Scala Coeli Encruzado 2016 Branco

SCALA COELI ENCRUZADO 2016 BRANCO | ALENTEJO | 14,5% | PVP  31€
ENCRUZADO
FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA
18

Apesar de todas as colheitas serem a partir de uma casta diferente, este não deixa de ser um dos meus brancos de eleição que, quando com alguns anos de descanso em garrafa, ainda me apaixona mais. Um alentejano apenas feito com castas tidas como não alentejanas. o 2016 trás o encruzado. Sem dúvida uma escada para o céu.
Cor citrino, intenso, nuances levemente esverdeadas, aspecto jovem, límpido e brilhante. No nariz nota da fruta amarela de pomar bem casada com as notas de estágio em barrica, pedra lascada, bem casados, profundo e desafiador.
Boca com tensão, acidez no ponto, vibrante,  envolvendo o palato, revelando a fruta fresca num grande plano e aconchegando-a às notas vindas da barrica num união perfeita. Final de boca longo, persistente e cativante.
Para beber e beber ou guardar para quando precisarmos de um miminho.

Quinta das Bágeiras Cercial 2016 Branco

QUINTA DAS BÁGEIRAS CERCIAL 2016 BRANCO | BAIRRADA | 13,5% | PVP  55€
CERCIAL
MÁRIO SÉRGIO ALVES NUNO
18

Posso simplesmente dizer que Mário Sérgio voltou a fazer das suas? Desta casta Cercial, diferente das existentes noutras regiões do País, e pela mão do vigneron bairradino, saíram para o mercado apenas 848 garrafas. Quase que dá pena beber uma em poucos minutos.
Cor citrino, intenso, nuances levemente esverdeadas, aspecto jovem, límpido e cintilante. Aromas discretos, numa primeira fase, como que querendo esconder alguma coisa, fruta citrina fresca e elegante, fruta de caroço, algum fruto seco, leve salino, pedregoso, complexo e em evolução no copo. Boca com acidez bem expressiva, acutilante, seco, a fazer salivar, mantendo o traço de elegância revelado no nariz, com uma fruta citrina e de polpa amarela sumarenta e cheia de finura, equilibrado, cativante, a mostrar-se também à mesa, em pleno, com término de boca persistente e, mais uma vez, cheio de elegância e finura.

Tiara 2017 Branco

TIARA 2017 BRANCO | DOURO | 13% | PVP  19,50€
CÓDEGA DO LARINHO, RABIGATO, DONZELINHO, CERCIAL, VINHA VELHA
NIEPOORT VINHOS, SA
17

Vinha velha no Douro em altitude, cerca de 600 metros, com predominância da Códega do Larinho, resultando num branco que foge à corrente, leve, fresco, com os perfumados de flores brancas a assaltarem-nos os sentidos assim que abrimos a garrafa.
Cor amarelo citrino, ligeiro esverdeado, palha seca, cristalino, intenso e de aspecto jovem. Nariz onde a fruta de polpa amarela madura e fresca se une muito bem com florais perfumados, flor branca, traço de ervas aromáticas, elegante, delicado, vai crescendo no copo se lhe dermos tempo.
Boa estrutura de boca, untuosidade e corpo bem medido e equilibrado pela sua acidez acutilante, vivaz, fruta citrina sumarenta mais sobressaída, muito bem feito, equilibrado e com final de boca longo e elegante.
Para beber com tempo para o ver desenvolver, crescer, mudar sempre num registo de elegância e finess.

Vallado Reserva 2017 Branco

VALLADO RESERVA 2017 BRANCO | DOURO | 13% | PVP  21€
ARINTO, GOUVEIO, RABIGATO, VIOSINHO
QUINTA DO VALLADO SOC AGRÍCOLA, LDA
17

Cor amarelo citrino, esverdeados leves, intenso, aspecto jovem e límpido. No nariz a fruta de caroço e de polpa amarela aparece muito bem casada com as notas tostadas e de algum fumado provenientes do estágio em barrica. Perfil fresco da fruta, algum citrino exótico e pitada de pedra lascada a temperar.
Na boca temos um branco já com algum volume e untuosidade, muito bem amparado pela sua acidez no ponto, novamente uma fruta madura e sumarenta que não se esconde atrás das notas finas de especiaria, resultando num conjunto bem equilibrado e com um final de boca longo.
Para quem tiver paciência, guarde uma garrafa para daqui a dois ou três anos. Tem um belo potencial de guarda e o nível da experiência deverá subir.No caso dos menos pacientes, podem acompanhá-lo desde já à mesa com pratos de peixe com alguma complexidade como um delicioso Arroz de Tamboril com Camarão.

Mélange à 3 2018 Tinto

MÉLANGE À 3 2018 TINTO | DÃO | 13,5% | PVP  5,99€
TINTA RORIZ, TOURIGA NACIONAL, ALFROCHEIRO
SOGRAPE VINHOS, SA
16

Cor vermelho intenso, média concentração, tonalidades jovens e de aspecto limpo. Aromas com boa expressão da fruta vermelha e preta madura, a mandar no bouquet bem ladeado por perfumados e delicados florais, muita jovialidade e harmonia. Boca com bom volume e acidez, textura mastigável, boa secura, fruta madura, equilibrado e de final longo.
Sente-se bem à mesa, faz boa companhia ao prato, deixa-nos um sorriso no canto da face pela boa surpresa.

Quinta do Vale Meão 2013 Tinto

QUINTA DO VALE MEÃO 2013 TINTO | DOURO | 14% | PVP  139€
TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA BARROCA, TINTA RORIZ
F. OLAZABAL & FILHOS, LDA
18

A história deste vinho como bem longe no tempo. Nem se pensava nele, mas a verdade é que só é possível existir porque em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de Vila Nova de Foz Côa com o  sonho de construir a partir do nada uma exploração modelo, concretizando nela toda a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense.
Mais recentemente, no ano de 1998, Francisco Javier de Olazabal decidiu renunciar ao cargo de presidente de A. A., Ferreira S.A. para se dedicar juntamente com seu filho enólogo Francisco de Olazabal y Nicolau de Almeida, à produção, envelhecimento e comercialização dos vinhos da quinta, através da criação da sociedade F. Olazabal & Filhos, Lda. Em 1999 a primeira colheita do Quinta do Vale Meão era uma realidade.
Cor rubi intenso, concentrado, fechado, bonita coloração, mais aberta no bordo do copo, aspecto limpo e jovem. Aromas bem medidos, fruta preta madura, bagas, notas de bosque, pinheiro, alguma turfa, especiados finos, conjunto harmonioso, cativante. Boca com estrutura, volume, untuoso e macio, envolve todo o palato, mostrando frescura, fruta em bom plano, mais uma vez equilibrado, seguro, com um final de boca longo e elegante.

Quanta Terra Grande Reserva 2017 Branco

QUANTA TERRA GRANDE RESERVA 2017 BRANCO | DOURO | 13% | PVP  23€
VIOSINHO, GOUVEIO
QUANTA TERRA SOCIEDADE DE VINHOS, LDA
17,5

As vinhas velhas provenientes do terroir do planalto de Alijó nas mãos dos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves, fazem nascer um branco com grande potencial de guarda, mas pronto já para ser bebido com muito prazer. Leve-se à mesa sem medos.
Cor amarelo citrino, esverdeados, aspecto límpido e brilhante. No nariz mostra elegância, fruto citrino e de caroço, polpa amarela, pomar, ligeiro perfumado, pedra lascada, fumado leve, integrado, envolvente e complexo. Boca com belíssima acidez, crocante, untuosidade sedutora, envolve o palato com a fruta sumarenta  muito bem colocada, madura e fresca, leve travo verde, muita finess, embora ainda jovem já se lhe tira a pinta. E que bela pinta. Final de boca longo, persistente e elegante.

Prémios W Aníbal Coutinho 2019 | Comer Beber e Lazer Melhor Blog do Ano

Os Prémios W 2019 de Aníbal Coutinho distinguiram o Comer, Beber e Lazer como o Blog do Ano. Confesso que não esperava que fosse este ano, até porque, em jeito de auto-critica, não terá sido o meu melhor ano, nem aquele em que pude dedicar mais tempo a esta minha Paixão.

No entanto, é sempre com satisfação e com um sorriso que se recebe uma boa noticia, como esta, e que se percebe que, de uma forma ou de outra, alguém sabe o que fazemos e por isso o meu obrigado ao Aníbal Coutinho por este prémio.

Agradeço também ao amigo que ontem à noite me enviou o sms a dar os parabéns e, de certo modo, a informar do sucedido.

Deixo abaixo o vídeo com a apresentação de todos os premiados e os meus parabéns a todos eles.

Ávidos | Apaixonados No Douro

Reza a lenda que, nos primórdios da Lusitânia, uma jovem donzela se perdeu de amores por um alto oficial do Império Romano. Não aceitando o romance, a família retirou-a da Lusitânia, levando-a para além do Rio Douro.
Ali, na margem direita, no Douro Superior, passou a viver entre os vinhedos, por onde errava, dia e noite, mergulhada em lágrimas por seu apaixonado. As lágrimas da donzela, repletas de desejo e paixão, impregnaram o solo xistoso dos vinhedos, criando um terroir único para a produção de vinhos que facilitam o entendimento entre as pessoas e despertam o amor.
De lá provêm os vinhos ÁVIDOS, que fui conhecer numa prova do Bago Du Vin, o mais recente spot vínico na linha de Cascais, localizado no Hotel InterContinental Cascais-Estoril, dedicado ao mundo dos vinhos e dos sabores que o acompanham. Espaço acolhedor, ambiente de conforto e intimista, com muitas referências a copo e com produtos selecionados de qualidade que enchem ainda mais a experiência. A conhecer mais a fundo numa próxima oportunidade.
No Douro Superior, a Quinta do Sardoal e a Quinta das Salgueiras, ambas em Torre de Moncorvo na sub-região do Douro Superior, são o terroir das uvas utilizadas para produção dos vinhos Ávidos. Uma bela descoberta.

APAIXONADO 2018 ROSÉ | DOURO | 12,5% | PVP 6,50€ 

TOURIGA NACIONAL

ÁVIDOS DOURO, LDA

16

Cor rosado aberto, ligeiro salmonado, aspecto limpo e luminoso. Nariz delicado e elegante, com notas de fruta vermelha madura, framboesa, morango, ligeiramente foral e harmonioso. Boca com acidez acutilante, bela secura, fica a trabalhar no palato, com a fruta bem colocada, conjunto equilibrado e com bom comprimento e duração final. Sequinho e bem interessante.

AMÁVIO 2016 TINTO | DOURO | 14% | PVP 10,50€ 

TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ

ÁVIDOS DOURO, LDA 

15,5

Cor rubi intenso, média concentração, aspecto limpo e jovem. Nariz intenso, exuberante, muita fruta vermelha madura, fruta preta silvestre, floral perfumado envolvente, alguma esteva, sóbrio. Na boca mostra-se pronto, acidez equilibrada, alguma secura num tinto de corpo médio, tanino moldado, adequado, frutado e fresco, equilibrado e de bom comprimento final.
Um vinho para o dia a dia, descomplicado e para beber.

APAIXONADO RESERVA 2015 TINTO | DOURO | 14% | PVP 18€ 

TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ, TINTA AMARELA

ÁVIDOS DOURO, LDA

17 

Cor vermelho rubi, nuances violáceas, media concentração, aspecto limpo. No nariz mostra complexidade, fruta preta, baga, barrica bem ligada, notas de bergamota, algum vegetal, hortelã, balsâmico, pimenta preta, conjunto bem ligado. Corpulento de boca, bom volume e envolvência, tanino macio, fruta sumarenta, conjunto equilibrado e com final de boca longo e persistente.

Taylor's Late Bottled Vintage Port 2014

TAYLOR´S LATE BOTTLED VINTAGE 2014 | PORTO | 20% | PVP 16€
CASTAS TRADICIONAIS DOURO
QUINTA AND VINEYARD BOTTLERS VINHOS, SA
17

O Late Bottled Vintage, tido como um filho menor do Vintage, é, no fundo, apenas mais um Porto de excelência. Eu adoro-os assim, jovens, carnudos, fechados de cor, mas abertos de aroma e um desafio aos sentidos. Dão um prazer monumental mesmo sem mais nada a acompanhar, todavia, o bolo de mousse de chocolate fez com que o estado de perdição fosse maior.
Cor vermelho retinto, fechado, opaco, lágrima chorosa, agarrada ao copo e de aspecto limpo. No nariz mostra a fruta preta madura, amora, ameixa e cereja do Douro, intenso, com as notas de cacau e de chocolate sempre por perto, florais elegantes, algum terroso, equilibrado e fresco. A boca mostra estrutura, volume, cremosidade ao toque e texturado ao envolver o palato, tanino maduro, firme, completamente integrado, revelando um fruta muito bonita, madura e fresca, que se mastiga, equilibrado e final de boca longo.
Merece toda a atenção. 

Soalheiro Terramatter 2018 Branco

SOALHEIRO TERRAMATTER 2018 BRANCO | VINHOS VERDES | 12,5% | PVP  16€
ALVARINHO
VINUSOALLEIRUS, LDA
17

A produção biológica da casta Alvarinho num Soalheiro com um perfil um pouco mais verde, mais vegetal, mantendo aquele ponto de acidez crocante e o traço elegante e intenso que lhes reconhecemos. Reforço que será um Alvarinho com anos pela frente, pronúncio de bom descanso em garrafa e surpreender quando então for aberta.
Cor amarelo citrino limão, bem definido e intenso, aspecto limpo e jovem. .Aromaticamente com belas notas citrinas, traço perfumado de folha lúcia-lima, casca de lima, acompanhando notas mais vegetais em harmonia com estas, muito desafiante e com vida no copo. Na prova de boca não desilude, volume e untuosidade bem medida e casada com a crocancia da sua acidez, frescura da fruta, luminosa, equilíbrio do conjunto e um final de boca leve, elegante, fresco e intenso.
À mesa mostra todo o seu potencial.

Quinta de Fafide Reserva 2017 Tinto

QUINTA DE FAFIDE RESERVA 2017 TINTO | DOURO | 14% | PVP  7,85€
TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ, TOURIGA FRANCA
ANTÓNIO EMÍLIO ROCHA, HOS
15,5

Um tinto para se beber em novo, pronto, polido e descomplicado. Harmonioso e bem feito. Resulta de um blend de castas típicas durienses, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional que nascem em vinhedos de solos xistosos a 550 metros de altitude nos arredores de São João da Pesqueira.
Cor vermelho intenso, com boa concentração, aspecto limpo e jovem. No nariz dominam as notas de frutas vermelhas e alguma preta silvestre, com alguma nota compotada, bem ladeado por floral harmonioso e notas de estagio em barrica praticamente incorporadas.

Na boca mostra bom volume e untuosidade, tanino polido, com alguma cremosidade, continuando a mostrar uma fruta em boa forma, juntando-lhe boa acidez, alguma doçura do conjunto e com término final de longa duração.

Chandon Espumante Bruto Rosé

CHANDON ESPUMANTE BRUTO ROSÉ | SERRA GAÚCHA (BRASIL) | 12% | PVP  20€ - R$88
RIESLING ITÁLICO, PINOT NOIR, CHARDONNAY 
MOET HENNESSY DO BRASIL - VINHOS E DESTILADOS, LTDA
16,5

Em 1973, a Moët & Chandon decide apostar no potencial vitivinícola brasileiro e inaugura a Chandon em Garibaldi, no Rio Grande do Sul, região de Serra Gaúcha. Desde então, verificou-se um crescimento e consolidação da marca e da qualidade e, atualmente, é líder absoluta no segmento de vinhos espumantes naturais de luxo.
Cor rosa salmão intenso, com bolha muito fina e e de cordão persistente. No nariz apresenta um bouquet aromático onde reinam as notas de fruta vermelha, morango, framboesa, alguma cereja, alguma especiaria, funcho seco, ligeira sensação adocicada. Boca com espuma leve, cremosa e suave, mais seco do que aparentava pelo aroma, muito equilibrado, fruta com muita elegância e com final de boca longo.
À mesa serviu com mestria como companhia a diversas entradas à base de mariscos.

Quinta dos Carvalhais Colheita Seleccionada 2005 Branco

QUINTA DOS CARVALHAIS COLHEITA SELECCIONADA 2005 BRANCO | DÃO | 13,5% | PVP  7€
ENCRUZADO, VERDELHO
SOGRAPE VINHOS, SA
16

Sabe bem recuar uns anos no tempo. Este é um branco que ficou na garrafeira esquecido de propósito. Adoro bebe-los com mais uns anos de garrafa, com esta evolução, no ponto, são apaixonantes, muito versáteis à mesa e excelentes para uma boa conversa. Assim foi este.
Cor amarelo com nuances douradas intensas, aberto e limpo. No nariz revela ainda aromas a fruta tropical madura, alguma manga, fruta citrina, casca de laranja, fruto seco, alguma cera de abelha, intenso e fresco. Boca com largura, volume, com excelente vivacidade, cremosidade e uma acidez acutilante a dar pontapés nisso tudo, fruta de polpa amarela madura, alguma toranja, envolvente, com final de boca longo, fresco.  Que bela evolução.

Duorum 2017 Tinto

DUORUM 2017 TINTO | DOURO | 14% | PVP 12,49€
TOURIGA FRANCA, TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ
DUORUM VINHOS, SA
17

Conta já com 10 anos a primeira marca lançada por João Portugal Ramos em conjunto com José Maria Soares Franco. O Duorum foi o primeiro néctar a sair da Quinta de Castelo Melhor, em pleno Douro Superior, e continua a ser daqueles cuja qualidade, colheita após colheita, está assegurada.
Cor vermelho intenso, concentrado, fechado, violetas escuros, definidos, de aspecto limpo. No nariz revela boa fruta preta madura, silvestre e de árvore, amora, ameixa, cereja, bem ladeada por perfumados e elegantes florais, tostados bem incorporados, alguma especiaria, balsâmico envolvente. Na boca mostra bom volume e estrutura, com tanino polido, elegante acompanho por acidez equilibrada, fruta bonita, madura e fresca, conjunto harmonioso e bem desenhado, com final de boca longo e elegante.
Fez companhia ao ensopado de javali numa destas noites mais frias. Perfeito.

Quinta do Ortigão Arinto Bical 2016 Branco

QUINTA DO ORTIGÃO ARINTO BICAL  2016 BRANCO | BAIRRADA | 13% | PVP  7,25€
ARINTO, BICAL
QUINTA DO ORTIGÃO SOC. AGRO-TURÍSTICA, LDA
16

A casta Arinto e a Bical juntam-se aqui para dar corpo a um vinho que se comportou de forma belíssima com o cachaço de bacalhau assado na brasa, muito azeite, alho, cebolinho e salsa. A sua acidez da fruta com a gordura do prato.

Cor citrina, ligeiras nuances esverdeadas, aberto, aspecto jovem e límpido. No nariz predominam as notas de fruta exótica, fruta citrina e de polpa amarela madura, com muita frescura e nítida, perfumado floral alinhado, em harmonia, elegante, fresco. Na boca, em conjunto com algum volume e cremosidade, uma acidez no ponto, crocante, com a fruta sem se esconder, envolvente e equilibrado. Final de boca longo e elegante.

Quinta do Lagar Novo 2017 Branco

QUINTA DO LAGAR NOVO 2017 BRANCO | LISBOA | 13,5% | PVP  7,45€
ARINTO, CHARDONNAY, VIOGNIER, MARSANNE
QUINTA DO LAGAR NOVO LUÍS ELIAS DE CARVALHO
16

A Quinta do Lagar Novo está situada a apenas 35km de Lisboa, em Alenquer e foi adquirida pela Família Elias Gonçalves de Carvalho, nos anos 40. O nome Lagar Novo surge em 1742, altura em que foram construídos dois lagares de vara e fuso.
Cor amarelo citrino, intenso, esverdeados leves, aspecto jovem e límpido. No nariz mostra um conjunto com notas de fruta amarela madura, pêssego maduro, alguma chá de limão com mel, pitada salina, perfil refrescante. Boca com bom volume e untuosidade, acidez aguerrida, fruta amarela sumarenta em bom plano, conjunto harmonioso e final de boca longo.
Perfeito na ligação com os pratos de marisco, mesmo aqueles preparados para ter mais complexidade. Com toda a certeza que também será boa companhia para uma refeição de sushi e pratos de peixe variados. 

Hotel PortoBay Flores | O Mais Recente Cantinho No Centro Histórico do Porto

No centro histórico do Porto, na Rua das Flores, mesmo junto à Igreja da Misericórdia, nasceu o mais recente cantinho da cadeia de hotéis Portobay. À distância de um agradável passeio a pé das principais atrações turísticas da cidade, este hotel apresenta-se como uma fusão entre o Clássico e o Contemporâneo, sustentada pela convivência de dois edifícios: um palacete do século XVI e uma ala nova, construída de raiz.

Adoramos conhecer este tipo de hotel implementado em antigas construções, sempre carregados de história, de alma, de recantos especiais e decoração de época nos espaços comuns. Quando bem aproveitado é motivo para perdermos uns minutos ou mais em excursões muito pessoais pelo espaços do mesmo. Este é mesmo o caso.

Ficámos num dos quartos do último piso da parte nova, com uma vista deslumbrante sobre a cidade do Porto, com o barulho metropolitano ao fundo, o som do bater dos sinos da Igreja da Misericórdia e de outras por ali bem perto, numa curiosa mistura com o sons excitado das gaivotas. Tudo parece pequeno, tudo parece perto, apetece ficar por ali no terraço, só para nós.

O quarto, um Superior Top Floor, é espaçoso, confortável e sofisticado. Estamos cá dentro e esquecemos por completo o buliço da cidade. Temos de ir conhecer o resto, mas também nos apetece fazer por aqui uma paragem mais demorada. No entanto, a curiosidade faz com que nos preparemos rapidamente para ir conhecer o SPA e a piscina interior aquecida.

Espaço sossegado, embora pequeno percebemos que há lugar. Alguma sorte e piscina interior só para nós. É pequena, mas glamurosa, com um janelão para a rua e ideal para relaxar. O SPA oferece ainda a possibilidade de experiências personalizadas e outras mais comuns. O normal nesta categoria de hotel. Estão ainda disponíveis a já corriqueira sauna e banhos a vapor. Quem não gosta?

Depois aqueles pequenos-grandes pormenores que fazem a diferença. Pequenos recantos.  Salas de leitura e de Jazz, que embora pareçam pouco utilizadas têm toda a magia. Alguns espaços deixados do antigo palacete e um charmoso pátio interior, com jardim que transmite um ambiente calmo e sereno, uma autêntica zona de lounge de atmosfera aconchegante. Pena ter começado a chover. No tempo mais quente deve ser o spot de eleição.

Junto ao lobby, do lado direito quando se entra, espaço para o Bar dos Maias. Fomos convidados para um welcome drink e ficámos apaixonados pelo espaço e podemos voltar sem estarmos hospedados no hotel. Toda a envolvência é muito bem conseguida e a oferta vai desde opções de bebidas e refeições ligeiras para qualquer momento do dia., com esplanada e acesso pela Rua das Flores, informal e elegante ao mesmo tempo, sem dúvida ideal para acompanhar numa agradável conversa.

Mesmo a terminar, deixo uma dica importante para quem viaja de automóvel. A Rua das Flores é de acesso pedonal e apenas viaturas autorizadas podem seguir até à entrada do Hotel. Apesar de ser a parte mais chata pois o estacionamento com o qual o Hotel tem acordo não fica propriamente ali ao lado, pode pedir ao staff para carregar e descarregar toda a bagagem sem qualquer custo adicional.
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HOTEL PORTOBAY FLORES

Rua das Flores 27, 4050-416 PORTO
+351 220 047 000
flores@portobay.pt
https://www.portobay.com/

Adegamãe Viosinho 2018 Branco

ADEGAMÃE VIOSINHO 2018 BRANCO | LISBOA | 12,5% | PVP  8,45€
VIOSINHO
ADEGAMÃE - SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
17

Nascido na região de Lisboa, em solos onde predomina o calcário, este Viosinho revela ser um vinho branco do caraças. Grande elegância, com a fruta citrina num registo fresco, pleno de aroma e sabor e uma relação preço-qualidade de excelência. 
Cor amarelo citrino, ligeiros esverdeados, aspecto limpo e jovem. Aromas a fruta citrina, limonado, muito salino, pedra lascada, mineral, conjunto harmonioso e elegante. Boca com acidez aculiante, muito limão, lima, a secar o palato, mas com uma gordurinha envolvente que nos puxa, que se gosta, que sabe bem, fruta fresca e sumarenta, com tensão e final de boa longo.
Peixe grelhado, marisco e sushi, mas também pratos com mais complexidade como peixes assados no forno ou pratos de carne com mais gelatina.  

Anselmo Mendes Beira Interior 2014 Branco

ANSELMO MENDES BEIRA INTERIOR 2014 BRANCO | BEIRA INTERIOR | 12,5% | PVP  16€
SÍRIA
ANSELMO MENDES VINHOS, LDA
17,5

A mão de Anselmo Mendes estendeu-se até à região da Beira Interior para dar nascimento a um branco proveniente de vinhas velhas da casta branca tão típica da região, a Síria, com estágio e fermentação em barricas usadas de carvalho francês.
Cor amarelo citrino, intenso, de tonalidade esverdeada, aspecto jovem e limpo. No nariz aroma elegante, fruta citrina, tangerina, clementina, mais contido de inicio, carga salina, pedregosa, alguma cera, pinhão seco, delicado. Na boca um branco com largura, bom volume e cremosidade, aliado a uma acidez acutilante, citrina, fruta amarela sumarenta, com a passagem na barrica completamente incorporada, cresce no copo, na garrafa aberta, termina longo e de certa forma guloso.
Terminei a garrafa sem a companhia de nada para mordiscar. Ainda pensei juntar-lhe um queijinho, mas depois... que sa lixe, estava a saber-me tão bem assim.

Soalheiro Espumante Bruto Rosé

SOALHEIRO ESPUMANTE BRUTO ROS | MINHO | 12,5% | PVP  12,90€
ALVARINHO,TOURIGA NACIONAL, PINOT NOIR
VINUSOALLEIRUS, LDA
16

Um dos espumantes eleitos para os momentos mais festivos do mês de dezembro. Um espumante rosé feito a partir de uvas produzidas no concelho de Melgaço que mostra muita elegância e leveza, com acidez no ponto para fazer companhia a um inicio de refeição, ainda meio na conversa, com entradas de alguma complexidade e gordura.
Cor rosa salmonado, aberto, bolha de aspecto fino e de cordão persistente. No nariz revela notas de fruta vermelha, morangos, framboesa e groselha, num registo elegante e fino, toque de pedra lascada, fresco. Na boca inunda o palato com espuma leve, elegância, com acidez vivaz, mostrando a fruta num registo de equilíbrio com um travo mais adocicado que parece querer aparecer e finalizando longo.

Arca Nova Primoris Vinhão 2019 Tinto

ARCA NOVA PRIMORIS VINHÃO 2019 TINTO | VINHOS VERDES | 11,5% | PVP  5,90€
VINHÃO
QUINTA DAS ARCAS SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA
15,5

Começar o ano com um vinho muito interessante e que tem todo o seu valor quando servido à mesa com comida. O vinho verde tinto, devido às suas características particulares, deve ser sempre servido durante uma refeição. Deverá acompanhar pratos de carnes vermelhas, enchidos e pratos típicos da gastronomia Portuguesa como o Sarrabulho, a Lampreia, a Cabidela ou o belo do Cozido.
Cor vermelho intenso, concentrado, a deixar a sua cor no copo, a pedir pela malga branca, bonita tonalidade violeta. Aromas frutados, muita fruta vermelha e preta bem madura, amora silvestre, fruta de baga, algum morango e framboesa, perfil fresco. Denso e estruturado de boca, com grande acidez, seco, texturado, com a fruta a continuar ao de cima, muito fresca e com  término de boca longo.
Vindima a 20 de setembro de 2019, engarrafado a 4 de novembro de 2019, bebido a 1 de janeiro de 2020. Dizia no rótulo "O primeiro vinho do Ano".