Alvarinho By Rui Roboredo Madeira 2013 Branco

ALVARINHO BY RUI ROBOREDO MADEIRA 2013 BRANCO | VINHOS VERDES | 13% | PVP  12€
ALVARINHO
RUI ROBOREDO MADEIRA VINHOS, SA
16,5

Sob a assinatura do enólogo Rui Roboredo Madeira e com a marca “By Rui Roboredo Madeira”, foi lançado em 2014 uma colecção limitada de três vinhos que procuram expressar a excelência do grande Vale do Douro na produção de vinhos de classe mundial. Um Douro, um Beira Interior e este Alvarinho do qual foram produzidas apenas 1839 garrafas.
No final do ano passado fez-me companhia à mesa mostrando uma evolução sólida, bastante exuberante nos aromas e com boa acidez e complexidade de boca. Ainda andam por aí umas garrafas no mercado.
Cor amarelo definido, nuances douradas, revelando alguma da sua idade, aspecto limpo e brilhante. No nariz, intenso e exuberante, as notas de fruta aparecem mais quentes, mais passa, com traça mineral presente e notas de barrica já bem incorporadas, adicionando complexidade ao conjunto. Na boca revela volume alguma untuosidade, com acidez equilibradora, vivaz, fruta no mesmo registo já sentido no nariz, num bom equilíbrio entre opulência e frescura, terminando longo. 

Herdade Grande 1999 Branco

HERDADE GRANDE 1999 BRANCO | ALENTEJO | 13% | PVP €
ANTÃO VAZ, ROUPEIRO, ARINTO
HERDADE GRANDE - ANTÓNIO MANUEL LANÇA
15,5

O ano de 1999 foi especial na minha vida e por isso, embora os livros escrevam que foi um ano vínico fraco continuo a tentar provar o máximo deste ano e cada vez mais convencido que até terá sido muito interessante.
Este é mais um desses bons exemplos. Um branco do Alentejo com tudo ainda no sitio, a mostrar vida e dar prazer ao beber.
Cor amarelo de tonalidades douradas, menos do que era esperado, uniforme, intenso, aspecto limpo. No nariz aromas ainda a mostrar alguma fruta citrina, tangerina e laranja, envolvida em notas de fruto seco, ligeiros melados, elegante, revelando boa evolução. Boca ainda a revelar um plano de acidez muito interessante, mais fino do que seria de esperar, sem se mostrar cansado, com boa largura, conjunto equilibrado e prazeroso. Comprimento final longo.
Juntaria este vinho a qualquer queijo de pasta mole português sem nenhuma dificuldade. Faria uma tarde muito bem passada. 

Luís Pato Vinhas Velhas 2018 Branco

LUÍS PATO VINHAS VELHAS 2018 BRANCO | BAIRRADA | 12,5% | PVP  8,50€
BICAL, CERCIAL, SERCIALINHO
LUÍS PATO UNIP, LDA
17

Este Vinhas Velhas é um dos brancos que neste patamar de preço me enche as medidas. Dá um prazer imenso bebe-lo jovem, mas o seu potencial de guarda faz com que, também com alguns anos de sossego em cave, seja daqueles que não desilude.
Elegante, fresco, com uma acidez crocante, notas de pedra lascada, vai num ápice. O lote de castas é o mais habitual nos brancos da Bairrada.
Cor amarelo citrino, intenso, tonalidade palha seca, aspecto jovem e limpo. No nariz mostra-se delicado, elegante, um pouco mais contido, fruta citrina bem ladeada por notas de silex, pedra lascada, frescura envolvente. Boca com algum volume, acidez crocante, intenso, mostrando-se mais as notas citrinas, com um final longo, persistente. 

Quinta das Bágeiras Abafado 2005

QUINTA DAS BÁGEIRAS ABAFADO 2005 | BAIRRADA | 20% | PVP  37€
BAGA
MÁRIO SÉRGIO ALVES NUNO
17

O vinho licoroso Abafado parece ser o parente pobre deste tipo de vinhos. Porto, Madeira e Moscatel são aqueles que logram ter mais destaque no mercado e nas escolhas do consumidor, mas o facto é que não é preciso procurar muito para encontrar Abafados de elevada qualidade.
O Abafado da Quinta das Bágeiras é um bom exemplo disso. Bairradino, fiel à casta Baga, datado, revela uma bela estrutura, intenso, com uma acidez marcante e uma envolvência dos sentidos adminrável.
Cor âmbar escura, intenso, aspecto limpo, deixando lágrima chorosa no copo. No plano aromático revela notas de fruta passa, essencialmente frutos vermelhos e pretos, como a ameixa, cereja e a tâmara, mas também com o figo seco ou damasco, ligação equilibrada, mostrando complexidade e intensidade no conjunto. Boca com estrutura, untusidade qd, sem ser demasiado doce, com acidez equilibradora e refrescante, mantendo a envolvência da fruta e percebendo-se a qualidade da aguardente que foi utilizada para a sua produção. Final de boca rico, envolvente e prolongado.

Manz Pomar do Espírito Santo Reserva 2012 Tinto

MANZ POMAR DO ESPÍRITO SANTO RESERVA 2012 TINTO | LISBOA | 14% | PVP  40€
TOURIGA NACIONAL, ARAGONEZ, CASTELÃO

MANZWINE, LDA

17,5

Quando a caminho de Mafra, saído de Sintra, passados alguns breves minutos estamos em Cheleiros, um daqueles sítios ao qual não damos grande atenção, mas que é berço destes vinhos que não só têm estes rótulos maravilhosos como mostram uma qualidade bem acima da média.
Este é de 2012 e foi bebido há poucos já este ano em casa de um amigo. Jovem, com uma fruta muito definida e bonita e com largos anos pela frente. Um vinho que merece toda a nossa atenção.
Cor vermelho rubi intenso, média concentração, bonita aureola de tonalidades violeta, aspecto jovem e sem nota dos anos já passados. Aromaticamente complexo, com a fruta preta e azul em destaque, bem integrado com o lado mais especiado e rustico dado pela passagem em barrica, nota de bosque, alguma turfa, caruma verde, elegante e harmonioso.
Boca com estrutura, largo, macio ao toque, envolvente, tanino presente, polido, com a fruta a mostrar-se mais uma vez em grande forma, muito definida, a não ser tapada pelo estágio em madeira, equilibrado, com especiado em fim de boca, longo e persiste final.
À mesa precisará de prato que lhe dê suporte, carne, assados no forno, com tempero apurado.

Altas Quintas Reserva 2015 Tinto

ALTAS QUINTAS RESERVA 2015 TINTO | ALENTEJO | 15% | PVP  32€
TRINCADEIRA, ARAGONEZ, ALICANTE BOUSCHET
ALTAS QUINTAS, LDA
17,5

Os vinhos Altas Quintas são de um Alentejo diferente daquele que vemos nas fotografias, daquele Alentejo tórrido, pintado a amarelo tantas vezes. A diferença começa na sua localização. Num planalto a 600 metros de altitude em pleno Alentejo, quase a chegar a Portalegre. É esta localização e o microclima deste planalto que geram as condições de terroir únicas para a produção deste vinho.
Cor rubi intenso, média concentração, laivos de tonalidade violeta, aspecto límpido. No nariz mostra uma fruta preta bem definida e fresca, amora silvestre, ameixa preta, alguma baga azul, notas do estágio em barrica bem incorporadas, alguma torrefação, pimenta preta, balsâmicos refrescantes, bouquet cativante, repito, fresco. Boca com textura, corpulento e envolvente, tanino presente, macio, polido, com a fruta em bom plano, fresca, as pimentas, longo final, elegante.
Mais uma vez digo que estes vinhos são feitos para serem bebidos à mesa, com a companhia de comida, pratos de carne com complexidade e estrutura, assados no forno serão uma boa opção.

Pequenos Rebentos Vinhas Velhas Loureiro 2017 Branco

PEQUENOS REBENTOS VINHAS VELHAS LOUREIRO 2017 BRANCO | VINHOS VERDES | 12% | PVP  16€
LOUREIRO

MÁRCIO LOPES UNIPESSOAL, LDA

17

A irreverência e cunho pessoal de Márcio Lopes em mais um vinho de pequena produção, apenas 1699 garrafas, pegando na vinha velha da casta Loureiro, cada vez mais reconhecida pela sua qualidade, pelo que dá ao vinho em termos aromático e, como neste caso, a elegância que passa para a prova de boca. Esta casta não é estranha ao enólogo, já a trabalha há muito anos e os resultados vão surgindo.
Cor amarelo citrino definido, intenso, limpo e brilhante. No plano aromático mostra-se um pouco contido a inicio, mostrando notas cítricas, alguma perfumado floral e com a nota de folha de louro em fundo bem ligada com o conjunto. Na boca mostra estrutura e corpo que não seria de esperar, firme, tenso, um pouco austero até, com uma acidez vibrante, sumarento, limonado, com final de boca longo, a terminar com elegância.
Promete muitos e bom anos de garrafa, mas está num momento de forma do caraças.

Finca La Emperatriz Crianza 2011 Tinto

FINCA LA EMPERATRIZ CRIANZA 2011 TINTO | RIOJA (ESP) | 14% | PVP  9€
TEMPRANILLO, GARNACHA, VIURA
BODEGAS LA EMPERATRIZ SL
17

Vamos dar um saltinho até à vizinha Espanha. Salto virtual que não se pode sair de casa e por lá a coisa está feia. Mas este vinho está muito giro, bem conseguido, um Crianza acima da média, ainda a parecer um miúdo e com um preço de "rebaja". Foi bebido há cerca de um mês e tive de olhar duas vezes para o rótulo para confirmar o ano de colheita.
Cor vermelho rubi de média concentração, violetas escuros, aspecto limpo. No nariz fruta preta madura, algum fruto silvestre, baga azul, pimenta preta, balsâmico envolvente, bem casadas as notas de barrica, ligeiros fumados, sereno. Boca com estrutura, cheio, vivaz, acidez acutilante, a secar o palato, fruta muito bem colocada, com tanino presente, mas polido, ainda com anos pela frente, longo final.
Isto vai bem é com pratos de carne, como com a mista de carnes grelhadas do Restaurante Tendinha que lhe fez companhia.

Grande Druida Homenagem João Corrêa 2017 Branco

GRANDE DRUIDA HOMENAGEM JOÃO CORRÊA 2017 BRANCO | DÃO | 12,5% | PVP  40€
ENCRUZADO
C20, LDA
18

Casta Encruzado que Nuno Mira do Ó vai buscar a uma parcela única argilosa e granítica a 500 metros de altitude, numa vinha na margem direita do Rio Dão, onde faz uma selecção das melhores uvas para dar vida a este vinho.
Mais uma vez o resultado revela um vinho muito personalizado, sendo expressão dos brancos desta região, com potencial enorme de guarda por anos e anos, mas que faz também as delicias a quem não conseguir esperar tanto tempo.
Cor amarelo citrino, aberto, com ligeiros esverdeados, aspecto jovem, brilhante e limpo. Aromas de boa intensidade, elegante e fino, com notas de fruta de polpa amarela madura e fruto citrino muito bem ligado, a toranja a mostra-se muito definida, bem equilibrada pela intensidade aromática da lima, alguma pimenta e a pedra lascada, o sílex, ali tão presentes. Boca com estrutura, cheio, bela cremosidade, de grande acidez, acutilante, a secar o palato, a fazer salivar, em tensão, mais uma vez com a fruta citrina de qualidade, em equilíbrio com algumas notas fumadas, leve especiaria, pimenta e com um término de boca longo.

Um caso sério que vai fazer sorrir todo aquele que guarde alguma para abrir daqui a uns valentes anos.

Quinta do Cardo Reserva Chardonnay 2015 Branco

QUINTA DO CARDO RESERVA CHARDONNAY 2015 BRANCO | BEIRA INTERIOR | 14% | PVP  19€
CHARDONNAY
AGROCARDO, SA
17,5

Regressei, recentemente, à colheita de 2015 deste branco da Beira Interior. Movido pela curiosidade e pela nota que havia deixado quando o bebi a primeira vez, pouco meses após ter saído para mercado. Confirmei as melhores espectativas. Um branco para durar e durar. Sem marca visível do tempo. Fazendo uma comparação simples direi que está mais uno, sem pontas soltas, mas continua jovem e belo. Quando abrirei a última que me falta?
Cor amarelo citrino, ligeiros esverdeados, intenso, brilhante e de aspecto limpo. No nariz a fruta mostra-se definida e de qualidade, notas de pêssego, alperce, pera rocha, algum abacaxi mais exótico, pedregoso, pedra lascada, ligeiro fumado em fundo, leve, bem ligado. Boca com amplitude, enche o palato, untuoso ao toque, com uma bela acidez, revigorante, com a fruta sumarenta, fresca, bonita, envolvente e com término de boca longo e persistente.
Um branco moda outono-inverno, um bocadinho mais pesado, que agora dá um prazer imenso à mesa, neste caso com uma dourada ao sal e que com mais uns anos em cima deverá ser outra experiência a não perder.

Conde Vimioso Reserva 2017 Tinto

CONDE VIMIOSO RESERVA 2017 TINTO | TEJO | 14,5% | PVP  12€
TOURIGA NACIONAL, CABERNET SAUVIGNON, ARAGONÊS, SYRAH
FALUA SOCIEDADE DE VINHOS, SA
17,5

Um daqueles casos em que percebemos, claramente, que se fosse ele nascido numa região mais reconhecida pelo consumidor estaria, com certeza, a outros preços. Assim, para quem não quiser olhar a rótulos ou a regiões, tem aqui um belíssimo vinho, neste momento ainda jovem e raçudo, com potencial de guarda enorme e a um "factor prazer" ao beber enorme.
Cor vermelho intenso, concentrado, de aspecto limpo e jovem. Aromas intensos e exuberantes a fruta preta, fruto arbórea e silvestre, ameixa, amora, cereja, notas de barrica bem ligadas, envolventes, notas de bosque, algum cogumelo e lado terroso fresco. Boca com textura, acidez viva, expressivo, cheio, com bom volume e largura, fruta bem colocada, tanino já polido, muita raça, muita juventude, equilibrado, mostrando final longo.

Joaquim Arnaud Great 2015 Tinto

JOAQUIM ARNAUD GREAT 2015 TINTO | LISBOA | 13% | PVP  30€
ALICANTE BOUSCHET, SYRAH, CASTELÃO
TERRANAGRO, LDA
17,5

Um Senhor de Pavia pelas vinhas de Lisboa com sua filosofia muito própria de idealizar e depois  produzir vinho. Este é um Lisboa com sangue alentejano, com o caracter e perfil cujo Dono não lhe permite ser apenas mais um.
Conta com 12 meses de descanso em barrica e o restante em sono de beleza em garrafa. Está a sair para o mercado... ou talvez não. Se calhar é esperar mais um pouco, pelo momento ideal e ele está cada vez melhor.
Cor vermelho rubi intenso, concentrado, violetas escuros, definidos, aspecto limpo. No nariz aromas a fruta vermelha e preta madura, fruta bonita e definida, bem acompanhada pelas notas de estágio em barrica, bem ligadas, envolventes, balsâmico, caixa de tabaco, charutos, cacau em fundo, complexo, desafiante. Boca cheia, vivaz, com garra, untuoso ao toque, macio, de tanino maduro, polido, junto a uma fruta, mais uma vez, muito bonita e sumarenta, com final longo e persistente.
Será em cima da mesa, com comida, que fará a melhor ligação.
Continua a crescer pelo que será uma opção também para guarda.

Pequenos Rebentos À Moda Antiga 2017 Branco

PEQUENOS REBENTOS À MODA ANTIGA 2017 BRANCO | VINHOS VERDES | 12,5% | PVP  17€
ALVARINHO, AVESSO

MÁRCIO LOPES UNIPESSOAL, LDA

17,5

À moda antiga. Um vinho que nos cativa pela diferença numa primeira fase e pelo grande vinho que é a partir do momento em que o começamos a beber. Um vinho para a mesa, com uma boca do caraças, acidez crocante, secura fina, começamos logo a pensar em comida, com estrutura, que se aguente... ahhhh a bela da caldeirada que lhe fez tão boa companhia.
Cor amarelo com tonalidades palha seca, ligeiros dourados, aspecto limpo. No nariz revela complexidade, notas de fruta amarela de caroço, lado a lado com citrinos maduros, pólen, alguma cera de abelha, fruto seco, pedregoso, terei de dizer "fresco". Boca com densidade, estrutura, volume, com acidez crocante, a invadir o palato, sumo de toranja, com os seus habituais toques mais amargos, longo, persistente e sempre numa tensão muito gira, cheio de raça.

Caminhos Cruzados Passado 2015 Branco

CAMINHOS CRUZADOS PASSADO 2015 BRANCO | DÃO | 14% | PVP  20€
ENCRUZADO
CAMINHOS CRUZADOS, SA
17

Passado: antigo, decorrido, envelhecido. Por decisão própria ficou esquecido até o que se pensa ser o seu melhor estado de forma. Estranha-se de inicio, principalmente o plano aromático, mas depois, pouco a pouco, vamos entendendo o que nos quer dar, vive, muda, trás o passado consigo e queremos bebe-lo até ao fim.

Cor amarelo de tonalidades douradas, definido, aspecto límpido. No nariz não esconde a sua evolução, não é esse o objectivo, mostra notas complexas, fruta passa, bago de uva branca, alperce, fumados nitidos, fumeiro, ligeiro iodo, mostra um lado vegetal parelelo, parece alterar de cada vez que vamos ao copo, vive. Boca cheia de vida, pujante, bela acidez, crocante, equilibradora, sumarento, ameixa amarela, tangerina, citrinos maduros, com um final longo.
Não sendo um vinho fácil, revela ser um grande vinho e que atinge o seu objectivo. É uma viho para a mesa.

Marquês de Borba 2019 Branco

MARQUÊS DE BORBA 2019 BRANCO | ALENTEJO | 12,5% | PVP  5,99€
ARINTO, ANTÃO VAZ, VIOGNIER
J PORTUGAL RAMOS VINHOS, SA
16

Precisa de poucas apresentações. Pelo menos para mim. É sem dúvida daqueles vinhos que colheita após colheita nos conseguiram convencer pela estabilidade de perfil, aliada a uma relação qualidade - preço surpreendente. Mais uma vez o digo: é o Marquês de Borba.
Cor amarelo citrino, esverdeados leves, aspecto límpido e jovem. Aromas onde se destacam as notas de fruta citrina e tropical muito bem casadas, fruta fresca, madura, citrino de lima, algum abacaxi, alguma pedra lascada a completar um conjunto atrativo. Boa acidez na prova de boca, bem acompanhada por volume e estrutura interessante, com a fruta num plano muito bom, sumarenta,  perfil equilibrado e fresco. Termina longo e persistente.

Alambre 10 Anos

ALAMBRE 10 ANOS | PENÍNSULA DE SETÚBAL | 18% | PVP  18€
MOSCATEL DE SETÚBAL
JOSÉ MARIA DA FONSECA VINHOS, SA
17,5

A casta Moscatel de Setúbal dá-lhe vida e, embora não seja o seu "irmão" mais velho de 20 anos, será sempre uma escolha que não nos deixará ficar mal em nenhuma circunstância.
Por mais voltas que dê acabo sempre por preferir bebê-lo à sobremesa, com a deliciosa Torta de Azeitão, sem dúvida, mas também com outras iguarias doces como os à base de ovos ou amêndoas e mesmo com um queijinho de pasta mole não lhe direi que não.
Cor âmbar intenso, nuances douradas com alguma concentração, aspecto limpo. Aroma exuberante, o toque da casca de laranja cristalizada, bem medida com notas de frutos secos, algum caramelizado, frutas passa, num registo de equilibrio e complexidade. Boca com volume, untuosidade, cremosidade no toque, notas de melaço, algum chá de limão com mel, acidez equilibradora, perfil uno, harmonioso e envolvente. Final de boca longo e persistente.

Herdade do Peso Essência do Peso 2017 Tinto

HERDADE DO PESO ESSÊNCIA DO PESO 2017 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP  28,50€
ALICANTE BOUSCHET, SYRAH
HERDADE DO PESO - SOGRAPE VINHOS, SA
17,5

A colheita de 2017 tem Essência do Peso. Muito fiel às anteriores colheitas, este 2017 é expressão de um lugar único e essência dos diferentes terroirs da propriedade com berço na Vidigueira.
Também tal como as colheitas anteriores, esta nova colheita nasce de uvas provenientes de dois talhões distintos. Do talhão 17 vem a casta Alicante Bouschet, cheia de cor e fruta, E do talhão 7 vem a casta Syrah com muita complexidade aromática.
Cor vermelho rubi, concentrado, tonalidade jovem e límpida. Aromas intensos, fruto preto maduro, fruto silvestre, algum vegetal liberto, especiaria fina, balsâmico refrescante, com toque químico, complexo, desafiante. Boca de volume, estrutura, muito envolvente, a preencher cada canto, denso, tanino macio e uma acidez equilibradora em conjunto com a fruta vermelha bem bonita, madura e fresca. Revela-se equilibrado, com uma especiaria fina, incorporada, terminando longo e persistente.
A beber já ou, se não tiver pressa, a guardar por alguns anos sem receio. No prato junte-lhe a comida de pratos de carne com alguma complexidade e tempero ou mesmo pratos de caça.

Centenário Herdade Grande | Celebrar a Tradição e o Experimentalismo!

A Herdade Grande, uma das mais antigas marcas familiares alentejanas, celebra este ano o seu 100º aniversário, anunciando o regresso do mítico Vinho de Talha e apresentando um improvável vinho varietal Sousão. Se o Vinho de Talha é uma tradição por estas Terras, já um Sousão causa alguma estranheza entre os mais conservadores. Mas é só mesmo isso. Da estranheza inicial rapidamente percebemos que estamos perante um Grande vinho, aliás, três grandes vinhos dignos de um momento tão especial.

No ano de 1920, um agricultor alentejano apaixonou-se por uma propriedade às portas da Vidigueira, aí fixando o berço de uma família que nunca mais deixaria a terra. Os Lança estabeleciam-se na Herdade Grande, iniciando todo um percurso no sector agrícola e na viticultura, mantendo tradições e lançando experimentalismos que, agora, 100 anos depois, ainda se renovam!

HERDADE GRANDE AMPHORA 2018 BRANCO | ALENTEJO | 13% | PVP 20€ 

ANTÃO VAZ, PERRUM, ROUPEIRO, ALVARINHO 

HERDADE GRANDE ANTÓNIO MANUEL LANÇA
17,5

As talhas da família Lança não se enchiam há 25 anos, todavia foram agora recuperadas. Procedeu-se à sua impermeabilização (Pesgagem), com pez, um composto com resina de pinheiro, e assim ficaram preparadas para receber as uvas da colheita 2018.
Cor amarelo citrino, ligeiras nuances douradas, aspecto limpo e jovem. Aromas a fruta amarela madura, ligeiro toque resinoso, caruma de pinheiro, cheira a talha, com toque de terroso, envolvente e muito fresco. Boca com boa secura, envolvente, untuoso, cheio, com acidez marcante e com algum tanino, fruta em muito bom plano, bonita, sumarenta, equilibrado e com final de boca longo. 

HERDADE GRANDE AMPHORA 2018 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP 20€ 

TINTA GROSSA, TINTA CAIADA, TOURIGA FRANCA 

HERDADE GRANDE ANTÓNIO MANUEL LANÇA
17

O tinto passa apenas pelo estágio no barro. Resulta de um lote de castas portuguesas que, depois da fermentação em lagares de inox, faz um estágio nas talhas, em busca do lado mais terroso.
Cor vermelho intenso, rubi aberto, bonito, algum granada, aspecto limpo. No nariz mostra a fruta vermelha madura muito nítida, o bom caracter da fruta, fresca, leve terroso, especiado fino, discreto, bem ligado. Boca de perfil mais leve, muito equilibrado, fruta vermelha sumarenta, muito viva, num conjunto com grande leveza, elegância, terminando longo e prazeirozo.

HERDADE GRANDE SOUSÃO 2017 TINTO | ALENTEJO | 13% | PVP 19€ 

SOUSÃO 

HERDADE GRANDE ANTÓNIO MANUEL LANÇA
17,5

O trabalho de novas castas sempre apaixonou a família Lança e o Sousão é o mais recente exemplo da inspiração de António Lança e de Mariana Lança, na procura de novas expressões para o seu  terroir.
Cor vermelho intenso, concentrado, denso, deixa marca no copo, aspecto limpo e jovem. Aroma fruta preta madura, ameixas, cereja, denso, compotada, floral intenso, especiaria, tinta da china, papel químico, desafiante. Cheio de nervo na prova de boca, volumoso, a deixar-se trincar, a secar a boca, persistente, com muita fruta, bem dotado de tanino, ladeada por uma tosta bem ligada e com um final prolongado.