densa e enjoativa, terminando longo e persistente.

Adegamãe Viosinho 2023 Branco

ADEGAMÃE VIOSINHO 2023 BRANCO | LISBOA | 13,% | PVP  8,45€
VIOSINHO
ADEGAMÃE - SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
17,5

Regressar, colheita após colheita, a este Viosinho nascido na região de Lisboa e com a marca do Atlântico no seu perfil, ajuda a compreender como esta casta, sobretudo presente e associada às regiões do Douro e de Trás-os-Montes, se expressa de forma única e igualmente extraordinária num terroir tão diferente do seu berço natural. 

Permite-se à boa guarda por alguns anos na garrafeira e será óptima escolha na ligação a pratos de peixe com alguma complexidade. Junte-lhe um bacalhau à lagareiro ou mesmo umas caras de bacalhau e disfrute de um casamento onde prato e copo se complementam verdadeiramente. 

Cor amarelo citrino, com nuances e reflexos esverdeados, aberto, aspecto límpido e jovem. Entusiasma, no primeiro contacto, no plano aromático, mais recatado a início, mais conversador passado o momento da vergonha, fruta de pomar madura, maça verde, ameixa amarela, melão verde, pincelada floral e vertente salina evidente, pedra lascada, sílex, perfil desafiador. Boca vivaz, acidez bem vincada, vibrante, com prolongamento e tensão, revelando algum volume e cremosidade, com a fruta sempre a acompanhar, com sabor, num conjunto pleno de equilíbrio e com um final de boca longo, preciso e viciante.

Vale D. Maria VVV Valleys 2016 Tinto

VALE D. MARIA VVV VALLEYS  2016 TINTO | DOURO | 13,5% | PVP  19,99€
TINTA FRANCISCA, TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ, TINTO CÃO
QUINTA VALE D.MARIA VINHOS, SA
17

Com quase uma década de vida após o ano de colheita, estamos perante um Douro cheio de juventude e anos para caminhar, revelando uma fruta fresca e bonita, num bouquet expressivo da região, com ligeiro polimento pelo tempo e com grande capacidade para fazer companhia à mesa principalmente com iguarias onde a carne vermelha seja rainha. 

Cristiano, Francisca Van Zeller e Joana Pinhão deram vida a esta gama com os três V que, simbolicamente nos transportam para os três vales entre os Rios Pinhão, Torto e Douro, assim como para a marca de 5 gerações no V ligado à numeração romana. 

Em grande forma, prazeroso e com mostra de poder continuar a dormir por mais anos nas garrafeiras.

Cor vermelho concentrado com nuances violeta e auréola mais aberta e luminosa, aspecto límpido, aparência jovem. No nariz continua a oferecer a fruta vermelha e preta madura num patamar de complexidade e concentração generosa, ameixa e cereja preta, amora silvestre, frescura da framboesa no papel de equilibrador, juntamente com o tempero da especiaria, ligeiro vegetal fino, floral bem medido e envolvente, esteva e violeta, revelando grande equilíbrio e harmonia. Na prova de boca é onde mostra mais o polimento dado pelo tempo. Encontro-o macio e redondinho de textura, bom volume e secura ali no ponto, sem nos chatear, mas marcando presença, deixando vir a fruta mais sumarenta e cheia encostada ao tanino sedutor e macio. A componente especiada, com ligeiro picante, dá-lhe uma certa graça e vida, terminando longo e persistente.

Casa Relvas Rosé Pom-Pom 2024 Rosé

CASA RELVAS ROSÉ POM-POM 2024 ROSÉ | ALENTEJO | 12% | PVP  12€
ARAGONEZ, TOURIGA NACIONAL, SYRAH
CASA RELVAS, LDA
17,5

O mês de outubro ainda agora começou, mas, estou certo, que ainda vamos a tempo para um rosé num registo de elegância e frescura, amigo do nosso convívio à mesa e pronto a causar impacto pela sua estética bastante atrativa e o nome curioso e um pouco informal que funciona desde o primeiro momento como um óptimo desbloqueador de conversa.

Cor rosa-claro, leve tonalidade salmão, luminoso, aspecto límpido, jovem e atrativo. No nariz destaque para o perfil elegante, delicado e muito preciso, naturalmente com notas de fruta vermelha fresca, mas completada por fruto de polpa amarela e ligeiro salpico citrino, perfumado floral e subtil fumado, componente mineral a envolver. Presença de boca vivaz, textura macia e acidez vibrante, com tensão e persistência, dono de secura salivante, num corpo de volume médio, mas elegante,  tendo pouco de fofinho do pom-pom, com a fruta bonita e término de boca longo e prazeroso.

Grandes Escolhas | Vinhos e Sabores 2025 - Milhares de Vinhos em Prova

O grande evento de referência do sector em Portugal, o “Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores” irá acontecer de 18 a 20 de Outubro de 2025 (Sábado a Segunda-feira), no Pavilhão 2 da FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, onde o grande interface de transportes é uma mais-valia para consumidores, profissionais, e fãs dos vinhos e sabores de Portugal. São mais de 7.500 m2 eleitos para proporcionar uma experiência de ‘Vinhos & Sabores’ à Grande(s Escolhas)! A oportunidade de uma interacção entre o público e os melhores produtores de Portugal, provando em primeira mão muitos vinhos e sabores únicos, é uma das mais valias que o visitante pode encontrar. Paralelamente um programa rico de actividades, provas comentadas e show cookings completam a oferta de um evento que atrai desde o apreciador iniciante ao profissional mais credenciado. 

 

Data de realização: 

18 a 20 de Outubro de 2025 

Horário: 18 e 19 de Outubro | 15h00 – 21h00 

20 de Outubro | 11h00 – 18h00 (profissionais)