Kiedrich Gräfenberg Riesling Trocken GG 2018 Branco

KIEDRICH GRÄFRNBERG RIESLING TROCKEN GG 2018 BRANCO | RHEINGAU (ALE) | 13% | PVP  63,40 €
RIESLING
WEINGUT ROBERT WEIL
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Da região de Rheingau, na qual o produtor tem 3 vinhas principais, Klosterberg, Turmberg e Gräfenberg, sendo que os melhores vinhos vêm desta ùltima. Vinhos mais expressivos e com maior longevidade chegam daqui. De notar que "apenas" têm 90 ha de vinha e só com a casta Riesling. São vinhas plantadas em encostas íngremes voltadas para sul e solos pedregosos que também têm o seu reflexo neste vinho.  Impressionante finess, acidez com alguma tensão, demorada na boca, cheio de detalhes num conjunto feito ao pormenor. Ano excelente.

Cor amarelo citrino aberto, ligeira tonalidade palha, límpido e jovem. Plano aromático rico e expressivo da casta, mostrando já algum petrolado leve, mas impossivel de passar despercebido, fruto de caroço maduro, carga mineral, impressionante finura. Boca com ligeiro volume e untuosidade, com acidez acídula, marcada, tensa, persistente, não se encondendo a fruta, sumarenta, elegante, com final de boca longo,

Cavalo Maluco 2011 Tinto

CAVALO MALUCO 2011 TINTO | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 13,5% | PVP  29,90 €
PETIT VERDOT, TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL

HERDADE DO PORTOCARRO - JOSÉ A.L. DA MOTA CAPITÃO
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Um vinho que pretende ser como era o grande chefe Sioux Cavalo Maluco que resistiu à ocupação e destruição das suas terras e cultura. Forte personalidade, bravo, indomável e irreverente. Passada mais de uma década o Cavalo Maluco (vinho) continua vivo e com carácter, mostrando estar mais domado e polido e sem as ganas de outrora, todavia continua irreverente, numa linha muito própria e no momento para se beber. Aconselha-se a abertura prévia, com tempo, se quisermos usufruir dele na sua plenitude. Saber esperar é uma virtude.

Cada colheita de Cavalo Maluco presta homenagem a uma personalidade com este espírito e o 2011 é dedicado a David Lopes Ramos, jornalista e crítico de gastronomia e vinhos falecido aos 63 anos a 29 de Abril de 2011.

Visualmente já marcado pela contagem dos anos, mais aberto, com ligeiros acastanhados, pelo meio reflexos de tonalidade vermelha, aspecto límpido. No nariz, após algum tempo de abertura prévia, mostra estar em forma, revelando notas de fruta preta madura, envoltas em algum couro mais saliente, notas de torrefação, café acabado de moer, caixa de charutos, balsamicos frescos, especiaria em fundo, não desilude. Boca com algum volume, textura polida, macia, aveludada, com acidez a mostrar a sua graça, boa secura, tudo afinado, voltando à fruta preta e a um toque torrado, tanino redondo, conjunto equilibrado e com final de boca longo.

Delong Marlène Esprit Nature Extra Brut Pinot Noir 2015 Branco

DELONG MARLÈNE ESPRIT NATURE EXTRA BRUT 2015 BRANCO | CHAMPAGNE (FRA) | 12% | PVP  55,50 €
PINOT NOIR
MARLÈNE DELONG - LES PAPILLONS DU LARRY
17,5

Produtor de cariz familiar fundado em 1966, com cerca de 5ha em Côte de Sézanne, região de Champagne, aqui com um 100% Pinot Noir, extra bruto, da sua gama de monocastas Esprit. Convence na parte aromática, bonita fruta vermelha, bem ligada com notas de padaria e alguma especiaria, mostra mousse arejada, secura marcante salina, embora pareça esmorecer um pouco cedo demais quando se esperava mais longitude. Um champgne gastronómico, pronto para petiscar no inicio de refeição, mas afoito em continuar com mariscos, peixes gordos e queijos de pasta mole. 

Cor amarelo ligeiramente adamado, aspecto límpido, bolha muito fina, cordão persistente. Plano aromático rico e cativante, tudo muito bem medido e elegante, fruta vermelha, framboesa, cereja, morango, pitada floral, notas de pastelaria, biscoito de manteiga, leve fumado, especiaria fina, ligeiro químico, envolvente e em mutação com a passagem de tempo em copo. Nariz com notas de fruto pomar e tropical, citrino a temperar, pederneira, salino, complexo. Boca com espuma leve e envolvente, acidez vincada, em tensão, sequinho, bem sequinho, revelando a maça verde, marmelo, voltando ao toque a cereja, salino em fundo, final de boca que se encolhe um pouco em relação à expectiva.

Lagoalva Barrel Selection Sauvignon Blanc 2022 Branco

LAGOALVA BARREL SELECTION SAUVIGNON BLANC 2022 BRANCO | TEJO | 11,5% | PVP  11,99 €
SAUVIGNON BLANC
QUINTA DA LAGOALVA VINHOS, SA
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Elegante e delicado de aromas, mostra o lado vegetal da casta bem medido, sem exuberâncias desnecessárias, bem ladeado por camada citrina e tropical fina e a barrica ali ao lado, quase que esquecida, ligada e sem protagonismo. Bela acidez de boca, crocante, fruta saborosa, mantendo a barrica apenas para mais largura e complexidade. Faz falta à mesa.

Cor amarelo citrino de média intensidade, tonalidade esverdeada, aspecto límpido e jovem.  No nariz mostram-se evidentes notas de fruto limonado e ligeiro tropical muito bem medido, num estado de equilibrio com as notas subtis que chegam da passagem por barrica e o discreto, mas presente toque vegetal bem própria da casta. Boa largura de boca, revelando volume e cremosidade, acidez crocante, fina e persistente, fruta em forma, bonita e elegante, belo comprimento final de boca, com boa secura e elegância.

Dandy de Cidrô 2022 Branco

DANDY DE CIDRÔ 2022 BRANCO | DOURO | 11% | PVP  8 €
SAMARRINHO, CERCEAL
REAL COMPANHIA VELHA
16,5

Parece chegar de fininho, sem querer mostrar importância em demasia, revela-se elegante, com a fruta de pomar madura, fresca, pitada citrina e nota salina evidente. A conversa é boa e descontraída. Perfil vivaço e acidez persistente, raspa de casca de limão, sabor, agarrou-se ao bolinho de bacalhau com grande alegria e às finas fatias de muxama com um fio de azeite. Caramba!  

Cor amarelo citrino, tonalidade palha, luminoso, aspecto límpido e jovem. Elegante e fino de nariz, fruta de pomar madura, polpa branca, pitada citrina, nota de pedra partida, perfil com frescura. Boca vivaça, com acidez citrina, cheia de sabor, fina e persistente, fruto fresco, raspa de limão, leveza, frescura, belo comprimento final de boca.

Max Müller I Volkacher Ratsherr Kabinett Trocken 2009 Branco

MAX MÜLLER I VOLKACHER RATSHERR KABINETT TROCKEN 2009 BRANCO | FRANKEN (ALE) | 12% | PVP  9,50 €
SILVANER
MAX MÜLLER I
16

A casta Silvaner, uma das mais antigas que se tem conhecimento e ainda com bastantes vinhas plantadas para produção de vinho, é a base para este branco de 2009 que se mostra aqui ainda bastante jovem e na linha do perfil desenhado para os seus objectivos, mantendo-se leve, fácil de beber e bastante seco. Na minha opinião um vinho mais para começar uma refeição, com entradas e pratos que não lhe ganhem em complexidade.

Cor amarelo citrino intenso, tonalidade palha, aspecto límpido, demonstrando alguma da sua idade. No nariz contradiz um pouco a análise visual, mantendo as notas de fruta madura, citrinos e pomar, faceta mineral vincada e com nuances ligeiramente petroladas que nos poderiam levar para a casta riesling. Na prova de boca mostra-se também bem de forma, perfil seco, persistente, conjunto elegante e leve, com a fruta a mostrar-se ainda fresca, equilibrado e com término de boca longo. 

Kopke Porto Colheita 2012

KOPKE PORTO COLHEITA 2012 | PORTO | 20% | PVP  35€
TOURIGA NACIONAL TOURIGA FRANCA,TINTA RORIZ,TINTA BARROCA

ENGARRAFADO EM 2022
SOGEVINUS FINE WINES, SA 

18
 

Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, mas nunca por período inferior a 7 anos. Engarrafado em 2022, com 10 anos de espera e sem pressas, encontra-se num momento de excelência, fresco, com o fruto seco torrado e a vertente especiada muito bem ligados, a dar muito prazer no momento de o beber.

Cor vermelho luminoso, intenso, leve tonalidade acastanhada, visualmente límpido, jovem e cativante. No plano aromático, rico e exuberante, revela a fruta preta madura, notas de fruta passa, assim como o fruto seco torrado, limpo, com a especiaria exótica evidente, presença de caramelo subtil, bem medido, complexo e para ir descobrindo momento a momento. Textura aceitinada e macia  de boca, sedutor, com um aveludado bem casado com acidez fina, com as notas de fruto seco bem presentes, perfil especiado, cheio de sabor, prazeiroso, guloso, embora com doçura bem medida e sem motivos para nos fazer parar na primeira aproximação, longo final.

Herdade de São Miguel Esquecido 2018 Branco

HERDADE DE SÃO MIGUEL ESQUECIDO 2018 BRANCO | ALENTEJO | 13% | PVP  17 €
ARINTO
CASA RELVAS, LDA
18

Encontra-se num belíssimo momento de forma e só temos de ficar agradecidos pelo esquecimento. Acima de tudo dá imenso prazer, com equilíbrio notável, com envolvência de boca, vivaz, rico e complexo. Um branco de mesa, de dias mais outonais e de pratos com tradição. Que parelha formidável com a caldosa Sargalheta de Peixe.    

Cor amarelo intenso, tonalidade palha, nuances aloiradas, aspecto límpido. Aromaticamente intenso e rico sem deixar de ser elegante e fresco, revelando como as notas de fruto citrino se casam na perfeição com ligeiro oxidado, melaço e fruto seco, pinhão, daqueles que nos faz perder algum tempo enamorados pelo desafio dos aromas. Boca com textura macia e cremosa, corpo que se faz notar, acompanhado pela sua acidez vibrante, persistente, com ligação à fruta, sedutora, barrica bem ligada, apenas dando largura e complexidade, num registo uno, que nos agarra desde o primeiro momento, terminando longo e persistente.

As Alcaparras de Trás-Os-Montes

As Alcaparras de Trás-Os-Montes são algo bem diferente e distinto da Alcaparra que provém do arbusto rasteiro de origem mediterrânica cujos botões das flores, pequenas esferas carnudas, dão origem a um ingrediente culinário bem apreciado muldialmente.

A Alcaparra de Trás-Os-Montes é o nome dado às habitualmente chamadas, em terras mais a Sul do nosso País, como Azeitonas Britadas, diferindo desta no pormenor de lhe ser retirado por completo o caroço. 

Uma tradição viva por toda a Terra Quente Transmontana, associada ao aproveitamento dos frutos caídos, ainda em verde, das primeiras azeitonas das árvores mais jovens e de fácil ripagem. Normalmente das variedades mais precoces ou de fraco rendimento para azeite e, essencialmente, no período pós-vindimas.

Com a ajuda de um objeto não metálico, por forma a evitar oxidações, abrem-se as azeitonas de forma a poder extrair o caroço, depois é colocada num saco de rede em água limpa corrente (ribeira e poços) ou em casa trocando todos os dias a água. Ao fim de uma semana podem ser servidas juntando na altura sal, azeite, vinagre e cebola.

Alcaparrar azeitonas verdes no período outonal, é uma prática de conservação tradicionalmente transmontana (Terra Quente Transmontana e Vale do Douro Superior) que, ultimamente, passou da mera utilização caseira a uma generalização regional mais abrangente muito por intermédio da oferta em restauração. Uma verdadeira maravilha.

Se ao passear por Trás-Os-Montes lhe oferecerem Alcaparras já pode aceitar sem receio de estar a fazer algum tipo de confusão.

Herdade Grande Roupeiro Vinhas Velhas 2021 Branco

HERDADE GRANDE ROUPEIRO VINHAS VELHAS 2021 BRANCO | ALENTEJO | 12,5% | PVP  24 €
ROUPEIRO
HERDADE GRANDE - ANTÓNIO MANUEL BAIÃO LANÇA
17,5

Voltamos a este Roupeiro nascido no Alentejo, em berço de brancos frescos, terroir da Vidigueira, uvas provenientes de uma pequena parcela de vinha velha. Esta é a segunda colheita. A anterior, 2020, surpreendeu pelo registo de elegância, expressão da casta e potencial de guarda. Este 2021 confirma este perfil, talvez mais aprumado e fino, talvez consequência do ano, sem perder o sentido de mesa, peixes de mar, pratos com complexidade, mais ricos, que se enamorem por ele. 

Cor amarelo citrino aberto, tonalidade esverdeada, aspecto límpido e jovem. Plano aromático elegante, com a fruta a tomar o lugar principal numa primeira camada, fruto de pomar e de polpa amarela, pêssego, alperce, ameixa, maça, pitada citrina bem medida, floral envolvente, notas de pedra lascada, salino evidente, complexo e desafiante.Na prova de boca apresenta volume equilibrado, textura macia, com acidez bem marcada, salivante, contínua, mostrando a fruta madura e fresca, alguma tensão alinhada à largura de corpo, terminando longo e persistente.

Quinta da Alameda Reserva Especial 2015 Tinto

QUINTA DA ALAMEDA RESERVA ESPECIAL 2015 TINTO | DÃO | 14% | PVP  34,50 €
VINHAS VELHAS
ALAMEDA DE SANTAR, LDA
17,5

Parti para o copo um pouco na expectativa do que iria encontrar. Passaram por mim recentes opiniões que o davam como abatido e outras como em muito boa forma. Expectativa elevada. Visualmente ainda com pouca nota da idade, aromaticamente fresco, elegante, com a fruta de bago bem presente, lado a lado com notas de bosque, bom terroso, turfa levantada e respirante, mantendo na prova de boca a elegância e equilibrio do conjunto, tanino polido, mas sem se esconder, nota de boa evolução, apto para a mesa e pronto para continuar mais algum tempo a dormir em garrafa. 

Em muito boa forma sim senhor. Confirmo.

Lello 2021 Tinto

LELLO 2021 TINTO | DOURO | 13% | PVP  4,99 €
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ, TINTA BARROCA, TINTO CÃO, SOUSÃO
SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, SA
15,5

A marca Lello, dos Vinhos Borges, faz a bonita conta de 110 anos de vida e nada melhor do que lhe dar uma nova cara como prenda de aniversário. Esta novidade trás consigo uma série de 4 ilustrações, da qual esta "O início de uma grande caminhada" é a primeira, em homenagem à história da família Lello. O vinho, fiel ao seu perfil duriense, revela um conjunto onde a fruta preta tem o esperado destaque, alguma compota e notas integradas da sua passagem por barrica, equilibrado, pronto, com textura macia e final persistente. 

Cor vermelho rubi luminoso de média concentração, tonalidade granada, aspecto límpido e jovem. No nariz sobressaem as notas de fruta vermelha e preta madura, alguma dela silvestre, amora, ameixa, cereja, com floral perfumado bem medido, ligeiro herbáceo seco, bouquet harmonioso. Boca de média estrutura, textura macia e com acidez no ponto, com a fruta em plano de destaque, sumarenta, tanino polido e pronto, conjunto uno, equilibrado, leveza de perfil, com final de boca longo.

Julian Reynolds Grande Reserva 2012 Tinto

JULIAN REYNOLDS GRANDE RESERVA 2012 TINTO | ALENTEJO | 14,5% | PVP  31,50 €
ALICANTE BOUSCHET, SYRAH, CABERNET SAUVIGNON
REYNOLDS WINE GROWERS, A
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Quando o provámos às cegas pela primeira vez mentiu-nos acerca da sua idade, dando a entender, sem nunca o afirmar, que estavamos perante um jovem de tenra idade. Afinal já passaram mais de 10 anos e ele, bem cuidado e em forma, continuou a mostrar vigor, fruta madura, excelente acidez, frescura e comprimento de boca. À mesa a carne é sua companheira de eleição.

Cor vermelho de tonalidade violácea, concentrado, aspecto límpido e mantendo a aparência jovem. No nariz é a fruta preta madura que se mostra numa primeira camada, mas o lado vegetal e bem medido das notas de pimento verde, parecem tocar todos os pontos, casando na perfeição com a fruta e com as notas de estágio em barrica, resultando num bouquet uno, envolvente, complexo e rico. Cheio e estruturado de boca, textura macia e aveludada, com excelente acidez, persistente, que nos seca o palato aos poucos, continuando a mostrar a fruta fresca, em forma, tanino robusto, mas polido, num conjunto em comunhão perfeita e com término de boca longo e persistente. 

Quinta da Fronteira Reserva 2012 Tinto

QUINTA DA FRONTEIRA RESERVA 2012 TINTO | DOURO | 15% | PVP  11,99 €
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ
SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DA COVA DA BARCA, SA 
16,5

Passada mais de uma década este tinto duriense mostra-se, de forma surpreendente,  jovem. Tanto de nariz como na prova de boca a fruta madura, vermelha e preta, continua a reinar com pouca intromissão do toque do tempo, macio, ainda com uma inquietação vivaz, mostra que continuará em boa forma por mais alguns anos fechado na garrafa. Acompanhe com prato de carne de caça, sabores outonais do bosque e sirva-o a uma temperatura a rondar os 16 graus. 

Cor vermelho granada de média concentração, ainda sem grande marca do tempo, aspecto límpido e lágrima chorosa. No nariz continua a marcar a fruta vermelha e preta madura, algum licorice, compotados, floral evidente, violetas, algum cacau, especiaria, complexo e envolvente. Boca com volume, cheio, textura macia, aveludada, acidez equilibrada, fruta presente, tanino polido, presente, largo, alguma temperatura adicional, final de boca longo e persistente.

Três Bagos Sauvignon Blanc 2022 Branco

TRÊS BAGOS SAUVIGNON BLANC 2022 BRANCO | DOURO | 13% | PVP  11,99 €
SAUVIGNON BLANC
LAVRADORES DE FEITORIA VINHOS DE QUINTA, SA 
17

A primeira colheita nasceu do ano 2000 e até cá vinte edições se passaram sempre num registo de expressão da casta, frescura do conjunto, inegável capacidade de guarda e presença digna à mesa. O filete de polvo panado com arroz de tomate acompanhou com mestria na harmonização. 

Cor amarelo citrino intenso, com nuances esverdeadas, aspecto límpido e jovem. Apresenta-se, aromáticamente, com elegância e alguma exuberância, revelando sóbria expressão da casta, fruta tropical e de polpa branca maduras, recorte vegetal bem medido, espargos verdes, folha de tomateiro, barrica completamente integrada. Mostra na prova de boca alguma estrutura e largura que a breve passagem por barrica lhe conferiu, textura macia, com acidez fina, persistente, que acompanha a fruta cheia de sumo e sabor,  conjunto equilibrado e consistente, com final de boca longo e persistente.

Quinta de São Luiz by Chef Vítor de Oliveira - O Douro à Mesa

A The Vine House, a mais recente proposta do grupo Sogevinus para os verdadeiros apreciadores de enoturismo, situada na Quinta de São Luiz - berço dos vinhos Kopke e marca mais antiga de Vinho do Porto - acaba de abrir o seu primeiro restaurante com o cunho do Chef Vítor de Oliveira, cuja experiência na área da gastronomia remonta a 1994. 

A Quinta de S. Luiz está localizada no coração da sub-região do Cima Corgo, bem próxima do Pinhão, inserida num cenário idílico e de onde é possível desfrutar da paisagem única formada pelo curso do Rio do Douro, como que serpenteando pelos vales que nos deixam maravilhados com tamanha beleza, e pelo desenho das vinhas e outras culturas que lhe vão dando cor conforme a altura do ano.

A inspiração primordial para o conceito gastronómico desenvolvido pelo Chef Vítor de Oliveira tem aqui a sua origem, apresentando de forma informal e orgânica as tradições e sabores da região duriense. Aliás, esta paixão e busca pela autenticidade do produto autóctone de cada região inserido nas suas tradições e sabores é verdadeiramente uma assinatura do Chef que aqui tem um palco de eleição para apresentar a sua cozinha. 

A nossa experiência gastronómica teve início bem cedo com o Piquenique na Quinta de São Luiz. Uma oferta inovadora e que tem como pano de fundo a paisagem cultural da região e a tradição vitivinícola da quinta, proporcionando a liberdade ao enoturista de passear pelo Douro com o tradicional cesto e manta de piquenique em apoio e que inclui as seguintes especialidades: Pão e Broa de Milho, Pastel Salgado Tradicional da Região, Tábua de Queijos Portugueses, Saladas de Legumes e Fruta, Sandes de Presunto Ibérico e Azeite da Quinta, Sardinha com Azeite e Tomilho, Doce Tradicional da Região, Fruta da Época e uma garrafa de vinho São Luiz Colheita Branco ou Colheita Tinto. 

 

Satisfação garantida não só em quantidade, mas principalmente em qualidade e sabor. E sabe tão bem fazer um piquenique numa sombra apaziguadora, com o Douro vinhateiro em fundo e com o silêncio do campo como banda sonora.

 

De regresso ao restaurante, a sugestão passou por um delicioso Porto Tónico, ou não estivessemos nós no local ideal para isso, com limões e hortelã da quinta. Em contagem decrescente para conhecer alguns dos pratos disponíveis na ementa do Quinta de São Luiz by Chef Vítor de Oliveira num momento refrescante face à temperatura elevada no exterior.

Da gastronomia despretensiosa e sem floreados resultam entradas como o Creme de Santola e Coentros, o Presunto de Vaca Fumado com Azeite e Manjericão e a Sardinha Picante de conserva, Broa de Milho e Mousse de Pimento Assado. Também não podia faltar à mesa, na terra de berço do Tomate Coração Boi e também palco de laranjas, toranjas e limões sumarentos, algumas destas delicias apresentadas de maneira simples mas que ganham destaque na cozinha do chef Vítor de Oliveira.

 

Nas tábuas esculpidas a partir de barricas centenárias surgem dispostos os exclusivos Queijos de Ovelha com Alecrim ou Malagueta de Trás-os-Montes e o Queijo de Cabra Biológico, mas também as melhores peças de presunto, dada a mestria do chef no manuseio do presunto alentejano, fumado e ibérico.

Passamos aos pratos principais, dos quais destaco o Arroz Caldoso de Bacalhau e o Polvo do Algarve no Pote de Ferro. O primeiro uma verdadeira perdição, o ponto de cozedura não podia estar mais acertado e aquele arroz... que diferença quando o arroz é bem tratado e de qualidade.  Quanto ao cefalópode, cuja confeção a seco são o garante da preservação plena dos sabores do mar, consegue fazer com que se embarque numa viagem no tempo até aos sabores do polvo cozinhado pela minha avó na panela de ferro embalado no fogo lento da lareira.

O final de refeição continuou em casa com a Torta de Laranja feita com as ditas vindas das laranjeiras da Quinta de São Luiz. Toda ela sabor, textura ainda húmida, perfeita. A tradicional Aletria e o Pudim de Ovos com Vinho do Porto são outros exemplos que podiam ter vindo para a mesa e que estão sempre disponíveis na carta de sobremesas. 

Por fim, resta recordar o que escrevi no inicio desta publicação, estamos na Quinta de São Luiz - berço dos vinhos Kopke e marca mais antiga de Vinho do Porto,  e onde brilham os ingredientes transformados em pratos, brilham também os vinhos da casa que lhes fazem companhia e assumem um merecido protagonismo, das icónicas referências de Porto Kopke às colheitas mais recentes DOC Douro da gama São Luiz, sem esquecer o carácter experimentalista de São Luiz Winemaker’s Collection.

Aberto de terça a domingo, o novo espaço da Quinta de São Luiz by Chef Vítor de Oliveira já aceita reservas. 

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QUINTA DE SÃO LUIZ BY CHEF VÍTOR DE OLIVEIRA 

Tipo de Cozinha: Regional

Copos de Vinho Adequados: Sim
Vinho a Copo:Sim

Estacionamento: Sim.

Horários: De Terça-feira a Domingo, das 19h00 às 22h00. Sábados e Domingos aberto ao almoço das 12h30 às 15h00. Encerra à Segunda-feira.

Preço Médio Refeição s/bebidas: 30€

Morada: E.N. 222 - Adorigo | 5120-012 TABUAÇO

Telefone:  +351 939 953 311

Mail: book@saoluiz.rest

Na net: Quinta de São Luiz by Chef Vítor de Oliveira

El Gordo Del Circo 2021 Branco

EL GORDO DEL CIRCO 2021 BRANCO | RUEDA (ESP) | 13% | PVP  15,75€
VERDEJO
CASA ROJO BODEGA Y VIÑEDOS, SL
16,5

Em relação à colheita anterior alterou-se o artista circence, embora continue gordo, e alterou-se o formato da garrafa, gostava mais do formato anterior, mas manteve-se o mesmo perfil de vinho. Um verdejo sobre lias rico de aromas, bem seco e num registo de equilibrio entre volume, fruta e alguma rusticidade. Paella na mesa? Pode levar o vinho.

Cor amarelo citrino, tonalidade palha com reflexos esverdeados, aspecto límpido e jovem. Plano aromático rico e desafiante, revelando fruta citrina e de pomar madura, lima, toranja e maça, pêssego, lado a lado com perfumado floral, notas salinas, pedra partida, conjunto fresco. Na boca encontramos um branco com largura, volume médio, textura macia e com ligeira untuosidade, mas seco, acidez crocante, em tensão, persistente, com a fruta num registo maduro, sempre com uma sensação de rusticidade e com final de boca longo e persistente.

Portal da Calçada Patusco

PORTAL DA CALÇADA PATUSCO BRANCO | VINHOS VERDES | 11% | PVP  3,75 €
LOUREIRO, ARINTO, AZAL, TRAJADURA
AGRIMOTA SOCIEDADE AGRÍCOLA E FLORESTAL, SA
14

Simplicidade, frescura e baixo teor de álcool. Acaba por ser uma companhia acertada para a beira da piscina em dias quentes, devendo ser mantida a temperatura baixa até à última gota na garrafa. O ligeiro e muito subtil frisante dá-lhe a sua piada para este tipo de consumo.

Cor amarelo citrino, nuance esverdeada, ligeira gaseificação, aspecto límpido e jovem. Nariz a apontar para as notas frutadas, citrino fresco, traço mineral. Leve na prova de boca, muita fruta, sensação adocicada, ligeiro gasoso, final de boca médio.

Conde de Santar 2009 Tinto

CONDE DE SANTAR 2009 TINTO | DÃO | 14,5% | PVP  42 €
TOURIGA NACIONAL, ALFROCHEIRO, TINTO CÃO
SOCIEDADE AGRÍCOLA DE SANTAR, SA
17,5

Um verdadeiro ícone do Dão e durante muitos anos um dos vinhos que marcava a prateleira de qualquer garrafeira. A prova do tempo fez-se há pouco tempo e este passou com distinção. O passar dos anos serviu para lhe acentuar o carisma e assentar as pontas que, quando novo, ainda mostrava, Elegante, com as notas terceárias a quererem ocupar o lugar de destaque, ainda numa luta de braço de ferro com a fruta, sem perder frescura, elegância, tanino fino, mas lá e com toda a parte gulosa do perfil. No momento ideal para se beber. Um parceiro de luxo para o cabrito saloio assado no forno.

Cor vermelho de média concentração, tonalidade atijolada, ainda sem marca profunda, aspecto límpido. No nariz continua a mostrar a fruta vermelha e preta madura, aninhada no floral bem pontuado da violeta e alguma esteva, e no aconchego das notas que ficaram do estágio em barrica, completamente ligadas, fazendo sobressair o balsâmico, a especia fina, alguma turfa húmida, apontamento mineral, desafiante. Volumoso e complexo de boca, revelando, todavia, uma tez fresca, elegante e de aparente leveza, textura macia, aveludada, com acidez bem medida, vivaz, envolvendo a fruta um pouco mais comedida, tanino polido, fino e presente, conjunto harmonioso, cativante, com a especiado e algum vegetal em fundo, terminando longo e persistente.   

Síbio 2022 Rosé

SÍBIO 2022 ROSÉ | DOURO | 12,5% | PVP 18€
TOURIGA NACIONAL
REAL COMPANHIA VELHA
17

Os dias de calor continuam neste inicio de outubro pelo que as propostas frescas continuam a fazer todo o sentido. Desta vez um duriense feito 100% a partir de Touriga Nacional, elegante, fruta vermelha no ponto, com potencial evidente para a mesa, almoço numa esplanada à beira mar mantendo-o fresco num balde de gelo.

Cor rosa salmão coral, tonalidade luminosa, aspecto límpido, jovem e cativante. Aromaticamente elegante e delicado, mostrando logo de inicio notas mais perfumadas, floral fresco, bem aninhadas às notas de fruto vermelho maduro, morango e framboesa, carga mineral em fundo, sem ser exuberante, um conjunto muito harmónico e conseguido. Boca com algum volume e untuosidade, textura macia e cremosa, acidez fina e persistente, aportando secura e apetência para a mesa, fruta vermelha bonita, sempre num registo de elegância com um bom traço de complexidade, terminando longo e persistente.